Último mês, chuta aí se cheguei nos 200.
186. Ginkgopolis (2012)![]() Jogado duas vezes com 1 e 2 jogadores. Eita, esse jogo é de 2012? Nem parece, achei bem diferentão e com uma mistura de mecânicas esquisita. Terminou que joguei e não sei se esse jogo é brilhante ou simplesmente desbalanceado. Basicamente, no jogo existem três “recursos”: pontos, tiles e cubinhos. Você adquire eles meio que na mesma proporção com pouca diferença de importância, como se os três fossem igualmente balanceados. Então, ou o jogo é genial por conseguir fazer isso (já que todos funcionam de um jeito bem diferente) ou é apenas desbalanceado mesmo. Com duas partidas nas costas não dá para dizer, mas acredito que é a segunda opção. O jogo também tem uns outros probleminhas. Você consegue muitos pontos se conseguir as cartas certas de pontos de vitória, só que algum jogador pode ficar no hate drafting com você ou a carta simplesmente não vir ou chegar até você e naquele momento não ser possível construí-la. Achei meio repetitivo, você fica o jogo inteiro passando carta e realizando uma das ações possíveis (são poucas, acho que três e você foca em duas delas mais). A vantagem dessa repetição é que dá uma certa fluidez ao jogo, mas ela se perde um pouco no momento que você precisa ficar botando cartas novas no baralho, o sistema é bem chato e é possível (e bem provável) que você esqueça de adicionar algumas cartas no baralho. A sorte no sacar dos tiles é muito grande, já que eles variam entre 4 e 20 em três cores, forçando você a ir atrás de mais tiles se der azar (enquanto outros não precisam, pois já pegaram o que queriam). Por fim, acho que é impossível prever o que vai acontecer, muita informação e possibilidades, então você meio que fica jogando no modo automático e tentando fazer o seu melhor. Entretanto, apesar de todas as críticas, o jogo me deixou curioso. Quero jogar mais vezes para sacar melhor, eu vejo um potencial no jogo mas que não sei se em algum momento vai desabrochar… A impressão que tive é que para jogar realmente de maneira competitiva e bem, você vai precisar estar muito ligadão no jogo e observando tudo que acontece, o que deve ser bem cansativo. Especialmente quando o jogo transmite uma vibe meio de: “trabalha com o que tu tem aí e não se preocupa muito com o resto”. Vejamos se esse fica ou vai embora, só mais partidas poderão dizer isso. |
187. Similo (2019)![]() Jogado três vezes com 2 e 3 jogadores. Joguei especificamente a versão de senhor dos anéis. É um jogo cooperativo bem simples, basicamente você está dando dicas de quais personagens os jogadores devem eliminar usando outros personagens até ficar apenas um personagem (o correto que você viu no começo da partida). Achei ele um tiquinho similar ao Belratti, mas muito mais leve e menos “abstrato”. Só que o jogo é rápido demais e muito fechadinho para ser criativo ou ter jogadas divertidas. Terminou que é um jogo bestinha, bem rápido e indolor. Jogaria mais vezes, mas não faço muita questão. |
188. Caveiras de Sedlec (2020)![]() Jogado duas vezes com 2 jogadores. Comprei a versão nacional que vem com 10 expansões. É um jogo de combar pontos ao posicionar as cartas em uma pirâmide. Eu achei que o jogo é muito de sorte de pegar os combos certos na hora certa (abrir a carta que você queria e você pegar em vez do seu oponente). Não vi lá tanta graça assim, mas acho que vou jogar todas as expansões antes de me desfazer. |
189. Infiltrators (2023)![]() Jogado duas vezes com 4 jogadores. Joguei apenas duas missões de treinamento, achei as decisões meio basiconas e a dedução muito na cara. Fiquei com um sentimento similar ao Deductio, que todos os jogadores tem todas as informações exceto por algumas poucas cartas na mão. Meu plano é jogar várias vezes com apenas dois jogadores próximo ano, provavelmente ver jogar todas as missões. Acho que assim terei a experiência completa e talvez consiga extrair as partes boas do jogo. Talvez minha expectativa estivesse alta demais, pois li comparações com The Crew. |
190. Vaalbara (2022)![]() Jogado uma vez com 4 jogadores. Eu já tive um jogo chamado Libertalia e me desfiz, mesmo na época sendo um hype absurdo. O jogo saiu aqui e flopou. Engraçado essas coisas… Vaalbara é basicamente Libertalia só que resolvendo meus perrengues com o jogo: mais rápido, um tiquinho menos caótico e com menos Take That. Não achei jogão, mas vejo potencial de ficar algum tempo na coleção. O problema é que o jogo tá em alemão, provavelmente vou fazer uns paste ups para poder jogar mais de boas (em vez de ficar olhando em uma folha com tradução). |
