Top 5 do Bruno Cathala

Passado o prolífico e respeitável Reiner Knizia. O constante e admirável Stefan Feld. Chegamos ao primeiro Top 5 da tristeza. Afinal, estou seguindo a ordem dos Game Designers de acordo com quantos jogos eu conheço. Pois bem, chegamos em Bruno Cathala com 12 jogos já jogados. Eu falei que será um Top 5 da tristeza, pois nem de longe o Cathala é um dos meus autores prediletos… Tenho meus motivos, vamos conversar sobre isso.

Eu já reclamei do Bruno Cathala em diversos momentos aqui no blog. Minhas reclamações são por discordar das dinâmicas que ele insere nos jogos de sua autoria. Entretanto, é inegável que o cara é inteligente. Na verdade, acho que ele é um dos mais inteligentes no ramo. Sério. O cara é tão inteligente, mas tão inteligente que consegue enrolar o mundo quase todo. Ok, desculpe-me se você é fã do Bruno Cathala, mas eu acho o processo de Game Design dele muito capcioso. Talvez capcioso não seja a melhor palavra para descrever, mas soou adequado. Vai ver perdi meus únicos 10 leitores, mas mantenho minha opinião com relação a esse assunto. Vou tentar expor meu raciocínio de como são os jogos do Bruno Cathala. Talvez com a explicação você fique com menos raiva de mim. Na realidade são dois pontos distintos.

O primeiro é que seus jogos possuem uma forte ligação com a interação. Isso, para mim, é um ponto extremamente positivo. Apesar de curtir alguns multiplayer solitaire, eu prefiro jogos com interação. A questão é que os jogos do Cathala possuem um enfoque grande demais na interação. Existe isso? Existe sim… Sabe quando o jogo tem tanta interação que você não faz uma determinada ação, pois vai “setupar” (preparar a jogada) para o próximo jogador? Isso é terrível em um jogo que não seja 1×1 e existe em alguns dos jogos do Cathala. O que acontece em um jogo assim? O jogador à direita do jogador mais fraco, vence a partida. Não vence por mérito próprio, mas por demérito do oponente. Então você diz: “mas isso é culpa da mesa”. Na boa? Se você cria um jogo que requer (para funcionar bem) que a mesa toda tenha o mesmo nível, você está cometendo um desserviço ao hobby. Sério. Você está alimentando que as pessoas joguem com seu mesmo grupinho e sem expandir os horizontes. Afinal, aquele novato vai estragar a experiência.

Outro ponto eu já bati aqui no blog trocentas vezes. É o tal do Lazy Design. Nos jogos do Cathala, ele utiliza-se da interação do jogo para balancear o jogo. Deste modo, ele tira o corpo fora da responsabilidade de criar alguma dinâmica justa e balanceada para o jogo. O que quero dizer com isso? Leilões para determinar fatores de extrema importância em um jogo me transmitem a sensação de Lazy Design, pois parece que não conseguiu achar uma boa maneira de deixar justo. Então, jogou a responsabilidade de balanceamento do jogo nos jogadores. Um jogo como Five Tribes, possibilita que uma ação dê 30 pontos, enquanto que outra dê 2 pontos. Isso é balanceado? Não acho que seja. Sendo que o jogo transmite a sensação de balanceado por conta do trabalho que os jogadores realizam para balancear ele durante uma partida. Essa é uma das principais razões de eu não ser fã de Leilão. Sempre me parecem uma super-simplificação para resolver problemas muito mais complexos.

Não sei se me fiz entender, vou encerrar a choradeira por aqui e partir para o Top 5.

