Depois de citar várias saídas por conta da Math Trade, agora vamos a reca que chegou.
A Tale of Pirates (2017) Tá na minha área por ser um jogo em tempo real e cooperativo. Pelo que eu me lembro é um Worker Placement no qual cada trabalhador é um jogador e também uma ampulheta. Aí você posiciona num canto e precisa esperar a ampulheta acabar para fazer outra ação. O conceito parece bem bom, veremos a execução. Nem sabia que tinha um modo meio que campanha no jogo, espero que seja interessante e não enfadonho. O barco 3D é um toque legal, não sei se realmente funcional. Esse foi o primeiro jogo da Math Trade que chegou eu troquei nele um Photosynthesis. Acho que perdi uma graninha nessa troca, mas acho que foi para melhor. |
[redacted] (2014) Esse aqui saiu trocando também, mas não foi pela Math Trade. A troca foi com o amigo local Cesar Cusin, que nos abandonou pelo RPG, drogas mais pesadas com certeza. Dizem até que é o jogo do demônio (brincadeirinha, já joguei muito RPG). Redacted é um jogo que eu vi bastante potencial na junção mecânica e tema, mas tivemos algum azar. Primeiro foi na primeira partida. Por agonia jogamos sem ver direito as regras e o jogo não desceu legal, muitas consultas no manual e muitas paradas na partida. A segunda partida já foi melhor, mas ainda assim acho que o jogo tem lá seus problemas. Talvez com regras de comunicação ficasse melhor do que a total liberdade que temos na mesa. Em todo caso, quando não gosto de um jogo, não sou muito fã de ficar mexendo nas regras ou criando soluções. Então, repassado. |
Ninja Camp (2016) Mais um que foi para Cesar. Ninja Camp é daquela linha de jogos que você se move de um espaço para outro e leva a ficha para você como ponto. Tem alguns assim, basicamente a ideia é você se mover de uma maneira a se isolar e coletar as melhores pontuações. A diferença aqui, é que a pontuação é uma carta e a carta também é um tipo de movimento. Parece ser uma boa ideia, mas no final das contas eu prefiro a elegância do movimento fixado. Além do mais, por ter essas várias opções de movimento, termina que é bem difícil travar os jogadores, pois as opções são vastas. |
Abyss (2014) Pronto, troquei os dois jogos acima nesse aqui. Joguei Abyss tem muitos anos e achei legal, não excepcional, mas legal ao ponto de já ter dito que é meu Top #2 do Bruno Cathala. Não que isso seja um elogio tremendo, pois não sou muito fã desse Game Designer. Basicamente, Abyss é um Card Game super produzido de Push Your Luck. Espero que continue gostando dele hoje em dia ainda, mas se não funcionar tão legal quanto eu me lembro, nada impede de também partir para outra vizinhança. |
Architects of the West Kingdom (2018) Já joguei dois jogos desse time: game designer + artista + editora. Infelizmente, não gostei de nenhum. Entretanto, imagino que para a coisa ter continuado e as pessoas continuarem comprando e os jogos serem bem ranqueados eu devo estar enganado. Ou, no mínimo, o negócio foi melhorando. O jogo chegou totalmente excelente, nenhum dano, com sleeves e também com caixinha organizadora. A troca aqui foi em um Luxor, espero que tenha valido a pena. Não que eu tenha adorado Luxor, mas sim por que Luxor seria bem fácil de vender. Atualmente, eu estou mais interessado em vender do que trocar, pois estou querendo voltar minha coleção ao número mágico dos 50 jogos. Bom… Architects é um Worker Placement, não sei muito mais além que isso. Imagino que tenha um twist ou algo diferente, espero que seja algo bom. |
