Desafio 100N (2017) Novembro

Nesse mês eu fui ao Spa dos Jogos e conheci um bocado de jogos novos. De longe, Novembro foi o mês que conheci mais jogos. Vamos para a listagem que dessa vez ficou monstra!

91. Sonhando com Alice (2016)
Mais um jogo com excelente componentes da Histeria Games. Entretanto, dessa vez, eu achei o jogo interessante, provavelmente o melhor da empresa (joguei Masmorra dos Dados e Caçadores da Galáxia). Meu único problema é que o jogo termina muito rápido e os gatilhos de fim de jogo são “desbalanceados” em termos de tempo, isto é, ficou parecendo que terminar o jogo colocando os 10 soldados é a maneira mais fácil de adiantar o jogo. Bom, talvez tenha sido os dados, preciso jogar novamente. Achei os objetivos de Alice muito fortes em comparação com as outras maneiras de ganhar ponto. Em todo caso, gostei um pouco do jogo e quero testar com outras quantidades de jogadores para ver o como ele flui.
92. Equinox (2012)
Eu esperava nada desse jogo. Isso é bom às vezes, pois você pode ser surpreendido positivamente. Claro que o jogo não é excelente, mas para a minha expectativa ele ficou bem acima. Alguns probleminhas: é muita informação, já que cada tile tem uma habilidade diferente e todo turno entram dois novos; achei muito longo para a proposta (a partida demorou uns 40 minutos e são apenas dois jogadores); tem alguns tiles extremamente poderosos e outros bem fracos, depende também muito da configuração da mesa; e também achei que o jogo tem muita aleatoriedade para um “abstrato”, entre aspas, pois tirando o fato de não ter tema, o jogo quebra muitas das regras de ser um abstrato. Jogaria novamente só para ver como seria uma segunda partida.
93. Lorenzo il Magnifico (2016)
Jogo de alocação de trabalhadores com um twist interessante: cada trabalhador tem uma força determinada por um dado comunitário, isto é, a sorte afeta todos os jogadores da mesma maneira. Achei essa sacada bem legal, sendo que me pareceu mais um puzzle tático do que um jogo estratégico. Apesar de existirem caminhos estratégicos a seguir, vai depender das cartas que aparecem a cada rodada e em qual posição elas aparecem, pois a posição altera o custo. Eu gostei do jogo, mas esperava mais. Me pareceu um pouco longo para a proposta, mas pode ter sido o AP dos outros jogadores. Jogaria novamente sem medo.
94. Yokohama (2016)
Vi muita gente chamar Yokohama de Istanbul killer, isto é, o jogo faz tudo que o outro faz só que melhor. Eu discordo. Não que ache Istanbul um jogão, mas só pela duração dele, já achei superior ao Yokohama. Entretanto, eu joguei apenas uma partida de Yokohama e foram com quatro jogadores e quase todos eles com Analysis Paralysis. Então, o downtime era muito grande para eu chegar no meu turno e finalizá-lo em 20 segundos. Além disso, o jogo é repetitivo: você coloca meeples no tabuleiro para fazer trilhas e aumentar seu poder de ativação e eles são removidos e re-alocados várias vezes na partida, ficando um “coloca-e-tira” como Istanbul. A diferença é que Istanbul é um jogo de 30 minutos, enquanto que este durou 2 horas (sem contar explicação). Jogaria novamente com apenas 3 jogadores para ver se o jogo fica mais dinâmico.
95. Imperial 2030 (2009)
Eu já tive o Imperial (sem ser o 2030) e foi o único jogo, até hoje, que eu vendi antes de jogar. O motivo é simples: regras esquisitas, nomes de ações sem sentido e faltou eu entender como o jogo funcionava. Então, tive a oportunidade de jogar o Imperial 2030 com alguém ensinando. Os nomes das ações continuaram sem ter sentido e o “fluxo” do jogo continuou esquisito. Achei o jogo bastante confuso, o mapa mal cabe os componentes e tem muita informação para avaliar. Também não sou dos maiores fãs de jogo econômicos. A ideia de nenhum jogador controlar nenhuma cor é excelente, mas não tenho o menor interesse de jogar novamente.
96. Dr. Eureka (2015)