#5. Mr. Jack in New York (2009)
Esse jogo faz parte de uma série extensa. São quatro jogos que utilizam o mesmo sistema de ação: são quatro ações para escolher, o primeiro jogador escolhe uma das ações, depois o segundo escolhe duas e o primeiro joga novamente com a ação que sobrou. Aqui está a estratégia de auto-balanceamento do jogo por meio dos jogadores. A melhor ideia do jogo não está nessa ideia manjada de escolha de ações, mas sim de você reduzir o número de suspeitos até que seja capaz de encontrar o Mr. Jack de fato. Essa mesma dinâmica também é repetida em todos os jogos da série. Então, para quem reclamava da falta de inspiração do Feld, temos aqui um concorrente. Nem parece que estou falando de um Top 5, né? Mas o jogo tem suas qualidades sim. A assimetria é relativamente justa, apesar de eu achar mais difícil jogar como o Mr. Jack do que com o detetive. Esse tipo de jogo assim é bom para quem curte um desafio, pois sempre pode optar pelo lado mais complicado de vencer. Os personagens com habilidades diferentes dão um saborzinho ao jogo também. Uma informação importante: nenhum jogo da série é dedução realmente, é mais algo de eliminação de possibilidades. Obviamente, existe um pouco de dedução, pois é possível você “chutar” Mr. Jack antes de eliminar todos os suspeitos. Isso pode até ser um pouco problemático, pois o detetive pode ganhar pelo mero acaso.
#4. Five Tribes (2014)
Bruno Cathala tinha um projeto com Mancala antes de lançar o Five Tribes, sendo que as ideias eram muito similares ao Trajan (jogo do Stefan Feld) e por isso ele ainda não havia lançado. Com o tempo ele foi modificando a ideia e chegou no Five Tribes. Devo dizer que prefiro o Five Tribes ao Trajan. Pode até parecer um absurdo dizer isso, mas apesar de ser fã do Feld, não gostei do Trajan. Five Tribes é um jogo que tem a cara do Cathala (leilão para definir ordem do turno, forte dependência na interação dos jogadores), mas tem um aspecto que gosto: várias maneiras de pontuar. A ideia da Mancala no jogo também é interessante e traz um aspecto puzzle para o jogo. Os vícios de design do Cathala me incomodam um pouco, mas o maior problema do jogo é a extrema importância nas decisões táticas. Isso aumenta demais a possibilidade de Analysis Paralysis e também aumenta demais a importância de um ou outro turno. Eu não sou particularmente fã de jogos táticos, então apesar de gostar de alguns conceitos do Five Tribes, o jogo não desce tão legal.
#3. 7 Wonders Duel (2015)
Eu devo admitir que Bruno Cathala sabe criar jogos para 2 jogadores. Acredito que grande parte dos vícios de design dele são mitigados em jogos 1×1. Na realidade, a alta dependência da interação é um dos pontos fortes de suas criações para 2 jogadores. Afinal, se temos apenas um oponente, esse tipo de dependência não vai afetar negativamente o jogo. 7 Wonders Duel é, de longe, muito melhor que o 7 Wonders original. O jogo é mais inteligente, o Draft aberto é interessante e as possibilidades táticas lhe botam para pensar. Entretanto, estamos diante novamente de um jogo tático. É possível seguir uma estratégia? É, mas não é possível seguir com sucesso. Vai depender de uma série de fatores, especialmente sorte na ordem das cartas à cada Era. As três maneiras de obter vitória são bem elaboradas e dão uma pressão bacana no andamento do jogo, mas também me pareceu aspectos que são alcançados apenas à mercê da sorte. Claro que apenas a sorte não lhe fará vencer este jogo, mas é um aspecto bem destacado para você adquirir a vitória pelo caminho militar ou cultural.
#2. Abyss (2014)
Eu tenho a impressão que é um dos jogos mais criticados do autor. Até hoje não entendi bem a razão, mas acredito que seja muito mais por conta da Editora ter super-produzido este Card Game em um Board Game gigante do que culpa do design do jogo em si. Essa super-produção deixa uma expectativa diferente da experiência proporcionada pelo jogo, gerando frustração. Como minha expectativa estava lá embaixo por ser um jogo do Cathala, eu não tive esse problema. Até afirmei ser o melhor jogo do autor na época, mas agora que refleti em um Top 5 ele não chegou lá. Abyss é basicamente um jogo de Push your Luck que mitiga um pouco a sorte com uma dinâmica que a priori achei que seria chata, mas que funcionou bem. A dinâmica é de interrupção do jogador atual pelos oponentes para adquirir algo que ele puxou durante sua vez. Pode soar esquisito e até fiddly, mas isso proporciona partidas que os jogadores estarão engajados no turno alheio. Provavelmente não é o tipo de jogo que vai agradar todo mundo, mas agradou a mim.
#1. Mr. Jack Pocket (2010)
Talvez seja uma questão nostálgica este jogo ser meu Top 1. Muito tempo atrás eu tive esse jogo e joguei ele mais de 20 vezes. Eventualmente enjoei, vendi e nunca mais o vi. Entretanto, Mr. Jack Pocket sempre ficou comigo, na lembrança. Este jogo é uma versão mais abstrata do original, isso sempre me alegra um pouco. Isso rendeu alguns pontos positivos: tem um andamento mais elegante e simples, tem uma caixa bem portátil e sua duração é bem mais condizente com a proposta do jogo. Talvez você ache estranho um jogo que eu enjoei ser o Top 1 de algo, mas é que eu tenho essa facilidade mesmo de cansar de alguns jogos. O principal motivo de ter cansado de Mr. Jack Pocket é porque ele é um jogo que, literalmente, cansa sua mente. Se você for o Mr. Jack, você vai precisar pensar demais em várias possibilidades para tentar vencer. Como o jogo é assimétrico, o detetive (assim como o original) é mais fácil de vencer e até possui uma necessidade de raciocínio inferior ao Mr. Jack. Eventualmente, eu cansei do jogo, pois o desafio mental era muito grande e cansava. Se você não conhece ainda esse jogo, recomendo dar uma olhada. Acredito que irá agradar.

