Se você tem acompanhado, vai perceber que parte do conteúdo está sendo postado primeiro no Instagram para depois chegar aqui. Aconteceu com o Desafio 100N. Eu iria fazer o mesmo com o Chegadas e Saídas, flertei com a possibilidade postando dois jogos lá. Entretanto, adiarei essa modificação para o futuro. Se não ficará cada vez mais impossível alinhar as postagens com o conteúdo daqui. Hoje, temos uma reca de jogos para falar. Foi uma feira que fiz agora pouco no tempo da quarentena. A essa altura, admito que deveria ter comprado mais jogos que funcionassem para apenas um jogador, mas queria uns títulos mais diversificados.
Newton (2018) Eu já conhecia Newton antes de comprá-lo. Se você acompanha o blog, vai lembrar que ele foi meu Top #3 do Desafio 100N de 2019. Isto é, dentre os jogos que conheci em 2019, ele foi meu terceiro favorito. Como o jogo estava em promoção e permite jogatinas solo, resolvi comprar para usufruir dele nessa quarentena. Até o momento joguei algumas partidas solos e devo dizer que a nota caiu um pouco. Talvez seja porque a experiência solo é meio falsa. Como assim? Bom, Euro Games solos são feitos para a pessoa ir batendo o próprio recorde. Entretanto, em Newton, o setup varia demais as possibilidades de pontuação. Como ninguém está competindo comigo, fica meio inviável saber o quão bem eu fui de fato baseado naquele setup. Ainda acho que é um bom jogo, mas agora que sei como ele funciona solo talvez eu não comprasse. Quero jogar mais uma vez com outros seres humanos antes de decidir se vou manter ou não. |
Bandido (2019) Comprei esse também pensando na quarentena. O jogo permite partidas solos e é um cooperativo desse que os jogadores precisam fazer jogadas que lasquem menos o grupo. A ideia pareceu legal e a simplicidade do jogo pode servir para levar em eventos ou introduzir novatos. Quem sabe também não consigo jogar com mainha? Ainda não botei ela para jogar nessa quarentena, mas quem sabe até ela fique entediada o bastante para jogar algo comigo? |
Luxor (2018) Nessa feira eu adquiri uns jogos meio nada a ver para o meu gosto. Peguei vários jogos leves e família, para ver se dá uma refrescada na coleção (quando eu finalmente conseguir vender alguns dos títulos) e quem sabe reiniciar o processo de divulgação do hobby pós-apocalipse. Luxor estava na promoção, assim como vários dos jogos listados aqui. Ele tem sido muito bem comentado e foi indicado ao Spiel des Jahres do ano que foi lançado. Sinceramente, não sei o quanto vai se adequar ao meu gosto, mas ele tem uma mistura de mecânicas que parecem interessantes. |
Broom Service (2015) Nunca entendi esse lançamento da Grow. Puero Rico, Castles of Burgundy e Broom Service? Bom, os dois primeiros são clássicos e altamente reconhecidos… Já o terceiro eu não sei não. Sendo que é um jogo do Pfister, que tem feitos uns jogos que gosto bastante. Tudo bem que esse pende para o lado mais leve da coisa, mas quem sabe ele não conseguiu algo bacana por aqui? Eu gostei do Isle of Skye dele, só não achei digno de permanecer. Vejamos o que acontece com esse daqui. Fora que é um Pick-up and Deliver, eu não tenho nenhum na coleção. Bom, não é dos meus gêneros preferidos, mas fica a expectativa. |
4 Gods (2016) Eu sempre tive curiosidade com 4 Gods e agora para completar estou fazendo um jogo de computador (oi?) com temática e mecânicas similares. Então, uni o útil ao agradável e adquiri. Já ouvi bastante gente reclamando sobre o jogo ser bem ruim, mas estou assumindo que são pessoas que não curtem jogos em Tempo Real. Não é meu caso, na realidade eu adoro. São raros os jogos em Tempo Real que não gosto. Então, estou esperançoso quanto a esse. O maior problema, na realidade, vai ser eu gostar e mais ninguém gostar. Acontece com alguma frequência nesse estilo. |
