Final do ano chegando e está ficando cada vez mais complicado, mas vamos devagar e sempre… A contagem está andando e nesse mês foram mais alguns jogos para a lista.
| 78. |  |
Agamemnon (2016) Jogo abstrato para dois jogadores, no qual os jogadores vão colocando suas fichas em um tabuleiro cheio de conexões de tipos diferentes que pontuam de formas diferentes. A ideia é até boa, mas achei o jogo com muita informação de uma única vez. Como os caminhos vem todos construídos desde o começo, os jogadores já iniciam com uma grande quantidade de informações para trabalhar. A propensão para o Analysis Paralysis é grande. Achei razoável, especialmente pela forte influência da sorte em um jogo abstrato. Existem variantes para diminuir a sorte ou até mesmo remover toda a sorte, sendo que quanto menos sorte tiver, maior o AP… |
| 79. |  |
Dice Forge (2017) Em Dice Forge os jogadores compram cartas com poderes imediatos e passivos e, a parte mais interessante, compram faces para melhorar os seus dois dados. Baseado em uma única partida, eu chamaria Dice Foge de Dominion: The Dice Game, pois foi esse sentimento que tive após jogá-lo. Infelizmente, para mim, isso não é um bom comparativo. Nunca gostei de Dominion, por ser um jogo de otimização com baixíssima interação. Dice Forge remedia um pouco a interação, tendo uma espécie de Worker Placement, que apesar do seu pino não bloquear ninguém, quando ele é removido por outro jogador você ganha uma rolagem extra. A outra vantagem é ser dado, ou ao menos eu esperava que fosse. Entretanto, todos nós sabemos que dados são imprevisíveis. Então, é possível que você compre uma face nova para seu dado e ela nunca apareça durante toda a partida. Tirando uma ou outra ideia boa (rolagem fora do seu turno e interação com os pinos), Dice Forge me pareceu que o jogo é “apenas” uma arte bonita e componentes excelentes (dados montáveis). Como sou muito mais focado nas mecânicas, não curti. |
| 80. |  |
Mafia de Cuba (2015) Achei a ideia do jogo bem diferente e inteligente. Entretanto, sua maior qualidade é seu maior problema. O fato de ser muito diferente dificulta a compreensão e juntando isso com as ideias inteligentes, fica ainda mais complicado de captar a essência do jogo. Eu não sou fã de jogos sociais, mas achei esse interessante. Como o jogo é extremamente rápido, jogamos duas partidas. |
| 81. |  |
Brick Party (2015) Um jogo de destreza de duplas com pegada puzzle. A ideia geral do turno é bem parecida com La Boca, sendo que sem downtime, uma vantagem excelente. Também tem um pouco de decisão do jogo, pois você escolhe o puzzle da sua mão e também define quem vai dar a dica e quem vai montar. É um jogo que eu realmente precisava ter na coleção, pois jogam até 9 pessoas. Gostei dessa primeira partida, mas não tenho certeza sobre a rejogabilidade. Por enquanto fica na coleção e acho que ficará por mais algum tempinho por comportar tantos jogadores. |
| 82. |  |
Hérois & Monstros (2015) É um deck-building cooperativo. Gostei da premissa do jogo, pois controlamos os “vilões” em vez dos mocinhos. Entretanto, se não jogamos errado, o jogo possui várias falhas mecânicas: i) o primeiro jogador nunca muda, então o fluxo fica meio pré-determinado de um jeito estranho; ii) o jogo escalona muito mal para os diferentes números de jogadores, aconteceu de algumas rodadas o último jogador não precisar fazer nenhuma ação; iii) o jogo é um deck-building, mas comprar cartas para o seu deck é o mesmo que gastar pontos de vida, muito esquisito. Fora isso, o jogo é extremamente repetitivo, pois como os decks são pequenos e você não é incentivado a comprar tantas cartas, você fica vendo todas as cartas do seu deck em 1 ou 2 turnos. E se você sobreviver aos problemas iniciais e conseguir criar um deck poderoso, o jogo se torna muito fácil e vira meramente uma questão burocrática para vencer. |
E agora? Faltam apenas três meses e 18 jogos ainda. Temos aí 6 jogos por mês. Será que vai rolar? Mais jogos daqui a um mês.
4 de outubro de 2017
Vai dar tranquilo. =D
Similar a dominion com bozós? quero testar esse Dice Forge ai =P
4 de outubro de 2017
Talvez funcione contigo, maioria dos comentários são bem positivos.
5 de outubro de 2017
Pinheiro, esse Mafia de Cuba eu curti pelo diferencial de vc mesmo escolher qual papel jogar. Existem muitas pessoas que dizem “não gosto de mentir”, e acabam não entrando na onda dos jogos sociais… com Mafia de Cuba já vi gente que não curte jogar pq tem várias opções pra brincar que não são ser o bandido.
5 de outubro de 2017
Exatamente! Quem não gosta de mentir, é só pegar o papel que não precisa mentir e ajudar o chefão. =)
Eventualmente a pessoa vai pegando a dinâmica do jogo e quem sabe fica mais ousada e tenta outros papéis. =D