Começou a enxurrada de jogos que conheci no Spa dos Jogos. Esse foi o primeiro que joguei na sexta-feira. Se você tem acompanhado, sabe que eu gosto de jogos de Destreza, bastante até. O maior problema é a baixa rejogabilidade desses jogos, pois uma vez que você “acostuma” com a habilidade necessária no jogo, ele se torna pouco desafiador. Apesar de existir a competição para ver qual jogador completa primeiro, acho que em uma mesa muito experiente o jogo ficará muito veloz e os menos experientes vão morgar. Esse é o caso desse jogo. Gostei da partida, mas não tenho interesse em jogar novamente. Talvez para jogar com crianças seja o ideal, pois ensina raciocínio lógico e pratica uma habilidade manual.
97. Azzelij (2017)
É muito legal você jogar um jogo finalizado e publicado de um amigo. Azzelij é um jogo de Rodrigo Zuzu, um Game Designer daqui do nordeste. Ouvi muitas comparações com Gardens, mas tirando o controle de área dos tiles, não achei mais nada parecido. O jogo funciona bem, é rápido e a pontuação é bastante apertada. O problema é que, para mim, o jogo não tem tempero. Não tem nada que me faça retornar para ele. Rodrigo disse que já tem uma expansão engatilhada com mais opções estratégicas. Nesse caso, topo jogar de novo.
98. Quantum (2013)
Quantum é um jogo no qual dados representam a sua nave e você precisa colocar cubos nos planetas. Você coloca esses cubos ou ganhando vários combates ou cercando o planeta com um somatório exato de Pips. Achei a ideia meio abstrata, mas isso nem de longe me incomoda. Gostei da partida, mas baseado apenas nela acho que o primeiro jogador tem uma grande vantagem. Especialmente quando a mesa é composta por novatos ou por pessoas que não gostam de marcar os outros.
99. Sagrada (2017)
Sagrada estava na minha wishlist desde o KickStarter. Eu conhecia tanto o jogo que consegui ensiná-lo e jogar com uns amigos. Gostei bastante do aspecto puzzle e do Dice Drafting. Entretanto, não tenho certeza quanto a rejogabilidade. Apesar de mudar os objetivos em todas as partidas, não me pareceu que o jogo fique tão diferente assim. Apesar de ter gostado, removi da wishlist. Tanto a hipotética falta de rejogabilidade como a pegada leve do jogo me deixaram com um pé atrás.
100. Dream Home (2016)
O centésimo jogo! Dream Home é um jogo de Drafting aberto de cartas muito simples. Achei também o fator sorte dele relativamente elevado para um jogo com Drafting, pois os jogadores compram duas cartas de uma vez (um par com cartas de tipos diferentes). Esse par pode ser excelente para você ou praticamente inútil. Não jogaria novamente, apesar de ter vencido, não me pareceu que foi muito meu mérito.
101. Azul (2017)
Mais um que estava na wishlist, mas não tinha tanto interesse assim no jogo. Azul está na boca do povo, foi um dos maiores destaques da Essen esse ano. Basicamente é um jogo abstrato com Tile Drafting e um aspecto puzzle interessante. Meu maior problema é a rejogabilidade. Não existe nada de diferente no jogo entre as partidas e não existem múltiplos caminhos para vitória. Eventualmente, acredito que a pessoa irá enjoar de fazer a mesma coisa toda partida. Não recomendo ninguém a comprá-lo, mas vale muito a pena conhecer.
102. Magic Maze (2017)
Outro que estava na wishlist. Adoro jogos em tempo real e Magic Maze é um cooperativo que de fato exige a participação e cooperação de todos. É o tipo de jogo que o time é tão forte quanto o pior jogador no grupo. Tinha tudo para ser o melhor jogo que conheci no Spa dos Jogos. Entretanto, o pessoal falhou miseravelmente na escolha de cores e acabou com a vida dos daltônicos. Apesar de existir ícones para representar as cores, eles são muito pequenos e não ajudam em quase nada. Triste fim. Entraria fácil na minha coleção se não fosse por essa inviabilidade.
103. Lanterns (2015)
Tile placement com interação positiva. Gostei da ideia do jogo e junto com a simplicidade transforma o jogo em um excelente Gateway. O maior problema é a possibilidade de AP em grupos mais competitivos. Faça um favor a você mesmo: não leve o jogo tão a sério e jogue logo esse tile.
