Chegadas e saídas #41

Como vocês já sabem, estou fazendo diferente nas postagens de chegadas e saídas. Então, vamos para mais uma listinha com atualizações.

Na postagem anterior foram apenas saídas. Com saídas, é possível eu dizer motivos bem claros para justificar a saída do jogo. Com entradas, nem tanto. Ao contrário da maioria das pessoas, eu sou explorador. Vou explicar. Estando no hobby desde 2010, sendo extremamente chato e sempre participando de Math Trades, eu sempre fui de pegar jogos obscuros ou desconhecidos. Tentando ver se algum deles satisfazia meus desejos mais profundos. Então, é bem comum eu ir atrás de um jogo de destreza sem sentido do que pegar o mais novo hype. As chances disso dá errado é grande. Em alguns outros casos, uma entrada simplesmente aconteceu na tentativa de me livrar de um jogo, aí troco em algum que nem tava tão interessado assim. Sendo assim, fica um pouco difícil justificar ou deixar uma chegada bem argumentada. Então, quando for uma saída, vocês verão os motivos da saída, qualidades e defeitos que eu atribuo ao jogo depois de algumas partidas. Quando for chegada, as mudanças serão poucas com relação a como era mas farei o máximo para expor mais conteúdo.

Onitama (2014)
Esse eu joguei apenas uma vez e achei mais ou menos. Já até comentei aqui no Desafio 100N. Peguei numa troca, basicamente troquei um jogo que achei pior que Onitama pelo Onitama. Em todo caso, eu vejo potencial no jogo. Como joguei apenas uma partida, não deu para ter plena convicção do quanto o jogo pode evoluir ou não. Recentemente tive uma experiência similar com Epigo. Eu já tinha jogado Epigo em aplicativo anos atrás, adquiri recentemente em uma Math Trade e quase que desisto dela após algumas partidas. Entretanto, o destino sorriu para mim e depois de umas 4 partidas, eu encontrei o “jogo” dentro de Epigo. E, melhor ainda, resolvi checar as variantes. O que foi bem bom. Só joguei uma até agora, mas já prefiro ela ao jogo original. Como Epigo possui 21 variantes (no livro de regras, ouvi falar que tem várias no site oficial deles), então ele pode dar muito pano para manga ainda. É, Cesar, infelizmente, não vou trocar Epigo contigo. Então, estou com essa mesma esperança com Onitama. O maior problema que tive com Onitama é que (aparentemente) beneficia o jogador defensivo. O que para mim é sempre chato, pois dá um sentimento de jogo travado. Mas apenas uma partida não dá para ter certeza de nada. Então, espero que as novas experiências com Onitama sejam promissoras.
Sonora (2020)
Esse peguei numa promoção. Eu gosto de jogos de destreza. Infelizmente, eles costumam não durar muito tempo, pois enjoam. Atualmente, consegui manter alguns que gosto, pois o fator diversão tem superado o enjoo. E também não tou jogando eles direto. Sonora é um jogo de destreza com um pouco mais de sustança. Tem mecânicas por trás e é como se a destreza fosse para inserir um elemento meio-aleatório e meio-habilidade no jogo. Como é um Roll & Write, isso meio que substitui a aleatoriedade total de rolar dados ou sacar cartas, por um elemento que pode ter algumas garantias, mas ainda assim é caótico e imprevisível. Curioso para ver essa combinação. Ainda não abri o jogo, mas achei ele muito leve. Aguardando uma caixa cheia de vento, pois ela é bem grandinha para o peso que tem.
Nidavellir (2020)
Mais um que peguei na promoção. Nidavellir é um jogo de Blind Bidding e eu acho essa mecânica interessante. Já tive Revolution!, o melhor jogo do católogo da Steve Jackson Games (Editora de Munchkin hehe). Eu ainda gosto do jogo, mas vendi na mudança e acho que fiz certo. Ele apesar de ir até 6 jogadores (com a expansão) ficava caótico demais com mais jogadores e eu não via sentido em jogá-lo com 3 ou 4 jogadores, pois existem jogos muito melhores para essa quantidade de jogadores. Nidavellir está ali na mesma situação, inclusive com o caos presente. Também achei a pontuação injusta ou, no mínimo, requer uma mesa que entenda o jogo para funcionar, pois não pode deixar os jogadores muito soltos. Então, é um jogo que requer marcação, o que me interessa, já que isso indica interação. Eu lembro que a partida que eu joguei a mesa estava cheia (5 jogadores), quero ver se com menos o caos diminui (provavelmente sim) e se o jogo rende uma experiência melhor após ser jogado mais vezes.
Cosmos (2021)
Não faço ideia de como é Cosmos, tenho a ligeira impressão que vi em algum canto sobre ter similaridades com Concordia. Posso estar louco ou imaginando coisas, mas tem algo assim na minha memória. Eu não gosto de Concordia, acho bem elegante mas tem uns negócios que me incomodaram: a pontuação apenas no final do jogo me incomoda, pois você joga meio que às cegas demais, já que a pontuação tá no baralho do jogador e não em algo especificamente aberto (é semi-aberto, mas é meio chato ficar contando/pensando nisso para saber se está indo bem ou mal) e achei a interação um pouco em falta. Não faço ideia se Cosmos tem esses elementos ou não, mas em todo caso, estou com a impressão de que não vou gostar. Deck Building? Oh no. Tema científico? Oh no. Já fui surpreendido antes (muitas vezes até). Então, talvez minha baixa expectativa favoreça a experiência. O pouco contato que tive com Diego me mostrou que ele tem uma boa noção de mecânicas e deve ter criado algo diferente e interessante. Vejamos se é o suficiente para me fisgar. Já adianto que abri a caixa e fiquei chateado com o manual não caber e já ter vindo meio dobrado. E aí, agora, talvez você pergunte: e se tu tá tão sem expectativa, por que pegou o jogo? Math Trade meu amigo, eu marco bastante coisa justamente para a coleção rodar. Às vezes dá certo, às vezes não, mas o que vale é participar da brincadeira e não deixar os jogos parados por tanto tempo.
Wrath of Dragons (2015)
Esse foi o que peguei na Math Trade que mais fiquei empolgado. É um jogo que cada jogador é um dragão e está aterrorizando o povo. Então, você vai comer umas ovelhas, capturar uns nobres e outras coisas legais. É um jogo que estava na Wishlist e Want to Play. Permite também jogar até 6 jogadores, raro em Euro Games. Que esse jogo sem dúvida é, apesar do tema. O único problema é que não troquei por jogo, troquei por dinheiro. Então, eu essencialmente comprei. O que é ruim, pois só amplia a coleção que já tá grande. Eu não lembro mais como é o jogo, pois fazem anos que vi sobre ele (acho que na época do lançamento mesmo). Então, mais detalhes no Desafio 100N, quando eu jogá-lo.

Acho que me darei por vencido e definir que minha coleção tem um teto de 60 jogos. Ou não, vai que se eu fizer isso ela vai ficar flutuando para 70. É, deixa, vamos manter o teto (mesmo que inalcançável) de 50. Atualmente, estou com 58 jogos.

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