Eu diria que é uma lista pouco usual de jogos do Cathala. Cadê Cyclades? Shadows over Camelot? Yamataï? Joguei todos eles. Inclusive, Shadows over Camelot foi um dos meus primeiros jogos de tabuleiro que comprei. Nenhum desceu legal. Cyclades por conta do Leilão e vitória na surpresa. Shadows over Camelot pela baixíssima rejogabilidade. Yamataï por ser um Five Tribes sem uma mecânica boa por trás.

Tem alguns jogos famosos que não conheço do autor, como Kingdomino, Mission Red Planet e Kanagawa. Acredito que Kingdomino me agradaria, pois gosto de abstratos. Fica aqui a expectativa para conhecer mais títulos do autor e, quem sabe, deixar esse Top 5 mais feliz.

Segue os jogos que conheço do Bruno Cathala até hoje (16/11/2018):

Encerrado o primeiro Top 5 da tristeza. Acho que ficou um climão, né? Bom, passaremos por esse processo algumas vezes, pois temos mais Game Designers que não sou tão fã assim. Então, aguenta comigo que a gente sofre junto. Valeu!

8 Comments

  1. Cássio Nandi Citadin
    17 de novembro de 2018

    Grande Roberto, muito boa essa sua saga sobre os desginers!

    Hoje vc soltou o verbo sobre o Cathala hehe
    Já acompanho suas críticas a ele faz algum tempo (acho que no seu desafio 100). Dele apenas joguei Abyss pois já tive na coleção. Outro dia estava escrevendo sobre e foi engraçado, pois no meio de tanto jogo bom (modéstia parte, minha coleção é pequena mas com bons titulos) ele foi esquecido num canto (mesmo!). Quando lembrei que tinha decidi vender. Pra mim ficou muito forte essa caracteristica de jogo de cartas superproduzido, o tempo de jogo sempre excedeu os 60 minutos por muito, e aquele “leilão” ali se tornava muito repetitivo. Desde então parei de olhar jogos do designer, mas por uma felicidade do destino dei de cara com um Kingdomino na casa de um amigo, e Roberto, que jogo bom! jogar em 10-15 minutos, extremamente elegante e tem um modo pra 2 jogadores que brilha mais ainda (até faz pensar se o jogo não foi projetado pra 2 desde o princípio).

