Depois da avalanche de Março, vamos para um mês mais ordinário. Maioria das impressões tão pouco frescas, pois demorei para escrever. Na real, dei uma esquecida no Desafio de tão avançado que eu tava. Hehe. Ops.
049. Terraforming Mars Dice (2023) Jogado uma vez com 2 jogadores. Eu não sou um fã do jogo original. Apesar de ter jogado apenas uma vez, fiquei com o sentimento que o jogo tem partes desnecessárias, tanto que venci ignorando o mapa completamente. O que não faz o menor sentido. Pois bem, imaginei que a versão de dados fosse mais enxuta e interessante. De fato, é verdadeiro o primeiro adjetivo, mas não o segundo. Achei, inclusive, pior que o original devido à dupla aleatoriedade (rolagem de dados e sacar de cartas). Senti que não tinha muito controle sobre as coisas, como se o jogo estivesse simplesmente acontecendo a medida que eu apertava os botões. Fora que a partida de 2 jogadores demorou uma hora e meia. Para um jogo desse complexidade, não faz nem sentido. Cansativo, repetitivo, poucas decisões interessantes. É isso. Próximo. |
050. Àiyé (2023) Jogado uma vez com 3 jogadores. Grata surpresa nacional aqui. No começo eu fiquei preocupado com a Mancala. É um mecanismo que é naturalmente repetitivo, coisa que me impede de curtir os jogos… Fora que eu não sou muito fã da Mancala por experiências passadas. Trajan me traumatizou, por seu foco muito grande nessa parte do jogo e me impedir de me concentrar no tabuleiro principal. Entretanto, Àiyé é completamente diferente. A liberdade existente no jogo é muito interessante e ocorre devido ao pagamento usando as pedras da Mancala de qualquer lugar. Sendo assim, você pode usar o pagamento para se organizar para a próxima rodada. Decisão muito acertada, ao menos eu achei. Minhas únicas críticas são bobas: contar cartas para ver se o jogo terminou é chato (18 cartas é demais) e a variação de ponto nas máscaras também incomodou pelo salto dado por conta de um item a mais ou a menos rumo a esse objetivo. Também achei as máscaras desbalanceadas, mas devo estar errado. O jogo também tem Take That para inserir interação (além da vaga disputa na compra de cartas do centro da mesa), não incomoda mas não brilha também. Ficou aquele sentimento de mecânica “ok” que parece que tá ali apenas para ter mais habilidades possíveis no jogo. Em todo caso, um jogo sólido. Topo jogar novamente fácil, até mesmo para testar outras estratégias. Que você não consegue traçar como quiser, fica meio que refém do que tem disponível para compra, mas faz parte do jogo. |
051. Stonks (2023) Jogado uma vez com 3 jogadores. Dois jogos nacionais na sequência? Negócio tá bom. Infelizmente, desse eu já não gostei tanto. Mas eu nem esperava, é um Trick Taking. Eu senti que esse jogo parece ter ainda mais sorte do que outros jogos no estilo. Talvez por eu ter ganhado? Hehe. É até estranho, não apenas eu ter vencido, mas eu ter tido esse sentimento de mais sorte. Afinal, as cartas são “balanceadas” para quanto menor, mais influência nas ações você tem. Entretanto, por conta disso, o uso da carta vira situacional. E, em todo caso, não importa mudar as ações se você não vence em nada. Outro fator que achei que aumenta a sorte é colocar duas cartas na mesa no começo. Se você tiver uma carta +3 ótimo. Se não, azar o seu. Pontuações muito discrepantes e, aparentemente, muito de sorte, pois venci de lavada sem nem pensar muito. |
052. Azul: Queen’s Garden (2021) Jogado uma vez com 4 jogadores. Finalmente, joguei todos os Azul existentes. Azuis existentes? Sei lá. Esse é o melhor. Motivo? É o mais complexo e com decisões mais quebra-cabeça mesmo. O único problema desse jogo é que ele aumenta a complexidade em um grau que pode desagradar vários e deixar as regras até confusas em alguns momentos. Entretanto, depois que você pega o ritmo, fica bem de boinhas e você foca completamente no quebra-cabeça. E essa parte, na minha opinião, barra todos os antecessores. Gostei tanto que até pensei em comprar, só pra dizer que tenho um Azul na coleção. Mas… A vontade passou. Talvez depois de jogar mais algumas vezes e ver que há rejogabilidade. Essa é uma preocupação, pois eu tenho a tendência a cansar de jogos quebra-cabeça que são meio que “resolvíveis” e sinto que é o caso aqui. Algo que me incomodou foi a sorte também, teve um momento que peguei praticamente todas as árvores em uma única jogada. Isso me rendeu vários pontos. O jogo até que tenta balancear isso, pois você precisa ir fazendo várias ações para baixá-las, mas… Não acho que me atrapalhou não. |
053. Carpe Diem (2021) Jogado duas vezes com 2 e 4 jogadores. Faz um bom tempo que quero conhecer esse jogo do Feld. Consegui até pegar emprestado com um amigo de outro estado. Sim, a situação foi braba. Valeu, Menino. O triste disso tudo é que o jogo não atendeu as expectativas. Tá bom que joguei errado uma das vezes e jogando corretamente melhorou, mas ainda assim não o suficiente. Pretendo jogar mais vezes, afinal o jogo foi emprestado e tá aqui dando sopa por tempo limitado. Ver como roda a partida com 3 jogadores. Meu maior problema com o jogo é que achei muito simples pro meu gosto, até do ponto de vista estratégico mesmo. Existe muita sorte envolvendo a ordem de saída dos tiles e também existe um caos gerado pela ação dos demais jogadores. Achei o jogo um leve esquisitinho, isto é, dava pra ter decisões melhores com algumas mudanças. Ao menos foi o sentimento que tive. |
054. Veggies (2015) Jogado uma vez com 4 jogadores. Já esse aqui é um jogo leve no lugar certo. Extremamente simples, rápido e fácil. Bem de boinhas de jogar. É um desses jogos que você coloca cartas umas sobre as outras, lembrando Honshu e Café. Só que muito mais direto do que ambos. Existe um fator sorte esperado e achei o jogo agradável. Jogaria novamente, mas acho que não teria na coleção, pois deve enjoar fácil devido ao grau de decisões ser bem leve. |
055. Fruit Salad (2015) Jogado uma vez com 4 jogadores. Fechando o mês com um jogo de velocidade. Mas não só isso, esse jogo mistura um elemento de memória também. A priori achei o jogo bem ruim e bobo, mas é porque deixamos passar a regra de rerolagem dos dados. Ela é que faz o jogo realmente acontecer e deixar de ser completamente infantil. Achei divertidinho para jogar uma vez perdida, tem umas decisões meio Push Your Luck, pois achei realmente difícil o aspecto de memória aqui, já que você precisaria manter contabilidade de tudo para saber o que tá rolando. Jogaria em outras ocasiões com a devida parcimônia e cuidado pra não esmagarem minha mão. |
E foi só isso. Foi até um bom mês, teve até alguns que agradaram esse velho ranzinza. A quantidade de jogos tá bem adiantada, nem é meio do ano e já cheguei na marca dos 50 jogos. Será que vem mais um recorde pela frente?
13 de maio de 2024
Veggies é um joguinho honesto, curti ele.
Azul queen’s garden fica em terceiro de todos da série azul. Curto bastante o pavilhão de verão.
14 de maio de 2024
Fala Thiago, pois é.. Bem “honesto” o Veggies.
Imagino que o último seja o de Sintra, povo odeia esse hehheehhe