Estava aguardando juntar mais uns jogos para publicar essa postagem, mas já temos o suficiente. Além disso, preciso publicar já que um dos jogos que chegou já foi jogado e aparecerá no Desafio 100N desse mês.
Whistle Stop (2016) Na Black Friday de 2019 eu comprei trocentos jogos. Já na Black Friday de 2020 eu pulei, afinal nem tava jogando. Aí chegou a Black Friday de 2021, recém voltado a jogar e me segurei. Comprei somente esse jogo. Acho que a Math Trade me salvou de querer comprar vários jogos. Também não tinha muita coisa interessante não nas promoções, foi muito similar aos anos anteriores. Fico imaginando esses jogos encalhados por cinco anos cheio de mofo. Bom, não resisti em pegar esse. Tava bem baratinho, especialmente comparado com os preços dos jogos atualmente. Posso me arrepender? Sempre, ué. Whistle Stop é um Pick-up and Deliver, não é exatamente o tipo de jogo que curto ou vou atrás, mas acho que vale a pena dar uma expandida nos horizontes, né? |
Amigos de Merda (2019) Talvez você veja esse jogo entrando na minha coleção e se pergunte: “Oras, Roberto enlouqueceu?” ou “Que Math Trade loucona foi essa que o senhor participou?” ou “Acho que a pandemia não fez bem, né?”. Mas calma, eu não comprei ou troquei para conseguir Amigos de Merda. Eu ganhei de aniversário. Sim. É o segundo Board Game que ganho de aniversário nessa vida e, novamente, é um meio inesperado. Mas como admirador que sou de humor, eu gostei do presente. Fora que também é mais um jogo novo para conhecer. Bom, do que se trata o jogo? É um desses Party Game de zueira com mecânica de Voting sendo usado para definir basicamente o perdedor da partida. Mecanicamente um estupro aos Game Designers. Expectativa é de ser bem ruim, mas quem sabe a expectativa baixíssima seja bom para o jogo? Ou vai ver é tão ruim que dá a volta e fica bom? Vejamos se na mesa certa rende umas risadas, pelo menos se funcionar para ter bastante carta para não se repetir demais. |
Underwater Cities (2018) Foi primeiro jogo que consegui trocar/vender depois da Math Trade. Era o esperado, afinal é o mais popular bem ranqueado no BGG. Troquei em dois jogos, o que é vantagem para o Desafio 100N, mas talvez nem tanta vantagem em termos monetários. Pelo menos um dos que troquei eu estava querendo jogar e acho que vai ser mais um Party Game bom na coleção. O outro, um pouco nada a ver, mas quem sabe não me surpreendo. Bom, mas a pergunta que importa é: por qual razão me desfiz? Achei um bom jogo, mas é aquela “respeito, acho que tem boas ideias, parece bem balanceado e tudo mais, mas não tenho vontade de jogar”. O motivo principal é a duração e o segundo motivo é que é um jogo com coisa demais para no final parecer que a vitória foi aleatória por conta das cartas que você pegou ou não. Óbvio que tem estratégia, óbvio que não pode jogar de qualquer jeito, mas a sua estratégia e seu desenvolvimento no jogo será de acordo com as cartas que você receber. Além do mais, esse negócio de receber um milhão de recursos e ter quinhentas habilidades diferentes não me apetece. Pessoal que curte um combos ou jogos de cartas cheio de habilidades especiais, vai gostar desse. Acredito que quem gosta de Terraforming Mars vai adorar o jogo, mas não é para mim. |
Ninja Dice (2013) Mais um jogo que consegui trocar pela Ludopedia. Troquei por um outro jogo igualmente pequeno. Esse eu joguei apenas uma partida e não quis mais jogar. Não é terrível, mas o último jogador tem uma vantagem absurda. Não é totalmente culpa do jogo, já que a mesa pode tentar mitigar a pontuação do último atacando-o, mas é difícil deixar passar um ataque ao jogador com mais moedas no momento atual. Além disso, o jogo é puramente sorte e caótico. Não necessariamente de um jeito divertido por conta do Take That. Estava tentando vender tem um tempão. Já apareceu vários interessados, mas nenhum de fato tinha consumado o ato. Finalmente saiu. |
Só Uma (2018) Desde que esse jogo saiu em inglês que tenho interesse. Não sei se vocês já repararam, mas curto um joguinho inteligente de palavras. Só Uma é um jogo cooperativo de uma sacada bem simples: um jogador precisa acertar uma palavra e os demais dão dicas escritas. Entretanto, se os jogadores derem dicas repetidas, elas são repetidas. E aí, vem o nome do jogo “só uma”, pois cada jogador precisa dar uma dica diferente. Obviamente, para o jogo funcionar, ninguém discute as dicas, simplesmente escreve elas em umas plaquinhas com marcadores. Não faço ideia se vou achar bom, mas estou bem curioso com o potencial do jogo. Além disso, cabem até 7 jogadores, é bom ter esses jogos de muitas pessoas. |
Futboard (2018) Esse jogo, junto com o jogo de cima (Só Uma) foi o que troquei no Cidades Submersas. Acho que perdi grana, mas como Só Uma tava na Wishlist, fiz uma forcinha para aceitar outros jogos do camarada. A vantagem é que Futboard é um jogo nacional, tenho pouca oportunidade de conhecer os títulos de Game Designers nacionais. O “problema”, entre aspas, pois não é tão grande assim, é que é um jogo apenas para 2 jogadores. Costumeiramente jogo com mais pessoas, mas é sempre legal ter uns jogos bons exclusivamente para dois. Eu suspeito que não vou gostar muito de Futboard, mas não faço ideia de como é o jogo. Estou supondo que é muito simulatório do futebol mesmo e essa ideia não me agrada. Bom, torcer para estar enganado e gostar. Quem sabe Futboard não entra para a coleção definitiva junto com títulos fodas como: Battle Line, Summoner Wars e Patchwork? É, páreo duro mesmo. |
Terminou que os jogos que eu estava esperando chegar, chegaram essa semana. Então, nem foram tão poucos assim. Ainda falta chegar mais um, então fica para a próxima!