Desafio está ficando cada vez mais difícil. Menos jogos diferentes para conhecer e menos jogatinas. Será um sinal de morrer na praia? Vamos deixar de choradeira e partir para a listagem do mês.
| 73. |  |
Welcome to DinoWorld (2017) Resolvi jogar o vencedor do concurso da GenCant. Afinal, o melhor dentre 81 jogos deve ser ótimo. Me surpreendi. Não acho que joguei regra errada, pois verifiquei as dúvidas do pessoal no BGG e, até o momento, joguei como o Game Designer instruiu. Achei simplório, a partida foi jogada meio que no piloto automático. Tentei até uma segunda partida para dar outra chance, mas não mudou minha opinião. O jogo tem algumas regras bem esquisitas, por exemplo, permitir re-rolagem dos dados, sendo que todos os jogadores usam a mesma rolagem simultaneamente. Ia jogar os outros finalistas do concurso, mas depois desse jogo perdi toda a vontade. |
| 74. |  |
The Red Dragon Inn (2007) Muito parecido com Munchkin: todo o jogo é resolvido pelas cartas, então tem muita leitura das cartas durante a partida; estrutura do turno bem morgada, cansativa e não intuitiva, de vez em quando alguém esquecia de dar uma bebida para outro jogador; fator sorte elevado, pois você pode pegar uma bebida que melhore sua resistência ou uma que aumente seu nível de cachaça em 4; e algumas piadas engraçadas durante a partida, mas que na segunda partida já devem perder a graça. Não voltarei a jogar… E isso é bom, pois ficaram algumas boas memórias de algumas risadas. |
| 75. |  |
Rock’n Roll Manager (2016) Um Worker Placement bem direto. Vários aspectos no jogo são interessantes: é apertado, pois cada jogador tem apenas três trabalhadores; requer planejamento de curto (resolução da alocação em ordem fixa) médio (objetivos) e longo prazo (festivais); o tema funciona bem com as mecânicas, sendo as bandas-paródia a melhor parte, especialmente para quem gosta do estilo. Até o momento, é o melhor jogo nacional que joguei. Minhas únicas críticas são bastante pessoais: senti falta de algo diferente/inovador, tudo pareceu bem padrão; e o jogo tem uma pegada de Euro família/introdutório, que eu não sou fã. Se você gosta desse estilo de jogo, é um bom título para adquirir. |
| 76. |  |
Winter Tales (2012) Não gosto do estilo Storytelling, acho que não faz sentido em jogos de tabuleiro. Todos os jogos que joguei dessa categoria possuem um conjunto de mecânicas problemáticas, pois dependem de outros jogadores para “controlar” abusos na história. Isso não funciona bem em um jogo competitivo. Funcionaria talvez se o jogo fosse leve e criado apenas para contar histórias, mas os jogos tentam forçar mecânica goela abaixo que só atrapalham no importante: contar uma história. Desperdício de tema, arte e tempo. Quer contar histórias? Jogue RPG. |
| 77. |  |
Boss Monster (2013) Jogo bem bobinho, mas com um tema legal. Várias referências e alguma nostalgia com os videogames antigos. Entretanto, isso não foi o suficiente para deixar o jogo interessante. As Magias me pareceram extremamente poderosas e a influência do jogador sobre o resultado da partida não me pareceu tão grande, pois a dependência no saque das cartas é grande, especialmente por cada jogador pegar apenas uma carta por turno. |
O mês foi razoável, o suficiente para continuar na frente do calendário e precisar conhecer 6 jogos por mês até o final do ano. Até o próximo mês!
1 de setembro de 2017
Tenho alguns na coleção que não são muito comuns: Panic Station, Trains and Stations, T.i.m.e. Stories…
Se não conhecê-los, posso ajudá-lo a aumentar sua conta no desafio 😉
1 de setembro de 2017
Aí sim! Toda ajuda é bem vinda. 😉
1 de setembro de 2017
Grande Pinheiro, acompanhando sempre seu desafio.
Sua critica ao Rock And Roll Manager me deixou mais seguro de sugeri-lo a uma familiar que quer ter “alguns” joguinhos em casa. Sendo um Euro, mesmo sem inovação, já vai valer muito.
1 de setembro de 2017
Opa Cássio. O jogo é sólido e tem tudo para funcionar bem para iniciar o pessoal nos Eurogames.