Alhambra (2003) Segundo jogo da feira que eu já havia jogado. Conheci esse jogo já tem algum tempo e postei minhas impressões em Julho de 2018 no Desafio 100N. Inclusive, na época, comentei sobre comprá-lo. Demorou, mas chegou o dia. Não considero Alhambra um jogo excelente, mas sua compra foi justificada pela linha que eu segui: jogos família. Estou querendo um jogo para substituir meu Carcassonne, e como Alhambra tem um pouco mais de carne acho que foi um bom candidato. |
Grand Austria Hotel (2018) Euro Game com dados e, reza a lenda, com pegada similar ao Castle of Burgundy? São motivos o suficiente para afirmar que quero conhecer esse jogo desde que foi lançado. O maior problema desse joguinho é que pelo visto só funciona bem com 2 jogadores e talvez 3 jogadores… Bom, Burgundy é a mesma coisa e está na coleção. Espero que seja bom para justificar a compra. Infelizmente, continuará demorando para estreá-lo por conta da quarentena. A boa notícia é que encontrei algumas variantes solos no BGG para testar sozinho. Nunca é a mesma coisa, mas pelo menos poderei sentir o gostinho. |
Tides of Time (2015) Acho que esse comprei quase que puramente baseado no preço. Tides of Time é um jogo 1×1 de Drafting. Não faço a menor ideia do que esperar e, sinceramente, não estou esperando muito. Talvez por essa mesma razão eu possa até ser surpreendido positivamente. Quem sabe não é mais um desses Card Games rapidinhos mas interessantes? Meu único medo é o manual, vejamos se a capacidade da Portal Games é realmente tão grande a ponto de dificultar a compreensão de um jogo com apenas 18 cartas. |
Ninja Camp (2016) Esse jogo parece que foi baseado no Hey, That’s My Fish! que tem um outro jogo parecido chamado Sugar Gliders e no qual Battle Sheep possui algumas semelhanças também. Resumindo: é um abstrato. A diferença de Ninja Camp para todos esses antecessores é que ele tenta fortalecer o tema com habilidades especiais. Como gosto do estilo, não vi mal em dar uma olhadinha. |
Good Cop Bad Cop (2014) Eu nunca fui muito fã de jogos de dedução social. Sendo que os tempos mudaram e cada vez mais eu preciso de uns jogos que comportem mais pessoas. Assim, terminei até me acostumando com o estilo, apesar de ainda não ser dos meus favoritos. Então, é sempre bom ter aquele jogo que cabe uma galerona. Good Cop Bad Cop comporta até 8 jogadores e tem uma dinâmica de identidade similar à um jogo que achei até legalzinho chamado Internal Affairs. Esse, com certeza, só vai ver uma mesa após quarentena. Vou nem tirar o lacre. |
New Eden Project (2018) Fechando a lista com um nacional. Eu tenho muita curiosidade com vários jogos nacionais, sendo que geralmente eu me decepciono. Seja com a qualidade do material ou seja com as mecânicas mal desenvolvidas. Então, resolvi que nessa feira iria adquirir um que fosse o mais próximo possível do meu gosto para ver se o problema sou eu, ou eles mesmo. New Eden é um jogo bem abstratão com a típica pegada de ganhar pontos cumprindo objetivos e otimizando uma espécie de quebra-cabeça pessoal. Tem jeito de ser um jogo que eu criaria. Vamos ver o resultado disso… |
Já sei que estourei o meu limite de 50 jogos. Faz é tempo inclusive. Atualmente são 65 jogos. O problema é que não consigo vender os jogos que tenho, pois eu tendo vender localmente devido aos fretes exorbitantes daqui de Juazeiro do Norte. Vou insistir nisso. Com o fim da quarentena vou anunciar os jogos pelo Instagram, quem sabe assim consigo vendê-los mais efetivamente.
1 de maio de 2020
Pinheiro, pegou bastante coisa grande, principalmente lançamentos nacionais. Os fretes pro Nordeste estão de moer (saindo aqui de SC). Preferi fazer dois leilões pra me livrar logo dos jogos parados, porque trocar estava impossível devido a esse frete.
Grande abraço!
1 de maio de 2020
Fala Cássio, pois é, bastante jogos… Infelizmente, vão ficar pegando poeira por uns 2 meses, no mínimo… hehehe
Eventualmente farei leilão… Já fiz vários antigamente, quando ainda morava em Recife. Talvez eu esteja só adiando o inevitável… =D