Mais um mês tentando conhecer mais novos jogos e, agora, bater o recorde!
109. Citytrip Brugge (2022) Jogado uma vez sozinho. Em algum dia de Setembro bateu aquele tédio e resolvi jogar um joguinho feito fazia na pandemia. Foi assim que conheci esse Flip & Write, acompanhando um vídeo no Youtube. Ele funciona no esquema usual de traçar rotas otimizando o máximo possível. O virar das cartas serve como uma rolagem de dados, com ícones e valores. Achei as decisões um pouco bobas e, para vencer, se resume em alguma dose de sorte (sair as coisas que você precisa na hora que precisa) unido ao uso de sempre as ações com maiores valores. Existe alguma rejogabilidade por conta dos objetivos, mas ainda assim, são só maneiras de combinar as opções do jogo para a partida não ficar muito parecida. Tem menos sorte do que a maioria no estilo, pois apesar de você precisar de certos ícones em certos momentos, sempre é possível traçar um plano B e você não é punido pelo azar como na dos jogos que são assim. Não jogaria novamente, apesar de não ter visto todos os objetivos, eles são basicamente combinações dos ícones existentes no jogo, sinto que já vi tudo do jogo. |
110. Lord of the Rings: The Confrontation (2005) Jogado uma vez com 2 jogadores. Jogo baseado no velho Combate, que lá fora é conhecido como Stratego. Não entendi muito bem como Knizia iria criar um jogo lá muito diferente, mas ele certamente tentou. O jogo é totalmente assimétrico, talvez até demais. O lado dos bonzinhos é fraco e apanha do lado dos malvados, mas o objetivo dos bonzinhos não é matar tudo, mas sim levar Frodo até Mordor. Talvez eu precise jogar repetidas vezes para encontrar as estratégias, táticas e até a graça do jogo. Esperava mais, não sei por qual razão exatamente. Eu achei que a mecânica do jogo original não bateu bem aqui, já que o segredo é perdido após o primeiro combate daquela peça e depois fica difícil se perder/esquecer, pois são poucas em jogo. Tudo bem que você pode embaralhar peças no mesmo espaço. Enfim, não curti. |
111. Port Royal: A Caminho! (2022) Jogado uma vez com 3 jogadores. A regra é clara: tem entradas diferentes no BGG, é outro jogo. Entretanto, admito que Port Royal e Por Royal: A Caminho! é basicamente o mesmo jogo, só mudam as cartas. Só que… Port Royal é melhor, devido às maiores opções de cartas e condição de vitória mais extensa (8 pontos é rápido demais e não dá chance para reagir). No final das contas, não gostei igual ao Port Royal, acho um Push Your Luck entediante, o que é bem na contra mão do estilo. |
112. Paper Tales (2017) Jogado duas vezes com 4 jogadores. Já tinha jogado mês passado, mas errado. Então, aguardei uma nova jogatina para incluí-lo aqui no Desafio e ela aconteceu! Eu achei o jogo muito aleatório. Ele tenta mitigar com Drafting, mas não adianta muito. As cartas variam demais entre si e as sinergias são bem óbvias de perceber e detectar, resta, então, você conseguir as cartas certas no momento certo. As cartas por si só me pareceram desbalanceadas (em termos de custo e habilidade), talvez se a gente pudesse manter mais cartas entre rodadas o jogo fosse mais estratégico, mas manter apenas uma pode não adiantar nada. Eu acho que o Draft foi uma má solução para o jogo, teria sido melhor ter uma mão mesmo e ir fazendo jogadas de modo à montar a mão que deseja para baixar. As construções também pareceram desbalanceadas, é possível ganhar muitos pontos com a construção que dá ponto por cristal, especialmente se baixar ela bem cedo. Em suma, é um jogo de combos, mas que é altamente dependente da ordem que as cartas chegam, pois poucas possuem sinergia entre si. |
113. Civilization: A New Dawn (2017) Jogado uma vez com 4 jogadores. Meu jogo de civilização favorito é o Clash of Cultures. Esse jogo está bem longe de ser parecido. Civilization: A New Dawn é uma versão mais abstrata de um jogo de civilização. Você tem os mais diversos elementos: tecnologia, guerras, expansão, etc. Só que tudo feito com otimização em jogadas de cartas, posicionamento de tokens no tabuleiro e colocação de cidades. Eu achei o jogo meio longo para a proposta, essa primeira partida demorou 2h15 mas só por conta do pessoal não ter guerreado. Caso contrário, consigo enxergar o jogo durando próximo de 3h, já que maravilhas seriam tomadas e demais requisitos para alcançar os objetivos seriam destruídos por ataques. Não achei que a duração do jogo condiz com o envolvimento temático e de experiência mesmo. O jogo não cria histórias, tem uma mecânica inteligente, mas que poderia ser implementada em um jogo mais rápido. Não odiei o jogo, só acho que existem jogos melhores tanto para civilização quanto abstratos de conflito. A vantagem que posso citar dessa versão é o Downtime, é bem curto. Os turnos são rápidos demais, dando uma sensação de fluidez no jogo. Em todo caso, joguei essa vez e já estou repassando. Quer? |
Mês com poucos jogos e com jogos meio sem graça. Droguinha. Mas indo rumo ao recorde, né mesmo?