Negócio saiu um pouco do controle, agora chegou o momento de tentar diminuir a coleção.
Decrypto (2018) Comprei na época que o jogo tinha um preço justo e demorei para testar. Até gostei do jogo, mas achei um pouco ruim de explicar. Depois de mais algumas partidas, passei a achar fácil de explicar (você só precisa jogar uma rodada para a coisa engatar) e passei a achar o jogo lento. Achei que era só um problema meu, mas muitas pessoas demoram para pensar nas dicas. Afinal, é complexo mesmo pensar numa informação que funcione pro seu time mas atrapalhe ao adversário. E essa é a graça do jogo: pensar nas dicas e adivinhar as coisas. Não tem como agilizar isso. O jogo vem com uma ampulheta, mas as dicas vão ficar meio bostas. Talvez tenha sido a interação do Game Designer isso, mas eu fui usar a ampulheta em Codenames e deu errado. Bom, ao menos para mim. Já que a graça de ambos os jogos é ser sagaz. Bom, novamente, ao menos para mim. Terminou que testei, depois de muito tempo, com uma turma de Recife e depois com uma turma em Juazeiro. Essas duas partidas selaram o destino do jogo para mim. Realmente, muito demorado para a proposta (e para a maneira que curto jogar jogos assim). Prefiro, de longe, o Codenames. Dei muitas chances ao Decrypto, mas não conseguiu superar. |
Juicy Fruits (2021) Jogo que peguei na última Math Trade que participei. Mais um desses Family que não funcionou comigo. Botei para venda na Ludopedia e me surpreendi o quão rápido ele saiu. Acho que R$ 250,00 foi barato, pelo visto, né? Mas tem problema não, ainda ganhei uma grana em cima. Espero que alguém aproveite melhor que eu. Nem cheguei a jogar solo, mas, sinceramente, achei o puzzle do jogo sem sal. Então, assumo que a versão solo iria investir muito nessa puzzle, o que não iria render muita coisa comigo. |
Survive: Escape from Atlantis (1982) Provavelmente o jogo mais antigo da minha coleção. Tenho esse jogo desde 2011 (12 anos, danosse). Apesar de todo esse tempo, foram “apenas” 29 partidas. Entre aspas, pois é pouco para esse intervalo de tempo, mas é muito considerando o tanto que jogamos os vários jogos que temos em nossas coleções. Lembro como se fosse hoje, quando o cara me ofereceu esse jogo em uma troca (direta, sem Math Trade) pelo Shadows over Camelot, que eu odiei. Aceitei na hora, mas ainda negociei… Eu queria todas as expansões. E ele aceitou. Várias lembranças com Survive, mas chegou o tempo dele partir. A empolgação não é mais a mesma quando jogo. Ainda gosto de explicá-lo, pois é tão fácil e temático. E ainda gosto de ver as pessoas se divertindo, mas o jogo já estava bem mofado e algum (doido) achou uma boa comprar por um valor inflacionado. Obrigado editoras, por publicarem os jogos e depois deixarem Out of Print, só assim para ativar o FOMO do pessoal e pagarem valores sem sentido em jogos mofados. |
Avenue (2016) Esse eu tou tentando me livrar tem um tempão. Inclusive, ele já tinha saído antes em uma Math Trade, mas era tão caro o frete que valia mais em conta comprar um novo e enviar da loja pro coleguinha. Terminei vendendo por um preço muito baratinho, mas era o esperado. Ainda joguei 11 vezes antes dele partir, então estou satisfeito. O jogo é legal, eu só meio que enjoei e para esse estilo de jogo prefiro muito mais o Cartógrafos. Acho o Avenue muitas vezes com uma dependência de sorte bem grande e pode ser bem frustrante com as pontuações negativas dele. |
Valknut (2020) Provavelmente um dos jogos que mais tive problema com ele mas que mais joguei (foram 9 partidas). Talvez eu até tente jogar uma décima vez, só para contar num outro desafio que faço, se for necessário. O jogo é rapidinho e eu estava insistente, pois é um jogo 1×1 extremamente portátil e assimétrico, meio que o sonho de qualquer fã de Summoner Wars. Pena que não é, nem de perto, balanceado. O jogo também sofre de ser muito frágil, ele funciona para algumas partidas (minorias) e para outras meio que “quebra”. Quando digo quebrar não é que o jogo se destrói, mas ele é exploitável ou frustrante. Por exemplo, duas partidas terminaram na primeira rodada, antes do 2º jogador jogar. Dessas minhas partidas todas, acho que 4 funcionaram sem nada estranho acontecendo. O que é um percentual bem ruim para um jogo publicado, parece coisa de protótipo. Bom, consegui repassar em uma troca junto com o próximo jogo. |
A Tale of Pirates (2017) Eu gosto desse jogo, só que meio que já enjoei. Mantive durante um tempo por conta da campanha, só que depois de umas partidas o jogo dá uma cansada. Acho que essa dinâmica das ampulhetas é cansativo por natureza. Eu já tive o Kitchen Rush, que também é um cooperativo com ampulhetas e o jogo simplesmente cansava, pois é um misto de tempo real com esperas. Sei lá, dá um sentimento estranho de não poder fazer o que queria por estar esperando algo ser liberado e isso feito repetidas vezes durante uma partida. Acho que esse jogo funciona ao contrário de um jogo com muitas interações positivas ou pontos sendo dados adoidado, isto é, mata a endorfina. |
Tower of Babel (2005) Troquei o Valknut junto com o Tale of Pirates nesse daqui. Joguei tem um bom tempo esse jogo do Knizia e lembro que gostei. Então, tendo em vista que estou querendo diminuir a coleção, troquei dois por um mesmo. Até por que os valores dos dois deve dar o valor desse, talvez. Bom, o que me lembro desse jogo é que ele tem uma idea genial de negociação sem negociação. Ué. Como assim? Basicamente os jogadores fazem ofertas, mas não podem ficar indo e voltando nelas, é uma oferta apenas e o jogador decide com qual oferta de qual jogador fica. Achei tão interessante na época que anotei para ideia de algum jogo meu, mas nunca achei o momento certo de usar. Quem sabe jogando mais vezes eu consiga extrair mais do jogo e bolar algo usando a mesma dinâmica mas que ainda seja diferente? |
Pronto, agora são 55 jogos na coleção. Me aproximando dos 50, mas ainda um pouco longe. Todos esses jogos eu consegui vender/trocar em um pequeno intervalo (coisa de 2-3 dias), mas foi por ter colocado uns jogos que sabia que iriam vender mesmo. Vejamos se dou a mesma sorte com as empreitadas futuras.