Ragusa (2019) Esse é um daqueles jogos que tava na minha Want to Play de trocentos jogos e eu nem me lembro como que é. Apareceu na Math Trade e botei lá e pimba, deu match. Quem partiu para a chegada de Ragusa foi Cry Havoc. Talvez você não entenda, pois não botei Cry Havoc na postagem anterior, mas é porque nem anunciei a chegada dele. Eu já tive Cry Havoc, muito antes de sair aqui no Brasil e rapidamente repassei o jogo. Achei bem mais ou menos. Recentemente adquiri novamente, mas já com o propósito de revenda ou troca (estava muito barato). Espero que Ragusa tenha valido todo esse lenga-lenga hehehe. O mais interessante disso tudo foi receber esse jogo de Tendson, um queridíssimo que conheci no Spa dos Jogos. |
Victorian Masterminds (2019) Mais um Worker Placement. Esse eu peguei no lugar do Overdrive. Sinceramente, sei nada, eu só queria trocar o Overdrive mesmo. A vantagem é que o jogo veio lacrado e conheço quem tenha ele. Então, quem sabe não rola de conhecer antes e ver se vale a pena manter? Victorian Masterminds entrou em promoção em várias lojas por aí, isso não necessariamente indica que o jogo é ruim, só que encalhou. Então, na torcida para ser o segundo caso, pois o tema até que é legal. |
Unlock!: Heroic Adventures (2018) Depois de jogar dois jogos Escape Tales e um da série Exit, ainda faltam várias outras “franquias”, por assim dizer, para conhecer a maioria dessa nova tendência. Unlock é uma das que mais faz sucesso e, pelo que vi, não precisa destruir componentes. O que, na minha opinião, é uma necessidade. Esse negócio de destruir os componentes me soa muita safadeza e caça-níquel. Bom, o legal é que aqui são três aventuras que parecem ser bem diferentes, ver se jogo com grupos distintos cada uma delas (ou não). Veremos. Se você já jogou Unlock, me recomenda jogar com quantos jogadores? Diz aí… Ah, sim, troquei esse no Lucidity. Uma troca, na minha opinião, excelente. |
Reykholt (2018) Pelo visto peguei nessa Math Trade um bocado dos jogos que pegaram promoção. Será que me lasquei? Bom, Reykholt foi mais um desses. Não faço nem ideia de como é o jogo, mas entrei na Math Trade para trocar mesmo, então foi isso que consegui. Aqui a troca foi em um Meeple Heist. Não sei se valeu, eu até gostava do Meeple Heist, mas é um jogo que tenho sempre o sentimento que acaba rápido demais. Além de só prestar para 2 ou 3 jogadores. Em todo caso, eu não tinha mais interesse em jogá-lo e tava aqui na pendura. Bom, pelo menos esse aqui é bem bonito, ao menos a caixa. |
Kitchen Rush (2017) Último jogo que chegou da Math Trade. Ufa. Dessa vez foram 7 jogos trocados. Esse eu troquei em um Valletta, não sei se monetariamente valeu a pena, mas eu gosto da ideia do Kitchen Rush. Espero que não ocorra o mesmo do Valletta, que eu também gostei da ideia, mas na execução me decepcionei. Kitchen Rush é similar ao primeiro jogo que citei aqui: A Tale of Pirates. Isto é, um jogo cooperativo em tempo real e que usa ampulhetas para definir o uso das ações dos jogadores. A diferença está no tema, obviamente, que é gerenciar uma cozinha. Em termos mecânicos também deve ser diferente e, tenho a impressão, que esse é mais complexo. É sim, ao menos segundo o BGG (é, dei uma olhadinha rápida aqui). Então, suponho que vou gostar mais, será? Veremos. |
Pronto, coleção mudou bastante com esse tanto de chegada e saída. Estou achando que vou dar uma acalmada, até mesmo nas trocas, para estabilizar a coleção. Deve demorar, afinal preciso jogar essa reca de jogos e, eventualmente, vender os que não curtir. A meta é ficar nos cinquenta jogos para fazer uma postagem sobre a minha coleção atual, já que as postagens que fiz já possuem mais de 5 anos de existência. Na época tinha 47 jogos, atualmente estou com 60. Então, um pouquinho longe de 50, mas não tanto assim…