Chegadas e saídas #6

Ganhei e comprei um jogo no Spa dos Jogos, mas vendi vários jogos. Estou de mudança esse mês e estava querendo diminuir a coleção, tanto para facilitar essa mudança como para tirar alguns títulos que estavam apenas pegando poeira ou que perdi o interesse com o tempo.

Control (2016)
Tiveram alguns sorteios no Spa dos Jogos e eu fui sorteado! Ganhei esse jogo aqui, que não faço ideia do que se trata. Eventualmente, como sempre, vou comentar sobre ele em alguma postagem futura do Desafio 100N.
Specter Ops (2015)
Sempre tive curiosidade com Specter Ops, mas nenhum outro jogo da Plaid Hat depois de Summoner Wars me agradou. Por isso, nunca tive a coragem de comprar o Specter Ops. Até agora. Joguei no Spa dos Jogos e já teve minhas impressões no Desafio desse mês. Adianto logo que gostei, afinal comprei o jogo.
Carcassonne: Hunters and Gatherers (2002)
Até o momento é a melhor versão do Carcassonne que já joguei. Entretanto, tenho o jogo há tanto tempo que resolvi passar à frente na esperança que as versões mais recentes sejam melhores. Carcassonne também é um jogo que vê pouca mesa, pois o grupo prefere jogos mais pesados e raramente curtem jogar um Gateway.
Villa Paletti (2001)
Gosto muito de jogos de destreza e para mim, até hoje, Villa Paletti é o melhor. Sendo que apesar de ser o melhor, como todo jogo de destreza ele tente a ficar repetitivo. Para completar, o jogo tem umas regras bem confusas e até hoje não sei se joguei tudo corretamente. Estou vendendo ele na esperança de substituí-lo futuramente pelo Junk Art.
Blood Bowl: Team Manager (2011)
O meu gosto não casa em praticamente nada com esse jogo. Por alguma razão eu gostava de Blood Bowl, mas depois de um tempo as partidas foram se tornando cada vez mais cansativas e o jogo realmente demora para o que proporciona. Como não vejo muito sentido em jogá-lo com 2 jogadores, que tem uma duração interessante, não vi sentido em mantê-lo na coleção. Para completar, tem alguns amigos que gostam bastante do jogo… Então, repassei para eles.
Terra Mystica (2012)
Terra Mystica já esteve no meu Top 10, hoje em dia caiu drasticamente. Não que seja um jogo ruim, mas eu sou o tipo de jogador que gosta de “descobrir” o jogo. Então, quando eu finalmente joguei com todas as facções pelo menos uma vez (incluindo as expansões) o jogo perdeu, e muito, seu apelo. Terra Mystica é um jogo de zero sorte e informação perfeita. Em geral, eu não gosto de jogos assim, sendo uma clara exceções jogos abstratos mais rápidos. Foram 20 partidas, mas chegou a hora de Terra Mystica partir e a expansão foi junto. Quem sabe Gaia Project não renove meu interesse?
Escape: Curse of the Temple (2012)
Depois de 54 partidas de Escape, posso dizer: já deu. Acho Escape um ótimo jogo para introduzir novatos, pois o aspecto real surpreende o pessoal que não conhece os jogos de tabuleiro modernos (e às vezes até quem já conhece). A questão é que Escape deve ser apreciado com parcimônia, isto é, jogar umas 5 partidas em um dia e deixá-lo trancado por uns bons meses antes de colocá-lo na mesa. Hoje em dia, não importa quantos meses passem, meu interesse em colocar Escape na mesa é cada vez menor. Foi divertido enquanto durou, mas enjoei.
Ra: The Dice Game (2009)
Um dos melhores Dice Games do Reiner Knizia, mas com uma caixa muito grande para um jogo de dados. O jogo tenta ser um Euro Dice Game, mas as decisões são relativamente obvias. Termina que o jogador é guiado pelas rolagens que saem, sem muito para onde correr e arriscar no dado, em geral, não gera bons resultados. Gosto do jogo, mas não vale o espaço que ocupa e consegui uma grana boa na revenda, pois está Out of Print.
Keyflower (2012)
Já tem um tempo que estou sem querer jogar Keyflower e guardando ele apenas por conta dos componentes que uso no meu protótipo de Nossa Tribo. Sendo que como vou me mudar, preferi diminuir o volume. O jogo é muito inteligente, mas na minha opinião existe uma estratégia vencedora que nem de longe é a estratégia divertida. Então, para mim é o tipo de jogo que não tem muto sentido jogar.
Sonhando com Alice (2016)
Como estou reduzindo a coleção, estou me livrando de todos os jogos “em cima do muro” que ainda tenho. Sonhando com Alice é um desses. Gostei, mas não achei sensacional. Como tem amigos aqui mais interessados no jogo do que eu, foi repassado.

Finalmente cheguei a marca dos 40 jogos, mais precisamente 38 jogos, e ainda tem mais alguns jogos que estou tentando repassar.

2 Comments

  1. Cássio
    15 de dezembro de 2017

    Perfeito suas decisões sobre os jogos Pinheiro. Quem é colecionador e tem lugar pra guardar centenas de jogos não precisa se importar tanto quanto quem tem espaço limitado e gosta de ter apenas jogos que agradem na coleção. Estou passando por uma “metamorfose”agora no gosto, onde estou tentando me desfazer de um Space Cantina de Colecionador (caixa é grande e ve pouca mesa), um Mansions of Madness que tb ocupa uma baita espaço. Ao mesmo tempo estou sempre em busca de manter um equilíbrio entre jogos gateway e eurozões gostosos e pesados, pois recebo vários tipos de públicos e todos acabam se interessando, preciso ter em mãos variedade.

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    1. Roberto
      15 de dezembro de 2017

      Pois é Cássio, nunca fui colecionador. Então, quando chega a hora da limpeza o processo é bem indolor. hehehehe

      Ainda ficaram uns jogos, mas com o tempo vou limpando mais a coleção.

      Também gosto de ter uma variedade de estilos, mas no final só resiste na coleção os favoritos.

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