Propósito #3: Comparar versões

Eita que essa postagem tá na pendura faz um século. Lá em agosto do ano passado, eu comecei a postar sobre testar com propósito. Até agora escrevi sobre dois deles: Duração e Quantidade de Jogadores. Isto é, você testar especificamente para verificar a duração (e tentar ajustá-la) e testar com quantidades específicas de jogadores para ver se o jogo roda legal com todas as possibilidades que você gostaria. Hoje, retornei com outro propósito.

Propósito #1: Quantidade de Jogadores

Aos pouquinhos tenho retomado os Playtests e atividades de Game Design de modo geral. Comprei até um caderno para anotar tudinho e manter um registro da progressão que ocorre em cada jogo. Então, tendo em vista essa empolgação, resolvi meio que ressuscitar a coluna Testando Jogando. De vez em quando há uma ou outra postagem por aqui, mas é meio solto. Dessa vez quero tentar fazer uma série.

Ordena pra mim?

Uma das teclas que costumo bater sobre o balanceamento é que se trata de uma ilusão criada pelo Game Designer para manter os jogadores engajados em uma experiência que acreditam ser justa. Isso indica que o balanceamento não é necessariamente real e, em alguns casos, existe até um desbalanceamento proposital para que toda a experiência funcione como esperado. Entretanto, como estabelecer essa ilusão?

Grupo de Playtest da Dijon Jogos

Com minha mudança, estou tendo muita dificuldade com Playtest e isso termina minando a empolgação e destruindo qualquer rotina de desenvolvimento. Então, resolvi encontrar um convidado para escrever um material não só para vocês, mas para mim também! Hoje, Diego de Moraes abre as cortinas de como funciona os seus grupos de Playtests. Diego é o coronel da Editora Dijon Jogos e também Game Designer, essa combinação rendeu o lançamento do jogo Os Incríveis Parques de Miss Liz. Provavelmente a postagem de hoje servirá de inspiração para alguns ou simplesmente desperte o interesse de outros, mas é de fato um projeto invejável e que poderia ser aplicado por mais pessoas. Vai que é tua, Diego.

Participo ou não dos testes?

Mais uma pergunta na coluna Testando Jogando, terceira do bolo (veja a segunda aqui). Não sei se acontece ou aconteceu com vocês, mas depois de um tempo criando jogos eu comecei a me indagar sobre minha presença nas mesas de Playtest. Até hoje é um assunto que estou aberto à discussão, mas tenho uma determinada posição que irei expor como resposta para o questionamento de hoje. Na verdade, já vou deixar a resposta agora: depende.

Quais dados anotar durante um Playtest?

Depois da postagem dupla (Parte 1 e Parte 2) respondendo quantas vezes testar. Chegamos a mais uma pergunta na coluna Testando Jogando. Durante uma postagem sobre Formulários de Feedback, eu mostrei uma tabela, preenchida com os pontos obtidos em diversos aspectos de um jogo. Essa tabela me ajudou bastante, até mesmo no Blind Playtest, para detectar falha de compreensão nas regras. A questão é que essa tabela contém dados importantes. É sobre esses dados (e mais alguns outros) que se trata a pergunta de hoje.

Seja um bom Playtester

A postagem de hoje não é muito uma dica para Game Designers. Entretanto, todos nós sabemos o quanto de tempo passamos testando jogos dos colegas. Portanto, é imperativo, que a gente não saiba apenas como receber Feedback, mas também saiba como dar. Então, ajude a você próprio e faça essa postagem chegar nos seus grupos de Playtest, pois você será diretamente beneficiado pelas dicas apresentadas aqui para essas pessoas.

Quantas vezes devo testar? Parte 1

Chegou o momento de polêmica. Tirem as crianças da sala. Tentarei responder à diversas perguntas relacionadas ao Playtest. Inclusive, se tiver alguma pergunta coloque nos comentários. Começaremos com um questionamento bastante popular: Quantas vezes devo testar o meu jogo para que ele esteja pronto?

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