104. Planetarium (2017)
Chegamos agora ao segundo dia do Spa. Sim, o primeiro dia foi bem cheio. Acho que não joguei nem testei nenhum protótipo. No segundo dia, foi praticamente o dia de testar e jogar protótipos com algumas exceções. Planetarium foi a primeira delas. Um jogo abstrato, mas que falha em tudo que um abstrato é bem sucedido: ele é caótico, tem pouca estratégia e tem muita sorte. Não gostei e não jogaria novamente.
105. Specter Ops (2015)
O dia começou mal com Planetarium, mas logo melhorou. Jogamos uma partida de 5 jogadores e achei que foi uma ótima experiência de dedução, pois precisávamos encontrar o Agente e também descobrir quem era o traidor da mesa. Esse era o jogo que Rogue’s Quest seria se eu tivesse continuado com ele e modificado para um jogo de times (1 contra vários). Se você curte todo esse esquema de ladino e furtividade, recomendo fortemente tentar jogar Specter Ops.
106. Tipp-Kick (1921)
Apesar do Sábado ter tido menos jogos que a Sexta, acho que as experiências foram mais fortes. Tipp-Kick é um jogo de Futebol e Destreza para 2 jogadores com soluções mecânicas bem simples para o controle de bola, mas que funcionam. Joguei uma partida de 10 minutos e achei o jogo excelente. Me lembrou bastante os tempos de infância, pois  tive aquele Gulliver que era bem ruim se comparado ao Tipp-Kick. Foram 10 minutos de pura diversão e defesas sensacionais. Pena que sou terrível chutando e perdi de 1 à 0.
107. Basu Lero Lero (?)
Não encontrei entrada no BGG e muito menos sei o ano desse jogo. Está mais para um brinquedo do que um jogo mesmo. Basicamente, temos uma caixa de lixo que anda para frente, para trás e fazendo curvas que fica abrindo e fechando a tampa. Os jogadores tentam acertar bolinhas de papel o mais rápido possível. Bacaninha para crianças.
108. Ethnos (2017)
Fazia tempo que eu não jogava tantos jogos recentes. Ethnos foi mais um desses jogos ligeiramente hypados que tive a oportunidade de conhecer. Jogamos em 6 pessoas, o que foi um detrimento para o jogo, pois acredito que aumente demais a duração com essa quantidade de jogadores. Ethnos é basicamente um controle de área com uma pegada meio Ticket to Ride (na aquisição/uso de cartas), com um diferencial muito importante: quando você usa as cartas para fazer algo, você descarta todas as outras da mão. Então, tem um aspecto meio Push Your Luck que deixam o jogo com uma tensão boa. Fora que o jogo me pareceu ter altíssima rejogabilidade, pois são 12 facções e usam-se apenas 6 por partida. Gostaria de jogar novamente com menos pessoas, pois achei o dinamismo do jogo bem interessante.
109. PitchCar (1995)
Jogo de peteleco bem direto. Basicamente, é dar peteleco nos carrinhos até dar a volta na pista. Como amante dos jogos de Destreza, surgiu a oportunidade e testei. Sinceramente? Achei meio meh. Muito custo e excesso de componentes para algo que é mais legal jogar na praia com bolinhas de gude.
110. Celestia (2015)
Finalmente, chegamos ao Domingo. Foi o dia mais curto e o com menos jogos. Celestia é um Push Your Luck bem levinho. Não sou muito fã desse estilo de jogo, mas acho que é um dos melhores desse estilo. Como os jogadores sofrem juntos, ele não é tão frustrante quanto outros jogos similares e não é puramente sorte, as decisões são de fato importantes.
111. Der unendliche Fluss (2014)
Esse foi, de longe, o pior jogo do Spa. É um jogo puramente baseado na sorte que se vende apenas pelo tabuleiro. É um pouco difícil de explicar como funciona sem o aspecto visual. Então, se você ficou intrigado com minha crítica pesada, é só clicar no nome do jogo que você será encaminhado para o BGG, no qual tem vídeos e outras informações sobre o jogo. Para você não ir às cegas, digo logo que é um jogo para crianças e que para elas, talvez seja algo realmente interessante por conta do tabuleiro que anda sobre a mesa para mover as peças sobre ele.

