Esse mês até que foi proveitoso em comparação com os meses mais recentes. Claro que as recentes aquisições de jogos ajudaram bastante no avanço do Desafio. Vamos a listagem!
83. | Isle of Trains (2014) Já vou começar reclamando: a rejogabilidade parecer ser bem fraca, pois o deck se repete várias vezes durante a partida. A maior “variação” é optar por diferentes construções, mas como o enfoque do jogo são os contratos (até mesmo para o jogo poder acabar) fica complicado traçar outras estratégias e o jogo parece envelhecer rápido. Em todo caso, não gostei o suficiente para jogar mais vezes… Não que seja um péssimo jogo, mas achei a duração longa e o downtime também, para um jogo de cartas. Para ter ideia, jogamos no mesmo dia Guildhall com 4 jogadores (e Isle of Trains foram apenas 3) e a duração foi a mesma… Sendo Guildhall um jogo que sofre na duração com uma quantidade maior de jogadores. Esse irá para o próximo leilão. |
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84. | Thebes: The Tomb Raiders (2013) Essa versão é um pouco menos aleatória do que a versão anterior (de tabuleiro). Essa mudança é por conta das poucas cartas que permitem você dar uma olhada na pilha antes de fazer a expedição. Além disso, os itens da expedição vão sendo inserido aos poucos nos locais, ao contrário do Thebes original que já começa tudo lá. Isso dá uma margem para traçar diferentes estratégias e o timing é importantíssimo. O maior defeito foi a entrada de cartas para o Drafting aberto, pois você permanece retirando cartas até encher o espaço de compra das cartas. Entretanto, as cartas podem ir para 7 locais diferentes e ficar toda vez pensando onde a carta vai é cansativo… Especialmente por acontecer todo turno que algum jogador opta por pegar uma carta do centro da mesa. Por enquanto vou manter, mas não sei se irá resistir tanto tempo. |
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85. | Jórvík (2016) Prefiro a versão antiga de longe. O tema de Vikings ficou extremamente forçado, chegando até a ser cômico a organização das casas em linha reta e perfeitamente alinhadas. A arte também é melhor na versão anterior. Entretanto, como essa versão possui a expansão, ela vence mecanicamente. Gostei dos novos elementos inseridos pela expansão, tirando algumas poucas cartas de Take That que destoam de todo o restante do jogo. Em todo caso, a expansão incluída na caixa é uma ótima pedida. Não compraria o jogo novamente, mas se fosse comprar alguma versão hoje em dia, compraria esta mesmo. |
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86. | The Blood of an Englishman (2016) Jogo assimétrico para dois jogadores com uma pitada de Analysis Paralysis. Esse AP acontece em especial com o jogador do Gigante, pois como ele só possui uma única jogada na sua vez, é importante realizar a jogada correta. Joguei apenas uma vez, então não posso afirmar sobre o balanceamento do jogo. Mas me pareceu que o Gigante é muito mais difícil de jogar do que o Jack (João do Pé de Feijão). O tema é bem fraco, mas acho que ficou bem colocado. De modo geral, gostei da dinâmica, mas preciso jogar mais vezes para ter certeza se mantenho ou não o jogo. |
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87. | Morocco (2016) Morocco é um jogo com muita informação na mesa e para completar é um jogo de informação perfeita. Então, temos a fórmula perfeita para o Analysis Paralysis reinar. O jogo não é complexo nem nada disso, mas achei o Game Design dele problemático. Isso me deixou feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz, pois percebi que Distrito 6 conseguiu fazer algo que existe no Morocco de um jeito muito mais palatável e triste, pois gastei uma grana boa nesse jogo e acho que será difícil revender por um preço que não me dê muito prejuízo. Bom, em todo caso, o jogo não é temático e não é muito estratégico (é muito mais tático, tirando pensar um turno à frente). A ordem de turno é uma influência gigante no jogo, sendo que ela é resolvida com um simples “passe o marcador de primeiro jogador para o jogador a sua esquerda”. Terrível, seria necessário uma mecânica específica para definir o primeiro jogador, dado a sua importância. Ótima produção, como todos os jogos da Eagle-Gryphon Games. |
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88. | Champions of Midgard (2015) Jogo de alocação de trabalhadores com aleatória pós-alocação. Imagine Stone Age, mas com swings muito maiores de sorte. Por conta de um dado mal rolado, você pode ganhar zero ou 12 pontos. Não tenho problemas com sorte, mas um jogo de 90 minutos com tanto impacto da sorte não faz meu estilo. Além disso, o jogo tem várias maneiras de pontuar, mas é tudo armadilhas para você perder tempo, pois o local mais importante é realizar as expedições e matar os monstros de fora da ilha. O jogo é bastante repetitivo, pois são oito rodadas de: pegar vikings (dados), pegar recursos, enviar os vikings para matar monstros, perder recursos e vikings nas expedições, repetir. Não existe uma “evolução” no jogo, o primeiro turno e o último tem o mesmo impacto (tirando ter um trabalhador a mais). Para fechar as reclamações: os tokens de Culpa tem uma influência extremamente pequena na pontuação. |
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89. | Pandemic: Reign of Xuxulu (2016) Já joguei Pandemic e não faz meu estilo de Cooperativo. Gostei dessa versão um pouco mais do que a original, pois adiciona um pouco de aleatoriedade no puzzle e tem alguns elementos temáticos que funcionam melhor do que o tema sem sal do Pandemic original. Entretanto, ainda assim a base inteira do jogo é Pandemic… |
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90. | Chaparral (2016) Aos pouquinhos vou conhecendo os jogos do Macri, acredito que Chaparral é o quarto. Infelizmente, o jogo não me agradou… Achei a quantidade de informação e aparentemente complexidade do jogo totalmente desnecessária. Ficou a impressão que ações foram adicionadas e o jogo cresceu de tamanho sem oferecer tanta profundidade estratégica. |
Agora tá fácil, né? Será? Depositando minhas fichas no Spa dos Jogos que acontece em Novembro. Quem sabe não fechar o desafio já por lá? Até o próximo mês!