Mais um mês catando jogo nunca jogado dos amiguinhos para conseguir avançar no Desafio. Considerando o número de jogatinas, consegui uma ótima quantidade de jogos esse mês. Segue a lista.
63. | Tiny Epic Western (2016) Essa série Tiny Epic tem decepcionado bastante. Joguei o TEK e o TEG, sendo o segundo bem superior a todos os da série que já joguei, incluindo o agora TEW. Achei o jogo muito longo para a proposta, não me faz muito sentido um jogo tão pequeno demorar 2 horas. Entretanto, minha maior crítica vai para as cartas usadas na mecânica de poker do jogo. Elas são adquiridas aleatoriamente (você pega duas e escolhe uma) e o maior valor do maior naipe é quase sempre a melhor opção. Para completar, além de ser boa no poker, o jogador também pode usar essa carta no duelo, aumentando de 1 à 5 seu poder. Uma diferença monstra. Como no duelo você joga um dado também, fica uma dupla aleatoriedade sem sentido para um “Eurogame“. Para fechar com chave de ouro, os personagens e construções me pareceram desbalanceados. |
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64. | Jolly Roger (2015) Fui jogar Jolly Roger com uma expectativa bem baixa, mas o jogo me surpreendeu. Não que seja um jogo sensacional e maravilhoso, mas rendeu muita risada e durante grande parte da partida a diversão foi presente. O problema é que o jogo dura exatamente 10 rodadas, sendo possível acontecer do vencedor ser definido antes do final da partida. Então, pode rolar um pouco de frustração nas três ou duas últimas rodadas. |
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65. | Okey Dokey (2016) Em um dos encontro da Taverna esse mês o pessoal demorou para aparecer. Para minha sorte, eu tinha levado meu Battle Line, que com ele é possível jogar o Parade, e agora descobri que recentemente também serve para o Okay Dokey. Pois bem, Okey Dokey joga de 1-5 jogadores… Então, aproveitei que ninguém tinha chegado e joguei. É um jogo cooperativo no estilo puzzle de números, lembra muito o The Game. Como eu só joguei solo, não sei dizer como é o jogo com mais jogadores, mas a versão solo eu achei muito dependente de sorte. Como o jogo tem várias restrições de jogadas, muitas vezes você perde a partida por não ter nenhuma carta de uma cor, isso não poderia ter sido resolvido de nenhuma maneira e você perdeu meramente pelo azar. A ideia é boa, mas não jogarei mais solo, algum dia jogo com mais pessoas para testar. |
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66. | Oh My Goods! (2015) Achei o jogo solitário demais. A única interação são com a aquisição dos trabalhadores, que são obtidos por Set Collection das construções que você possui. Sendo que esses trabalhadores parecem armadilhas ou os jogadores que pegaram não aproveitaram bem. Ganhei a partida, mas isso não foi o suficiente para melhorar a experiência do jogo. A melhor parte é o Push your Luck na hora de definir como usar o trabalhador, era melhor ter focado mais nesse aspecto, disponibilizando mais trabalhadores/construções para ter mais decisões interessantes durante a partida. |
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67. | The Battle of Five Armies (2014) Nem de longe é meu estilo de jogo. Não gosto de jogos demorados, especialmente 1×1. Em todo caso, um amigo tem o jogo… Então, testei. Cá estou eu para dizer que a expectativa foi a realidade. O jogo tem muitas regras, muitos detalhes para se lembrar e muita rolagem de dado. Eu não ligo para rolagens de dados, mas esse negócio de só acertar com 5 ou 6 é uma negação (e em vários momentos só acerta com 6). Isso dá uma vantagem para o defensor, pois o objetivo dele é ficar vivo o máximo de tempo possível. Além de deixar o jogo lento, pois as mortes demoram a acontecer. Outro problema é a assimetria. Me pareceu como a maioria dos jogos assimétricos: cada facção tem um estilo “obrigatório” de ser jogado. Orcs precisam avançar logo ou perdem, se for tentar alguma estratégia mais conservadora ou à longo prazo acho que as chances de vitória reduzem drasticamente. |
