Esse final de ano foi movimentado… Fiz um leilão com os vários jogos que trouxe de Essen. Então, foi uma reca de jogo saindo.
Ticket to Ride San Francisco (2022) Única chegada dessa postagem. Eu acho legal esses Ticket to Ride miniatura. São, para mim, a duração certa para um jogo sem tantas decisões e com alguma aleatoriedade que pode ser bem injusta (os tickets). Tem várias versões e preferi pegar essa, tanto por ainda não ter jogado como por também ser de um local que já fui e gostei. Então, cá está. Um joguinho Gateway que considero uma boa pedida até para veteranos por conta da boa relação tempo e complexidade. Vira basicamente um filler com tabuleiro. |
Carnival Zombie (2022) Esse aqui foi uma tristeza grande. Peguei até sem muita expectativas, mas foi pior do que eu esperava. Regras extremamente mal escritas, faltando pedaço no lugar certo, uma zona. Para completa, a dinâmica do jogo em si é chata e desbalanceada. Tava a um tempão tentando vender, para completar o cara que levou no leilão desistiu da compra. Só frustração esse jogo, aí vendi recentemente por uns 120 reais. Baratíssimo, mas se eu conhecesse o jogo antes, nem esses 120 valeria essa bagaceira. Adeus, toletinho. |
5 Towers (2023) Esse eu até achei legalzinho, só que estou com tanto jogo que resolvi me desfazer. Pelo visto não há mais espaço para legalzinho aqui na coleção. Foi um dos vários que comprei em Essen mas que não satisfez à nota de corte. Tenho alguns outros que ainda ficaram, mas como esse saiu fácil eu deixei ir. O que impediu o jogo de brilhar? Não sei, acho que só faltou algum saborzinho a mais. |
Silver & Gold: Pyramids (2023) Esse aqui eu estava com expectativas e, por isso, que me frustrei. O jogo não tem nada demais, ao menos ao meu ver. É só mais um Flip & Write que já joguei uma reca. Talvez o diferencial seja que você risca nas cartas, mas isso só me faz mais triste, pois requer aqueles pincéis de quadro branco que odeio. Engraçado perceber que mesmo após vários anos, o melhor do gênero é o Cartógrafos. No caso aqui a comparação é ainda mais direta, já que Silver & Gold também usa poliominos… Mas de um jeito muito meh. |
Caesar’s Empire (2022) Peguei esse por culpa do Chris Yi do Dice Tower. O caba deu nota 10. Vantagem? Pelo visto outras pessoas viram esse mesmo vídeo, já que consegui vender num leilão por 600 reais. Sim, 600 reais… Eu estava tentando vender por 300 e não conseguia. Esquisito demais a Ludopedia e seus leilões. O jogo até que não é ruim, mas também não é lá tão legal assim. Achei ele muito parecido entre partidas e, mesmo havendo mudança no Setup, o jogo é realmente o mesmo. Tem uns probleminhas também de jogar com mesas pouco competitivas, já que você pode dar muitos pontos pros oponentes se não jogar direitinho. Joguei apenas duas partidas, a segunda foi melhor que a primeira, mas não fiquei tão interessado assim em jogar uma terceira. |
Hokkaido (2018) Vários anos atrás conheci o antecessor desse jogo e achei legal. Pensei: “Hm… provavelmente uma segunda versão seja ainda melhor, né?”. Engano meu. Conseguiram piorar (e muito) o jogo. Regras confusas e arbitrárias que não colaboram para o desenvolvimento da partida, remoção de uma dinâmica legal de vaza (eu dizendo que vaza é legal? Ixe). Ficou só uma versão piorada do Honshu. |
Pharaon (2019) Não sou de reclamar da falta de tema de jogos, mas esse aqui… Minha nossa. Mais seco que o deserto mesmo. Fora que é um jogo sem nenhuma mecânica interessante ou que compense a falta de tema. Completando todo a ruindade ainda achei o jogo feio. A única coisa que se salva é a mecânica de seleção de ações, mas ainda assim nada de novo aqui. É basicamente um Worker Placement diferente por conta do uso de recursos no lugar de trabalhadores. |
Yogi (2017) Comprei esse jogo errado. Como assim? Peguei um jogo com dependência de idioma em alemão. E agora? Jurava que nunca iria conseguir vender esse, acho que quem comprou não viu que era alemão… Em todo caso, mesmo que não fosse em alemão, bem provável que eu teria vendido do mesmo jeito. O jogo tem muito pouco a oferecer. É aquele humor pastelão que lhe rouba umas risadas mas cansa rápido. Inclusive, antes do final da partida você já fica pensando “é, já deu…”. |
Bamboo Bash (2021) Comprei esse por já ter e gostar do Click Clack Lumberjack. A nostalgia me fez pegar o jogo. Depois descobri que a empresa roubou o Game Designer. Publicaram basicamente o mesmo jogo mas não deram nenhum crédito e muito menos royalties. Então, rapidamente quis me desfazer. Safadeza desse povo, pior que em pouco tempo soube do rolo do Joyride também. Aparentemente está havendo um terreno meio ruim para os Game Designers mundo a fora. E você achando que só no Brasil tinha safadeza. |
Venice Connection (1988) Que joguinho sem graça. Faz sentido ser um jogo antigo, você realmente sente que é datado e que é mais um quebra-cabeça do que um jogo em si. Esse eu não comprei, ganhei por conta de um erro da Editora e tentaram me compensar com esse joguinho. Então, nem pesou nada me desfazer. |
