Trazendo o Desafio uma semana antes, pois acredito que não terei a oportunidade de conhecer novos títulos até o final do ano. E agora? Último mês, será que cumpri o Desafio? Se você tem acompanhado sabe que faltam 21 jogos. Então, as chances são baixas, não é?
080. Lendas de Andor: Chada & Thorn (2015) Apesar de ser um jogo completamente diferente e até mesmo de um Game Designer diferente do Lendas de Andor, essa versão do jogo me transmite o mesmo sentimento original. É um jogo cooperativo com uma pegada bem puzzle e até “sem sentido” em termos temáticos.. Então, temos aqui um uma sequência de etiquetas para classificar o jogo: Card Game Euro Coop Puzzle. A ideia até que me agradou, você precisa gerenciar três colunas de cartas que vão entrando/saindo cartas boas e ruins até que você perca (como maioria dos Coops existem várias maneiras de perder) ou vença a partida. Ser para dois jogadores me pareceu interessante, o jogo fica dinâmico e flui com certa velocidade. Achei melhor que o original, pois a mecânica me agradou mais do que o clássico se mover pelo mapa, pegar itens e rolar dados do original. O maior problema é que a mecânica é um pouco fiddly (bem pouco mesmo), podendo gerar alguns momentos de confusão com a organização das colunas. Não sou muito fã de cooperativos no estilo desse jogo: puzzle, quase sem aleatoriedade e com muita jogada combinada (eu faço isso, você aquilo e tal). Apesar disso, achei bem bonzinho de jogar. Enfim, devo dizer que para pessoas que curtem cooperativos e gostam de um bom desafio mental, Chada & Thorn pode propiciar boas jogatinas. |
081. Codenames Duet (2004) Codenames Duet é a versão cooperativa e para dois jogadores do Codenames. A sacada do sistema pelo visto não foi do Vlaada, mas do co-autor Scot Eaton. Agora, os dois jogadores dão dicas e chutam palavras, alternando seus turnos e precisando acertas suas 15 cartas antes do tempo esgotar. Tive a oportunidade de jogar 3 vezes e perder 3 vezes. Não acho que seja um jogo impossível, mas que é difícil é sim. Legal isso, pois dá um certo desafio e vontade de tentar vencer em outras ocasiões. Quero jogar mais vezes, eventualmente vencer e começar a “campanha” que vem incluída no jogo. Ainda não sei se gosto muito dessa versão, pois o competir com seres humanos é sempre mais interessante do que competir contra um sistema. Entretanto, mesmo que eu não ache sensacional e até enjoe, acho que nunca irei me desfazer, pois o jogo vem com o dobro de cartas para usar com o Codenames original. Como já misturei tudo e gosto demais do original, se Codenames Duet não servir como jogo sozinho, serve pelo menos como expansão. |
082. Uno Dice (2011) Uno Dice é o que você esperaria de um jogo na franquia Uno: envolve cores, envolve números e envolve muita sorte. No jogo, você está querendo se livrar de todos os seus dados e os dados “substituem” as cartas como se fossem o Uno original. O negócio é que conseguiram deixar o jogo com mais sorte do que ele já é, pois você está a todo momento re-rolando os dados. As decisões são óbvias e não tem muito o que fazer se os dados não estiverem colaborando com você, sendo que como você re-rola tanto os dados, eventualmente algo de bom acontece. Existem momentos de virada no jogo, mas o sentimento é que o jogo joga você. Você é um mero espectador, aguardando o final da partida. |