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68. | Vudù (2014) Ri bastante durante a partida. O problema é que muito provavelmente não rirei mais em futuras partidas. A parte mais engraçada do jogo, que eu achei, foi a surpresa com as cartas de artefato. Entretanto, em uma única partida, conheci todas e algumas inclusive foram usadas mais de uma vez durante a mesma partida. Não recomendo ninguém a comprar Vudù, mas recomendo dar uma chance e jogar uma vez na vida. |
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69. | Tsuro of the Seas (2012) Transformaram Tsuro em um Ameritrash dos piores. Muita sorte envolvida e muita rolagem de dados para definir a movimentação aleatória dos dragões. Os jogadores torciam para não ativar os dragões, não por medo de serem atacados, mas sim para não precisar rolar um dado para definir o movimento de cada dragão na mesa. A versão original é muito melhor em todos os aspectos: mecanicamente e visualmente. Passe longe dessa versão. |
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70. | Mondo (2011) Puzzle em tempo real, meu estilo de jogo. Gostei bastante da partida, mas achei alguns aspectos problemáticos. Primeiro é a aparente falta de rejogabilidade, não sei se é o caso, pois joguei apenas uma vez, mas como você repete o mesmo processo três vezes durante uma partida, acho que em pouco tempo o jogo vai cansar e parar de ver mesa. Segundo é que achei a pontuação dos animais desbalanceada. Foquei a partida inteira neles e ganhei por muitos pontos, mesmo sem cumprir objetivos. Jogaria novamente, pois diverte e as partidas são rápidas (menos de 30 minutos). |
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71. | UNO (1971) Pois é, eu nunca tinha jogado UNO. Aproveitei que estava esperando uma mesa terminar e tinha um jogador livre que me apresentou. O jogo tem cartas bem desequilibradas e é praticamente regido pela sorte. Talvez seja possível se divertir com um grupo grande e pela zoeira, mas como jogo… É bem fraco. |
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72. | Terraforming Mars (2016) Eu definiria esse jogo como um sandbox em uma camisa de força, pois apesar de ter um universo de possibilidades você está restrito aos seus recursos e cartas. É uma situação interessante, pois há uma grande variedade de combos, estratégias e caminhos para a vitória. Sendo que nem tudo são flores. Achei demorado, 3 horas de partida com 3 jogadores, sendo dois experientes; além de ser repetitivo, o turno é um repeteco de drafting + ações, eu consegui rodar minha engine várias vezes antes da partida terminar; fator sorte não me agradou, todas as cartas serem diferentes possibilita elaborar combos ao mero acaso ou não conseguir formar eles pela mesma razão; Take That fora de lugar, um jogo dessa duração ter cartas que permitem destruir/roubar recursos dos outros oponentes é muito esquisito; quase sem interação, existem alguns elementos de interação mas me pareceram forçados, como as metas e prêmios, tão forçados que ignorei e não me atrapalhou na pontuação. Bom, apesar de tudo, ainda fiquei curioso com as possibilidades estratégicas, talvez jogue mais alguma vez para testar outras opções. |
Continuo na frente do calendário, faltando “apenas” 28 jogos. Como ainda temos 5 meses para o ano terminar, são 5-6 jogos por mês. É factível! Acho que vou conseguir.
2 de agosto de 2017
Olha, permita-me discordar em relação ao Tsuro of the seas. Acho um bom jogo. É eficiente em ser um Tsuro e ainda tem um modo de jogo novo, diferente, que é legal, um refresh no Tsuro
2 de agosto de 2017
Permission granted. =D
Pois é Renato, pior que joguei em uma boa configuração: 5 pessoas, nem pouca gente, para não ser morgado; e nem muita gente, para ter um downtime enorme… Mas não curti, um dos jogadores morreu pelo mero acaso na 4ª rodada. O legal do Tsuro é você eliminar os outros jogadores, mas nesse jogo é mais fácil eles serem eliminados pelos Dragões… =(
Partindo do ponto de vista de ter “dois jogos em um”, realmente… Essa versão vale mais a pena, mas eu prefiro o visual do outro, acho mais classudo.