Uau. Simplesmente 21 jogos esse mês! Isso sem contar os protótipos, que só no Spa dos Jogos foram três (Eleições 20XX, Luna Maris e Daisu Origami). E foi assim que atingi os 100 jogos. Mas ainda não acabou, o ano tem mais um mês para cumprir tabela e adicionar mais alguns joguinhos na lista.

14 Comments

  1. Rodrigo Sampaio Rodriguez (Zuzu)
    1 de dezembro de 2017

    Ano que vem você vai ter que fazer um desafio 200n ein? kkkkk

    Jogar 100 jogos novos é TENSO! Sobre o Azzelij, a “expansão” (não sei se batizo de “expansão”, de “modo avançado” ou de “promo”) deixa o jogo mais “gamer”, perdendo um pouco o feeling de filler family. Acho que você vai curtir.

    Próximo SPA marcaremos a revanche do TIPP KICK, afinal o melhor goleiro do campeonato precisa ver mesa novamente, huehueh! Se possível, o Daisu Origami já poderá entrar como um jogo mesmo, se tudo der certo publico antes de maio 🙂

    Um abraço e até MAIO! hehehe

    Responder
    1. Roberto
      1 de dezembro de 2017

      Tu é louco! hueuehuehue Vou manter os 100N e já acho difícil cumprir novamente. =P

      Pois é, não sou muito fã de jogos family. Acho que vou preferir ele com a expansão/módulo sim. =D O Daisu Origami eu curti mais, só não entrou na listagem por ainda ser protótipo.

      Tipp-Kick foi muito massa. Rolará revanche. Mas acho que é melhor jogar em time, eu controlo o goleiro e um brother menos perneta controla o atacante. =P

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  2. Cássio
    1 de dezembro de 2017

    Pinheiro, muito bom acompanhar suas análises.

    Sobre Sonhando com Alice, gostamos bastante dele aqui em casa, considero a produção muito boa também. Nunca fiz uma análise sobre equilibrio em termos de game design pois acabo usando ele como um pós-gateway, e ai como jogo muito com gente nova, acabo não conseguindo uma amostragem boa das estratégias. Enfim, sempre agrada. (acho que a Histeria tem as melhores produções nacionais por hora, cartas, tabuleiro e principalmente, arte… depois eu diria que é o Macri, mas tb curti bastante a produção do Rock and Roll Manager da Conclave…)

    Sobre o Celestia, tenho fé de que vc vai me colocar no caminho correto, pois perguntei no BG BRasil e na Ludopedia e fui execrado quando falei a mesma coisa que vou lhe dizer.

    O momento do Capitão da vez mostrar que ele tem as cartas, se ele tem então ele DEVE mostrar as cartas (exceto pelo coringa), se ele não tem, ele apenas diz que não tem e o barquinho cai… jogando aqui pareceu muuuuito estranho ele simplesmente dizer que não tem e pronto… durante a partida fizemos o Capitão revelar a mão pra confirmar… quando comentei disso na internet as pessoas disseram que eu deveria procurar um grupo com pessoas mais honestas aeohiehieaiea

    Responder
    1. Roberto
      1 de dezembro de 2017

      Então Cássio, são primeiras impressões aqui. Talvez as condições de fim de jogo não sejam desbalanceadas, pode ter sigo algo rolou na partida que joguei. =)

      E sobre o Celestia… Infelizmente, terei que concordar com o pessoal da BG-BR hueheuehueuhe =D
      Em vários momentos eu recebo perguntas desse tipo quando explico jogos com elementos que são possíveis de roubar. O pessoal diz: “ué, mas assim a pessoa vai lá e rouba”. Aí eu digo: “bom, nesse caso, é melhor você não jogar mais com essa pessoa”.
      Acho que jogos que não sejam criados com a atmosfera de campeonato em mente, não precisam se preocupar com roubo dos jogadores. Não acho que essas “brechas” sejam falhas de Game Design, mas sim a pessoa roubar que é falha de caráter.
      Em Specter Ops, por exemplo, se o jogador movendo-se na planilha quiser ele pode roubar a partida inteira. Se for ficar nessa paranoia, simplesmente não é possível jogar o jogo.

