Desafio 100N (2023) Novembro

Penúltimo mês do ano, recorde batido. Agora, só os amistosos dos amistosos.

122. O Mago Louco (2013)
Jogado uma vez com 4 jogadores.
O título é muito maior do que esse que eu botei, mas acho muito feio esses nomes gigantes. Temos aqui um board game da franquia do Dungeons & Dragons, sim, o famoso RPG. Eu já joguei as versões baseadas no D&D 4ª edição, mas esse é baseado na 5ª edição. Bom, sobre o jogo: típico Dungeon Crawler que eu não vejo graça. The End. Sobe os créditos. Brincadeira… Mas é basicamente isso mesmo, não é um jogo ruim ou mal feito, é simplesmente um estilo que não vejo graça tem muito tempo. Os vários anos jogando RPG me fizeram perder o tesão por jogos que tentem simular um RPG mas apenas a parte do combate tático. Nunca vi muita graça em contar quadradinho, não é agora que vou ver. Em todo caso, pareceu uma evolução do jogo anterior, tendo mais aventuras e mais níveis para evoluir, além de escolhas de habilidades. Se você gosta do gênero, provavelmente vai curtir esse também. Para mim é só mais do mesmo.
123. GAP (2023)
Jogado uma vez com 4 jogadores.
Pessoal fica criando uns carteado que se assemelha muito ao baralho usual, isto é, naipes e valores. Só que aí botam um naipe a mais ou aumentam a quantidade de valores. Motivo? Evitar que o pessoal jogue o jogo com um baralho normal. GAP faz isso, só que usa o mesmo conjunto de cartas que Battle Line, que eu tenho. Então, testei o jogo sem adquiri-lo e devo dizer que é bem legalzinho. Me lembrou um Parade mas com menos AP. No jogo, você joga uma carta todo turno para adquirir cartas da mesa seguindo as condições. Ao adquirir cartas você observa seus valores, mas para a contagem de pontos o valor é irrelevante, o que importa é quantidades por cor. Seu objetivo é juntar grupos grandes e iguais, mas também ter grupos pequenos e diferentes. Não vou entrar em muitos detalhes, mas não é complicado não. Eu gostei, mas o jogo tem um elemento primordial que me incomoda. Basicamente, uma partida de GAP é uma série de mini partidas (e eu já reclamei sobre isso aqui) até algum jogador alcançar uma certa pontuação. Acho isso muito ruim, quando me deparo com jogos assim eu jogo apenas uma dessas mini partidas e chamo de partida. Problema é que com GAP, as pontuações são bem próximas, vejo que é bem possível ficar dando vários empates. O que também é chato. Resumindo: muito provavelmente não vou ficar retornando ao jogo. Apesar dos pesares, se você também tiver um jogo que possa simular o GAP (Parade ou Battle Line servem para isso), acho que vale a pena conhecer sim.
124. Comic Hunters (2020)
Jogado uma vez com 3 jogadores.
Finalmente, mais um jogo nacional conhecido nesse ano. Comic Hunters é um jogo de colecionar revista em quadrinhos com vários mini jogos ocorrendo durante a partida. Esses mini jogos sempre tem como objetivo juntar mais quadrinhos para sua coleção, que é como você ganha pontos no jogo ao final da partida. O tema é legal e as mecânicas são boas (a maioria delas ao menos). Apesar de não ter gostado de alguns dos mini jogos, eu acho que o jogo funciona bem e ele é maior do que suas partes individualmente. Isto é, o jogo mistura umas mecânicas que apesar de não terem nada demais, fazem com que o todo funcione. Foi uma boa sacada, eu jogaria novamente.

Mês devagar, mas para que pressa se já alcancei o final da maratona? Ho ho ho.

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