    Sempre fui curioso pra ver esses Mr Jacks ai.

    Responder
    1. Roberto
      18 de novembro de 2018

      Valeu, Cássio!

      Talvez eu jogando Abyss várias vezes também canse… Realmente, não pensei tanto no fator replay dele.

      Pois é, minha esperança do Cathala é com o Kingdomino. Prevejo ele virando Top 1 quando eu conhecer.

      O maior problema do Mr. Jack é que é um jogo meio “escondido”, não é lá muito comum encontrá-lo em lojas/ludotecas mas se conseguir encontrar dá uma chance. Especialmente o Pocket, por ser mais rapidinho.

      Abraço e valeu pelo comentário. 😉

      Responder
  2. Fabio
    17 de fevereiro de 2020

    Essa foi a publicação que menos concordei com você rsrsrs
    Já falei que meu designer top 1 provavelmente seja o Stefan Feld, mas o Cathala certamente está no meu top 5 ou até top 3.
    Estou até fazendo coleção dos jogos do Cathala! “Mas como assim você está fazendo coleção do Cathala e não faz do Feld que é seu top 1?”
    Pois é, parece até viagem a minha, pois até arrisco a dizer que tem jogos dele que não curti muito e outros que não irei gostar ao jogar, mas uma coisa ninguém pode discordar: Cathala tem os jogos mais lindos já feitos. Diferente do Feld, os jogos do Cathala são verdadeiras obras de arte em formato de jogos rsrsrs e esse é o motivo pelo qual os coleciono 😉
    Vamos aos jogos…
    Five Tribes embora tenha um fator negativo que é o down time entre os jogadores, de resto ele brilha. Jogo lindo, gostoso de jogar, acredito ser meu top 1 desse designer e certamente está no meu top 10 de todos os jogos. Indico jogarem apenas com 2 jogadores para o jogo rodar filé.
    Yamatai acho que é o jogo que tem a arte mais linda que eu já vi em uma capa é o conteúdo interno não fica para trás. Ele tem algumas semelhanças com five tribes, mas nada ctrl c ctrl v. Joguinho muito bom tb.
    Kingdomino é um jogo muito simples, mas me surpreende em ver como que pessoas só querem jogos pesados aceitam tão bem esse jogo, para mim é só um joguinho bonitinho, ok, nada demais, apenas bom.
    Kana Gawa que jogo lindo! As cartas são obras de artes e o tabuleiro dá um tchan a mais no jogo.
    O jogo é muito bom, gostoso de jogar, rápido, mas não é muito simples de explicar, apesar de ser um jogo leve. Nada que os iniciantes não aprendam durante o jogo.
    7 wonders duel achei um ótimo, mas não acho tudo isso que dizem. Acredito que tenho que jogar mais ele, mas no momento, contrariando a maioria, eu prefiro o normal ao duel.
    Century foi um que me decepcionou 😪
    O jogo é bonito, para variar, com miniaturas de monstros bem bacana, já as de tropa deixa a desejar ( são bem simples). O jogo tem um ótimo leilão, um dos melhores que já vi, mas a parte de domínio de território, onde vc fica aguardando o pau quebrar deixa muito a desejar e quando vc menos espera… Acabou o jogo. Outro jogo que tenho que jogar mais, quem sabe não mudo de ideia.
    Jogos que tenho dele, mas ainda não viram mesa: abyss, esse não tenho nenhuma expectativa; queendomino, ele parece ser um kindomino melhorado; jamaica, tenho quase certeza que não irei gostar, mas a arte é muito bonita, talvez a mais linda do cathala referente a componentes internos; haru ichiban, esse estou com uma expectativa alta; shadow over camelot card game, como a outra versão é cara e essa tem modo solo, fiquei com ela, pode ser que venha a me agradar.
    Jogos que faltam na minha coleção 7 wonders duel, cyclades, scarabya (parece ser bem besta), pequeno príncipe (parece ser um tema infantil, mas um jogo bacana) e mr jack(que criei muitas expectativas devido aos seus comentários).
    Os outros jogos dl não devo correr atrás por conta de não existirem no Brasil, o shadow é o yamatai eu só peguei pq caíram no meu colo rs.