083. Mottainai (2015) Sucessor espiritual (literalmente, pois somos monges) do Glory to Rome. Em Mottainai as cartas tem múltiplos propósitos e podem ser jogadas em diversas áreas do seu tabuleiro pessoal para conseguir pontos, potencializar suas ações ou se preparar para construir/vender algo. Eu não sou fã do Carl Chudyk, acho que ele tem ideias muito boas, mas ele falha em executar. Talvez seja a pretensão dele de criar jogos muito “inteligentes”, mas já joguei 5 jogos do camarada e nenhum conseguiu me pegar de um jeito positivo. Mottainai é mais um desses, um jogo confuso e que requer várias partidas para você captar completamente a essência dele. Eu preferi o Glory to Rome ao Mottainai, pois prefiro o tema antigo e também achei as dinâmicas do Mottainai ainda mais confusas do que as do Glory to Rome. |
084. Rondo (2012) Conhecendo mais um joguinho do Reiner Knizia. Rondo é o que eu chamaria de um jogo rápido e indolor. Você joga ali de boas, ele flui bem, não demora demais e não acaba cedo demais. Talvez seja um pouco muito matemático para a maioria das pessoas, mas para mim funcionou legal. Jogaria novamente, pois como disse, é aquele tipo de jogo bem tranquilo de jogar. A única crítica é com relação as cores, pois pode confundir um pouco os daltônicos. Para resolver esse problema eu joguei do lado vermelho do tabuleiro (existem duas faces) que destacava melhor as cores e também tirei uma ficha para deixar na mesa para me servir de base comparativa. Não recomendo a pessoa correr para jogar esse jogo, mas se tiver a oportunidade de jogar não vejo razão para sair correndo. |
085. Artifacts Inc (2014) Antes desse jogo, eu só tinha jogado um jogo do Ryan Laukat: Eight-Minute Empire: Legends e já fazem muitos anos (foi em 2014). Desde muito tempo, fiquei com uma visão sobre esse autor: ele quer ser o faz tudo, mas no final das contas ele é um Artista, não um Game Designer. Finalmente, tive a oportunidade de jogar outro jogo e a minha opinião sobre esse fato se consolidou mais um pouco. Veja bem, não é que os jogos que ele faz sejam terríveis, mas eu tenho a impressão que falta algo a mais para que o jogo fique excelente. Digo isso por uma simples razão, Artifacts Inc é um Dice Placement. Sendo, para mim, a principal vantagem de jogos de alocação de qualquer coisa é a interação indireta estar embutida na mecânica. Aí o cara me faz um jogo que você aloca todo mundo no seu turno e remove-os ao final do seu turno? Cancelando a interação que poderia existir? Sem sentido para mim. O jogo ficou muito multiplayer solitaire. Existem aspectos de interação? Sim, mas não é o suficiente para deixar você engajado fora do seu turno. Para minha sorte, joguei com apenas 2 jogadores, pois acredito que com mais jogadores seria simplesmente para aumentar o Downtime e, consequentemente, o tempo geral da partida. |
Tentei, mas não deu… Vou guardar maiores comentários para a postagem de Encerramento do Desafio 100N! Feliz Natal atrasado, Feliz Ano Novo e até a próxima semana com retrospectiva.
28 de dezembro de 2018
Se eu estivesse aí teríamos mais jogos para vc conhecer… rsrsrs.. Isis & Osíris, Bürger, Baumester & Co.
Até a minha volta… rsrsrs…
28 de dezembro de 2018
2019 tem mais Desafio, o negócio não para! hehehehe =D Valeu Cesar, até a volta.
2 de janeiro de 2019
Rapaz, se te falar que tentamos jogar o Mottainai aqui umas 3x e nunca tivemos sucesso? Parece loucura, mas realmente o jogo é inteligente demais pra nós. Talvez por ser um jogo “de cartinhas” tenhamos chego com outra expectativa. No final das contas o grupo concordou não ser digno de tal obra hahhaha
Feliz ano novo amigo, que o próximo desafio te traga ótimas experiencias gamisticas.
2 de janeiro de 2019
Valeu Cássio! Pois é, esse Carl Chudyk é muito geniozinho para nós meros mortais hueheuehueh
Recomendo passar longe dos outros títulos dele. O mais fácil é o Red 7, mas ainda tem essa pegada diferentona.
Feliz ano novo!
15 de janeiro de 2019
Pensei que aquele jogo que jogamos dos ricos falindo estaria por aqui. Haha valeu