Space Alert (2008) O fim de uma era. Me desfiz do meu jogo cooperativo favorito. Depois de 75 partidas nas costas, Space Alert foi para outra casa. Motivo de me desfazer? Dei uma cansada, parou de ver mesa, minha versão era em inglês (o que dificulta botar na mesa) e, para completar, o grupo que costumo jogar aqui não curtiu tanto. Um outro amigo comprou recentemente a versão em PT-BR. Então, se bater a vontade é possível jogar sem precisar comprar novamente. Tudo de boas. Foi embora em um valor bem barato, mas era só para não ficar aqui sem ser apreciado. |
Ohanami (2019) Mais um da série: bonzinho mas não o suficiente para ficar. Ohanami é um jogo até besta, o que pode ser bom em algumas ocasiões, mas prefiro outros carteados. Por exemplo, entre ele e o 5 Towers já prefiro o segundo. Então, se nem 5 Towers ficou, não era Ohanami que ficaria, né? Ambos os jogos são similares, mas aqui é tudo feito com Drafting, enquanto que no outro é um leilão diferentão. Quem diria, eu preferindo leilão… O mais engraçado de tudo isso é que esse jogo estava na minha Wishlist. Nem lembro qual a razão, mas depois de jogá-lo fico imaginando que era apenas por ser um jogo de cartas com valores de 1 até 100 que eu poderia jogar outros jogos que usam esses valores. |
Deductio (2023) Jogo de dedução mas sem muita dedução. Sim, apesar do nome, Deductio é um jogo que você chuta as coisas, parece que o pessoal não entendeu o conceito de dedução. Achei o jogo meio sem graça com vários jogadores, pois quem tem mais chance é quem chutou por último, já que os outros foram eliminando as opções. Meio bosta isso. Com dois jogadores o jogo melhora, mas ainda assim, muita sorte envolvida com esses chutes. Repassado com sucesso. |
Karakum (2023) Parece ser um Ticket to Ride versão em cartas. E, tal qual o original, não gostei. O problema de Karakum é com a sorte. Às vezes você tá lá de boas e aparece a carta que você consegue adquirir. Em outros momentos não tem nada. O problema é que geralmente esses momentos duram a maioria da partida. Então, vence quem deu sorte e perde quem deu azar. Decisões importam? Sim, mas bem pouco. Eu até queria gostar, pois gostei da arte simples e esquema de cores. |
Ilha dos Gatos (2019) Esse foi um dos Top jogos que conheci ano passado, mas não tava vendo mesa… Então, partiu. O problema de Ilha dos Gatos para mim é que as cartas de objetivo são o que fazem mais pontos. Então, é meio que uma estratégia vencedora. Digo meio que, pois é bem possível lhe marcarem jogando as cartas que lhe ajudariam fora, mas aí você fica pegando só carta sem sentido pra você. Outro problema que tinha com o jogo era o tamanho da caixa, gigante e com muito vento. Acho que fizeram assim pensando que um gato gigante usaria como casinha. |
Loading (2021) Esse saiu bem baratinho em um leilão, só para eu me livrar mesmo. Não achei terrível, mas não achei legal. Foram que é um jogo que precisa de sleeves mas não cabe de volta na caixa (sempre chato isso). |
Batman: Gotham Under Siege (2018) Peguei esse na empolgação por ser baseado no melhor desenho de todos os tempos. Arrependido, claro. Entretanto, não tanto, já que o jogo serviu de decoração durante um tempinho e vendi por um preço bacanudo. Meu sonho é encontrar um jogo do Batman que seja bom e que me agrade. Sim, pois ser apenas bom não é o suficiente, eu preciso gostar, né? |
Chronicles of Crime (2022) Joguei esse aqui 12 vezes, talvez você ache pouco, mas para um jogo com cenários limitados é até bastante. Joguei alguns mais de uma vez, por conta de ter perdido e esquecido. Só que também joguei uns cenários que a própria comunidade fez. Eu gosto de Chronicles of Crime, me proporcionou bons momentos, mas já deu o que tinha que dar. Apesar de ainda ter mais cenários para baixar e jogar, não me vi mais com saco para escanear tanto QR Code. |
ZERTZ (2022) Foi bom pegar esse jogo, pois percebi que não gosto de abstratos de comer peças. Acho que a exceção é Onitama e, ainda assim, não está entre os abstratos que mais gosto. Acho que prefiro movimentação, five in a row, coisas mais “construtivas”. Talvez, esse seja até o motivo de eu não ser lá muito fã de Xadrez. ZERTZ vai além, não é apenas sobre comer as peças, mas forçar o jogador a comer peças que não quer, para que você coma mais. Achei um jogo muito de jogar pelo outro, em vez de jogar por si. Triste, queria gostar desse, achei bonito e elegante. Fora que na caixa caberia o YINSH também e aí quem sabe eu começava uma coleção da série? Bom, não foi dessa vez. |
Ufa, até cansei de escrever essa postagem, dá para ver pela falta de empolgação e textos explicativos que costumo colocar. O que me faz até refletir um pouco sobre o blog e esse tipo de conteúdo. Algo para ver como farei próximo ano. Pois bem, depois de todas essas saídas estou com 80 jogos. Sim, isso tudo ainda.