    Responder
    1. Roberto
      17 de fevereiro de 2020

      Opa Fabio,

      Apesar das discordâncias, acho que a leitura agradou. Feliz pelos seus comentários aqui.

      Aqui, mesmo caso do Feld, o jogo ser bonito ou feio não é mérito ou demérito do autor… Assim, pode até ter algum mérito. Por exemplo, o Cathala só vai em busca de Editoras que primem pelos componentes e arte, como Days of Wonder. Enquanto que o Feld, prefere ir atrás de parcerias antigas como a Alea. Que eu me lembre não tem nenhum jogo do Feld pela Days of Wonder, mas com certeza seria um bom combo. Especialmente agora, que ela já lançou uns jogos mais pesadinhos (vide Five Tribes e Yamatai, do próprio Cathala).

      Acho que os jogos serem bonitos ou feios pesam relativamente muito pra tu… Todos os jogos que tu comentou tu destacou a beleza. Talvez você esteja sendo ludibriado visualmente. hehehe Depois dessa lista eu joguei o Kingdomino (https://pinheirobg.com/index.php/2019/09/06/desafio-100n-2019-agosto/), Scarabya (https://pinheirobg.com/index.php/2019/05/31/desafio-100n-2019-maio-parte-1/). Nada de novo no fronte hehehehe (não gostei de nenhum dos dois).

      Esse Century nunca ouvi falar… Só conheço o Century: Spice Road e os seus derivados, mas eles são de outro Game Designer.

      Espero que goste do Mr Jack. E acho que como sua expectativa está baixa para o Abyss, talvez você goste. 😀

      Responder
      1. Fabio
        18 de fevereiro de 2020

        Na verdade, nem pesa tanto assim!
        Quando vou fazer meu ranking uso do seguinte critério para dar nota ao jogo:
        0 a 8,5 vontade de jogar;
        0 a 0,2 tema;
        0 a 0,3 arte do jogo;
        0 a 0,5 rejogabilidade;
        0 a 0,5 para retirar injustiças.
        A arte pesou mais na escolha de escolher um designer para colecionar.

        Nem vi que escrevi century rsrs na verdade é cyclades!

        Quando eu jogar te falo o que achei.
        Essa ano as minhas metas são comprar poucos jgs, tentar jogar tds os q tenho e rankear pelo menos a metade.

        Responder
        1. Roberto
          18 de fevereiro de 2020

          Eita, bastante peso em vontade de jogar hehehehe Metodologia complexa, trabalhão pra organizar, especialmente quando as notas forem mudando com o tempo. Para rankear eu vou muito de feeling, sem métrica.

          É, eu percebi que tu tem muitos jogos aguardando serem jogados. É melhor mesmo curtir eles antes de encher ainda mais a coleção.

          Ah, sim Cyclades… 😀

          Não sei se você tem o costume de repassar/revender jogos, mas é uma boa para dar uma refrescada (pegar mais capital para comprar outros e tals).

          Responder
        2. Vinícius Raio
          13 de julho de 2022

          com relação à nota, defini os seguintes critérios

          estrutura da nota:
          produção: 1 de 1
          satisfação: 2 de 2
          rejogabilidade e profundidade: 3 de 3
          tema: 1 de 1
          impl. mecanicas: 3 de 3

          criando um paralelo com a sua, “satisfação” seria esse critério “vontade de jogar”, mas considero a sensação após a partida.

          Responder
          1. Roberto
            14 de julho de 2022

            Várias metodologias complexas hehehehe Esse povo Game Designer… ;P

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