      Responder
      1. Cássio
        1 de dezembro de 2017

        Entendi, é que foram duas mesas com dois grupos diferentes e ocorreu o mesmo sentimento na hora do Capitão revelar as cartas (ou não). As pessoas se olharam e falaram “mas como vamos saber se ele ta falando a verdade”, ainda mais que é um jogo que deixa aberto para conversa fiada e blefe no momento da tomada de decisão de Sair/Ficar no barco. Enfim, quero tentar novamente com outro grupo novo pra ver se funciona. Vou te falar que não to muito acostumado com jogos que dão essa abertura pra mentira, pode ser uma dessa que me bloqueou.

        Um abraço!

        Responder
        1. Roberto
          1 de dezembro de 2017

          Se você próprio não se sente à vontade com jogos com essas possibilidades, talvez seja o caso de evitá-los mesmo… =) Jogos são para se divertir, se esse tipo de coisa lhe stressa é melhor ir para o próximo jogo. Afinal, estilos diferentes não faltam. =D

          Responder
  3. Emerson Andrade
    1 de dezembro de 2017

    Azul é claramente o melhor jogo. =P

    Parabéns pelos 100N!

    Responder
    1. Roberto
      1 de dezembro de 2017

      Olhae, teu jogo. =P Valeu!

      Responder
  4. José Alfredo martins
    1 de dezembro de 2017

    Li suas considerações acerca dos jogos que me interessam, desde julho até esse último post (novembro). Basicamente em todos os comentários existem críticas que desprestigiam jogos excelentes e já consagrados, parece até que você não gosta de jogos de tabuleiro, ou busca desesperadamente encontrar o improvável “jogo perfeito”. Claro que não digo pelos jogos notadamente ruins que você jogou para cumprir o desafio (a grande maioria).

    Deste modo, seus comentários ficam monótonos e um pouco pedantes, parece impossível te agradar, por melhor que seja o jogo. Não vi uma linha de raciocínio nas críticas, e percebi algumas contradições. Os textos, em regra, parecem simplesmente apontar os pontos negativos dos jogos… Desculpe, mas não empolgam.

    Responder
    1. Roberto
      1 de dezembro de 2017

      Opa José, obrigado pela leitura e pelo Feedback. =)

      Responder
  5. Patricia
    1 de dezembro de 2017

    Gosto bastante dos seus reviews mas fico sempre pensando que você deveria tentar jogar os jogos com um número menor de jogadores, ainda que o jogo de pra mais. Não seria interessante tentar jogar os jogos com o número de jogadores mais sugerido, por exemplo, pelo BBG? É muito frequente sua colocação de que deveria jogar de novo em um número menor… :/

    Responder
    1. Roberto
      1 de dezembro de 2017

      Obrigado pelo comentário Patricia. E concordo com você, o ideal seria jogar com o número de jogadores “ótimo”. 😉

      O Yokohama, por exemplo, joga melhor de 3 jogadores. Eu tentei fortemente jogar com 3 jogadores, tanto é que um amigo me emprestou o jogo e eu deixei o 4º jogador em casa quando fui para a Taverna (grupo que jogo aqui em Recife). =D
      Sendo que quando chegou na hora não deu, pois chegou um novato e fomos jogar outro jogo para ele não ficar sobrando. Terminou que joguei com 4 mesmo, pois eventualmente eu teria que devolver o jogo.

      É importante lembrar que essas postagens são primeiras impressões… Não é, nem de longe, uma resenha. Para fazer uma resenha eu teria que jogar várias vezes e com contagens variadas de jogadores. Como é raro eu conseguir jogar com o número ótimo (que, para Eurogames, em geral é com três jogadores) é bem comum eu falar que gostaria de jogar com outros player counts. =)

      Responder
  6. Darison
    4 de dezembro de 2017

    Olá. O que é BBG?

    Fale um pouco sobre esse spa dos jogos, fiquei muito curioso, paga? Você dorme lá?

    Posso te expor as regras de fotos de alguns jogos que estou produzindo?

    Responder
    1. Roberto
      4 de dezembro de 2017

      BGG é o maior site sobre jogos de tabuleiro modernos. Segue link: https://boardgamegeek.com/

      O Spa dos Jogos já teve três edições. Eu fui em duas. Ambas foram R$ 250,00 reais. Inclui: duas dormidas (sexta-sábado e sábado-domingo) e seis refeições (jantar sexta, café/almoço/jantar sábado e café/almoço no domingo). Vale muito a pena. O próximo será em Pernambuco.

      Pode mandar. =)

      Responder

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