Para você que chegou agora e não sabe do que se trata… Eu me desafiei a conhecer 100 novos jogos em 2017. Essa é a segunda postagem sobre o assunto, se quiser você poderá ver os jogos que conheci em Janeiro. Sem mais delongas, vamos para a listagem desse mês.
Lição #7: Comece pequeno
Uma situação bastante comum de quem começa a criar um jogo é tentar criar o jogo do sonhos. Com um tema bem massa, com mecânicas sensacionais, com algo bem temático e grande. Muitas peças, muitas estratégias, muito tudo. Vamos com calma…
Lição #6: Pesquise jogos similares ao seu
Passado o Rogue’s Quest, estamos agora na minha segunda tentativa de criação: C3X. Com ele, apliquei alguns dos aprendizados e errei mais algumas vezes, aprendendo mais. Inicialmente, C3X foi inspirado em RoboRally. Escolhi esse caminho pensando na Lição #3, para evitar o maior motivo do abandono de Rogue’s Quest.
Lição #5: Tente outra vez
Pelo título, parece que essa será essa uma postagem motivadora. Acho que depois das Lições #1, #2, #3 e #4, ficou claro que Rogue’s Quest foi interrompido por tempo indeterminado. Juntou as dificuldades, falta de empolgação e afazeres da vida. Foi assim que não terminei meu primeiro jogo de tabuleiro. Pois bem, decidi dar um tempo nesse negócio de game design.
Lição #4: Não divulgue cedo demais
Pessoal sempre tem a dúvida se devem mostrar seus jogos para outras pessoas, fora do seu círculo de confiança. Afinal, podemos ter nossa ideia roubada. Não é sobre isso que se trata essa postagem, mas dedicarei esse começo para tal. Se seu medo é ser copiado você precisa mostrar para o máximo de pessoas possíveis em vez de esconder seu jogo. Nunca tive o azar de ter meu jogo roubado, então dificilmente teremos alguma postagem sobre o assunto… A não ser que eu dê esse azar agora. Em todo caso, aproveito dessa postagem para avisá-lo: me desculpe, mas seu jogo (os meus também) não é tão sensacional assim para ser copiado.
Lição #3: Crie jogos que jogaria bastante
Sejamos honestos, quando você conhece os jogos de tabuleiro modernos tudo são flores. Todos os jogos são sensacionais e interessantes. Bom, ao menos foi assim comigo. Eu conhecia exatamente nove jogos quando comecei a criação de Rogue’s Quest e todos eles eram legais. Até o momento que deixaram de ser…
Lição #2: Evite simulações
Continuamos hoje com mais uma lição aprendida com Rogue’s Quest. Caso não tenha lido a postagem anterior (Lição #1), recomendo a leitura para entender o contexto da situação.
Desafio 100N (2017) Janeiro
Pessoal da comunidade de board game tem realizado alguns desafios anuais. Alguns conhecidos são 100×1 (jogar 100 jogos diferentes), 10×10 (jogar 10 jogos diferentes 10 vezes cada). Mas não só de jogatina vive o board gamer. Também existem desafios para controlar o tamanho da coleção (não ultrapassar uma quantidade específica ou não comprar jogos novos durante um ano). Outros desafios são mais extremos e o jogador deverá vender (ou até doar) todos os jogos da sua coleção que não jogar pelo menos uma vez naquele ano.
Lição #1: Jogue muitos jogos diferentes
Tudo começou em 2011, quando eu estava bastante empolgado com a descoberta dos jogos de tabuleiro. A escassez de jogos era demais, para minha sorte encontrei os Print & Plays, jogos disponibilizados de graça para imprimir e jogar. Depois de jogar Zombie in my Pocket eu pensei: “Nossa, seria massa eu criar um jogo meu nesse estilo solo, fica até fácil de ir testando”. E foi assim que nasceu (mais ou menos) o Rogue’s Quest.
Introdução
Bem-vindos ao PinheiroBG!
Eu me chamo Roberto Pinheiro (daí o nome do blog) e não gastarei muito do seu tempo falando de mim nessa postagem (se quiser saber mais, clique aqui). Nessa postagem quero explicar do que se trata esse blog.