Desafio x3 – Jogos de 2008

Acho que foi nesse ano que os Board Games realmente estouraram. Ao menos para mim. Bastante babação na postagem de hoje, mas claro, sem nunca esquecer dos xingamentos, pois nem só de positividade vive este que vos escreve.

Jogos de 2008: 31 jogos

Diferença pouca para o ano anterior. Saímos de 29 para 31. Sendo que o salto de qualidade foi monstruoso. Não temos apenas um jogo foda, temos dois. Mas assim, jogo foda mesmo. Um deles já cansei de falar por aqui, mas vou falar de novo: Space Alert. Jogo do melhor Game Designer da Terra: Vlaada Chvátil. Feliz por ele ter ficado multimilionário com Codenames, mas triste, pois nunca mais lançou nada que preste. Space Alert foi responsável por eu perder meu ranço por jogos cooperativos e, acreditem, isso é um marco. Admito que não é o tipo de jogo para qualquer pessoa, especialmente os fracos de coração e mente. A frustração pode ser grande, a surra também. É bem difícil encontrar um grupo que curta, mas quando você encontra… Dá pra jogar umas 10 partidas em um mesmo dia e enlouquecer o vizinho com a voz robotizada da trilha sonora. “Enemy Activity Detected. Please Begin First Phase. Phiu Phiu”. Essa última parte foi minha tentativa porca de replica o som de apitinho. É um dos poucos jogos que joguei sozinho para valer (mais de 20 partidas), comprovando sua capacidade de quebrar barreiras aparentemente intransponíveis.

O outro jogo foda do ano é Dixit. Você pode ser o Euro Gamer metidão e achar Dixit uma desgraça, mas esse jogo faz sucesso por uma razão: é um excelente experimento social. E, quer você queira ou não, vocês (seres humanos) são seres sociais. A ideia é roubada do Apples to Apples? É sim, mas não deixa de ser genial a mudança de palavras para imagens. Meu primeiro contato com Dixit foi em 2011 e, quase exatamente um ano depois, tive a oportunidade de comprar. O que fiz? Comprei tudo que tinha: duas caixas bases e duas expansões. Ao olhar hoje não parece muita coisa, já que Dixit já tem umas 8 expansões. Entretanto, para mim, comprar um jogo já com expansões era um salto muito grande. Até hoje não vou muito atrás de expansões, pois geralmente me arrependo ou não uso tudo. Com Dixit não, desde sempre uso todas elas e valeu muito a pena ter adquirido tudo de uma vez. Ainda hoje acontece de sair alguma carta que eu nunca tinha percebido que existia. Fiquei bem feliz quando esse jogo veio pela Galápagos e só estou triste pelo seu preço ter aumentado tanto. Era um excelente ponto de entrada.

Infelizmente, nem só de jogo foda vive um ano. Nesse ano saiu minha maior decepção do Feld: The Name of the Rose. Sim, baseado no livro. Talvez minha expectativa estava alta demais? Não sei, sei que o baque foi grande. Como só citei 2 jogos fodas, vou me ater a 2 jogos ruins também, pois o próximo vai ter um impacto pesado. Se você é leitor assíduo e conhece as datas de lançamento dos jogos (sim, você, leitor que não existe) vai saber que estou falando de Dominion. Posso dizer que o pai do Deck Building conquistou meu ódio eterno. Eita joguinho sem alma. A ideia de mecânica é boa? É sim, pode ser usada de maneira excelente. Só não do jeito que é aqui… Jogos que são puro Construção de Deck são enfadonhos, repetitivos e com interação terrível. Por interação terrível quero dizer: ou não tem ou tem e é totalmente Take That. Dominion, por ser o pai, tem todos esses problemas em evidência. Seus filhos foram aos poucos melhorando, mas não chegou a nada que me agrade realmente. Se você adora Dominion, tudo bem, só odeio o jogo. Entretanto, sinto lhe informar que você está preso em alguma bolha, pois tem muito jogo melhor por aí. Saia dessa. Explore.

Hoje os Top e Bottom foram bem específicos, não sei se é melhor assim ou expor vários jogos. Fazendo o teste, deixa aí nos comentários. Entretanto, a postagem ainda não acabou. Ainda temos os Want. Pyramid of Pengqueen, sim um nome terrível. A versão com esse nome diferentoso é, na verdade, um relançamento de um jogo de 2008, chamado simplesmente de Pyramid. Basicamente, o relançamento foi uma mudança de tema. É um jogo infantil e bobinho, mas ainda assim quero conhecer pela dinâmica de imãs que ele usa para fazer o movimento dos jogadores e do “mestre” com um tabuleiro na vertical. Também queria conhecer Kamisado, um abstrato para 2 jogadores, como são a maioria dos abstratos. Um outro clássico, que tem nada a ver comigo mesmo, mas que eu tenho curiosidade é Powerboats. É um jogo de corridas de lanchas, foi até relançado como Powerships em 2018. É do mesmo Game Designer de Factory Fun, essa deve ser a razão de querer conhecer. Como jogos de Destreza também sempre me deixam curioso, queria também sacar qual é a do Fastrack e Curli Kuller.

E é isso. Pode não parecer, pelo curto relato, mas 2008 valeu a pena. Entretanto, devo dizer que 2009 foi ainda melhor (?!).

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