Desafio x3 – Jogos 2017

Olha o Desafio x3 aparecendo novamente, finalmente juntei jogos suficiente de 2017 para poder fazer essa postagem. Sim, a última faz um tempinho… E só pra te relembrar o que é, eu falo dos melhores, piores e jogos que quero conhecer de uma determinada categoria. No caso aqui, é do ano de 2017.

Jogos de 2017: 80 jogos

Houveram bons jogos em 2017. Não dá para dizer meu favorito, mas se fosse obrigado a dizer, provavelmente seria Meeple Circus. Só que joguei esse jogo apenas uma vez, o que aumenta o potencial dele. Já que é um jogo de destreza focado num tema divertido e muito bem criativo. Jogos assim tem a tendência de não resistirem à múltiplas partidas. Sendo assim, talvez eu fosse com Break the Code, jogo de dedução bem simples mas que já joguei 14 vezes e continuo quebrando a cuca e me divertindo. Outro jogo que joguei bastante, dou uma cansadinha, mas logo depois gosto novamente é o Rhino Hero Super Battle. Já foram 21 partida desse, pois geralmente não jogamos apenas uma partida. Um jogo de destreza com esse tanto de partidas é um feito, pois costumeiramente enjoo rapidamente deles.

Agora, dentre os jogos mais sérios tenho alguns destaques interessantes. Respeito muito o Gaia Project, e acho um jogo muito bom mas pra mim não é melhor que o Terra Mystica, seu antecessor. Um outro Euro Game pesadão é o Lisboa. Tive uma primeira partida bem bacana, perdi e gostei. A partida foi apenas com dois jogadores jogadores. gostaria de jogar mais vezes com três jogadores para consolidá-lo. Um que tive, gostava bastante mas achava extremamente demorado para o peso e Take That envolvida é o The Godfather: Corleone’s Empire. Para mim o melhor jogo do Eric Lang dá “série” de controle de área dele. Sim, não é tão famoso quanto seus primos (Blood Rage, Rising Sun e Ankh) mas é muito bom a combinação de Worker Placement com Area Control. Inclusive, é um dos poucos jogos com certa dose de Take That que eu gosto.

Outros jogos bons que eu gosto e poderia citar são: Fox in the Forest, jogo de vaza (costumeiramente odeio eles) que eu gosto, pois há aposta e perder vaza pode ser bom. E se tem alguém bom em perder vaza, sou eu. Tem também o Werewords, que é basicamente A Fake Artist Goes to New York (2011) só que de palavras. Na realidade, deu até uns rolos sobre plágio, pois tem um outro jogo da Oink chamado Insider (2016) que é quase que o mesmo jogo que o Werewords. E outros jogos que acho bom, mas nada extraordinário que eu posso citar são: Azul, Ethnos, Merlin e Clans of Caledonia.

Depois desse finalzinho meio morno, que tal reclamar? Não são tantas reclamções assim. Mas tenho algumas. Da série: jogos que tive e me arrependi muito estão: Yogi e Musa.

Musa eu comprei tem muito tempo, quando foi lançado aqui no Brasil. Eu gosto da ideia do Dixit e já pensei em jogos meus puxando um pouco dessa ideia, então sempre tive a curiosidade de conhecer “variações”. Musa falhou miseralmente. Tanto como jogo de time, como no seu modo cooperativo. Ruim demais e demorado demais. Já Yogi foi muita leseira minha comprar. Primeiro que comprei uma cópia em alemão, achando que o jogo era independente de idioma. Não é. Segundo que o jogo é meio sem gracinha mesmo, basicamente colocar cartas em locais do corpo e aguentar o máximo de tempo possível. É engraçado? Claro, mas é mais atividade do que jogo.

Outro jogo que achei bem ruim, completamente desbalanceado e chato foi o Attack on Titan: Last Stand. Muito restritivo, deixando o jogo muito aleatório e sem graça pros “heróis”, deixando todo o jogo como refém do titã. E nesse ano saíram pelo menos dois jogos que me frustraram como daltônico. Primeiro, mais levemente, temos o Century Spice Road. Muito parecido com Splendor, mas cheio de cubinho colorido tudo parecido. Fora que existem cartas fazendo referência aos ícones e aí tome misturar as cores e não conseguir identificá-las. Disse mais levemente, pois não me incomodou tanto o jogo ter esse problema, já que achei o jogo ruim. Entretanto, Magic Maze eu dei nota ruim simplesmente por conta disso. Achei a ideia do jogo boa e a sua execução muito bacana. É um jogo em Tempo Real com comunicação limitada. Só que inviável de jogar para daltônicos. Os caras só precisavam de 4 cores e usaram cores parecidas. Tanta opção e fazem isso. Ok, usaram iconografia pra ajudar, mas são ícones bem pequenos. Sei lá, se pensou em usar ícones, por qual motivo não pensaram em usar cores mais diferentes? Triste.

Mas não vamos pensar muito nessas cagadas da industria. Vamos pensar nos jogos bacanas de 2017 que eu ainda não conheci. Um dos que mais tenho curiosidade é o Tak. Jogo abstrato que existe no universo fictício de uma série de livros (que eu li). Então, juntou ter lido os livros com curtir jogos abstratos, me deixou empolgado para conhecer. Teve até um momento que montei aqui um protótipo do jogo usando umas peças minhas, mas não cheguei a jogar. Queria jogar e gostar, sempre legal encontrar um abstrato interessante e ele satisfazer as expectativas. Outro estilo de jogo que estou sempre atrás são os jogos de cartas inteligentes. Hoje em dia o povo tem pensado muito em jogo de vaza, mas tou falando de jogos apenas com cartas e que são legais (não gosto de vaza). Sentient me pareceu um desses. Fora que além de cartas, o jogo tem manipulação de dados e afins. É do mesmo autor de Covert (2016), que eu gostei mas não tanto assim. Então, apesar de ter o pé atrás, gostaria de conhecer. E mais um estilão que hoje em dia estou curtindo bastante é dedução. Nessa linha temos o The Shipwreck Arcana que não é apenas um jogo de dedução, mas é também um cooperativo de comunicação limitada, que são justamente os cooperativos que vejo graça.

Saindo um pouco do reino dos estilos que gosto, tem o Sidereal Confluence que é um jogo de negociação. Odeio isso, mas sempre tenho a esperança de encontrar jogos que curto mesmo que possuam mecânicas e estilos que costumeiramente não gosto. Esse pareceu um dos que poderia haver essa possibilidade. Com certeza nunca compraria antes de testá-lo. Hellapagos é mais um nessa linha, apesar de achar que vou odiar queria pelo menos dar uma testada. Sou curioso em ver implementações de Semi-Cooperação em jogos, me parece algo que nunca presta e eu sempre torço para que dê certo.

Voltando ao pouco pro que gosta. Temos nesse ano mais um jogo inspirado em Codenames, um tal de CrossTalk. Queria conhecer. E, claro, no reino dos jogos de destreza tem o Flip Ships. Citando mais alguns que eu quero conhecer mas não vou elaborar em cima: The Palace of Mad King Ludwig, Katarenga, The King’s Will, Pulsar 2849, Calimala, Vikings: Invasions of England e Ex Libris.

E esse foi o ano de 2017. A boa notícia é que acho que 2018 não vai demorar tanto tempo para aparecer, acho que já tenho a quantidade de jogos certa já (mais do que a do ano anterior).

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