191. Cooper Island (2019)![]() Jogado duas vezes com 2 jogadores. Euro cheio de pra que isso. Jogamos duas vezes, mas a primeira houveram vários erros, tanto que fiz apenas 10 pontos (geralmente o povo faz 20-25). Na segunda partida o negócio já mudou de figura, esquecemos apenas do curso de recurso ao fazer 5 pontos. Nada demais, a gente iria conseguir pagar de boas (acho). Achei que o jogo tem muitos detalhes para lembrar, mas achei alguma ideias interessantes. Gostei da duração, pois ao contrário da maioria eu não gosto de combinhos. Então, quando o jogo começa a “engatar” é o momento que tou começando a achar ruim. São ações que disparam outras ações e dão mais e mais coisas. Provavelmente esse será o motivo de eu me desfazer do jogo no futuro. Por enquanto, vou tentando jogá-lo melhor. Ah, claro, tinham que usar umas cores nada a ver. Apenas 4 recursos e botaram cores iguais (pra mim) e esse pode ser também mais um motivo para eu cansar do jogo: ficar perguntando a cor toda hora ou me esforçando para ver a cor do cubo. |
192. Key Flow (2018)![]() Jogado uma vez com 4 jogadores. Lá no BGG diz ser uma reimplementação de Keyflower e concordo… É realmente muito similar, só que no lugar da mecânica de leilão (que é a melhor parte do Keyflower), botaram um Drafting. Só por essa frase dá para perceber que não achei Key Flow tão bom quanto Keyflower, mas não é terrível. Achei o maior problema do Drafting é que requer estar em sincronia, por conta das interações entre os jogadores e seus tableaus. A vantagem que tentei enxergar é a possível velocidade da partida, já que Drafting é simultaneo. Entretanto, um jogador mais lento “estraga” o fluxo da partida, não por conta da duração, mas por você perder o fluxo do jogo, deixando de ser Key Flow e virando Key Slow. Por fim, acho que o maior problema do Drafting é que só funciona se tudo for balanceado e, infelizmente, Key Flow não é (assim como Keyflower também não). Então, me vejo me desfazendo do jogo num futuro breve. Ainda quero jogar mais vezes, mas só para ter certeza que realmente não irei gostar. |
193. Treasure Island (2018)![]() Jogado uma vez com 4 jogadores. Ideia muito boa, execução meio bosta. Essa fase define para mim Treasure Island de uma maneira bem certeira. Colocaram uns negócio nada a ver no jogo: as dicas que Long John Silver dá pode ter um token de blefe. Entretanto, esse token não obriga-o a mentir, fazendo com que no decorrer da partida existam duas dicas anuladas. Achei ridículo e totalmente sem graça a mecânica. Outro problema é que a maioria dos jogadores (todos exceto o Long John Silver) não possuem agência em suas ações. Você se sente fazendo ações aleatórias em busca de algo com pouquíssima informação e, mesmo que você tenha informação, continua sendo aleatório onde você vai procurar as coisas. Chute puro, dedução zero e mecânicas fracas me mostraram os motivos do jogo viver em promoção. E eu achando que o problema era o “esperma de baleia”. |
194. Petal Plotters (2024)![]() Jogado uma vez com 4 jogadores. Joguinho bem fora do radar que peguei em Essen e estava bem curioso. Até que gostei da minha primeira partida, houveram algumas dinâmicas interessantes rolando na mesa. Possibilidades de blefe e de virar o jogo ao seu favor de última hora. Talvez seja um tiquinho caótico demais, mas quero jogar outras vezes para formar uma opinião mais certeira. |
195. Mind MGMT (2021)![]() Jogado duas vezes com 2 jogadores. Faz tempo que quero ter um jogo de movimentação escondida na coleção. Por enquanto, o meu jogo preferido no estilo é o Specter Ops. Tenho na coleção, mas cpor ser em inglês dificulta um pouco botar na mesa. Vi que esse foi muito bem recebido e aproveitei uma promoção para catar. Jogamos duas vezes, apenas a missões de treinamento alternando os papeis (uma partida joguei com os agentes e outra com o recrutador). Eu gostei, mesmo sendo apenas as regras mais básicas possível. Isso demonstra que o jogo tem potencial para crescer e ainda fica melhor. Bom, ao menos espero isso. Gostei que há dedução no jogo, ou pelo menos afunilar as decisões e você não fica completamente perdido. Sentimentos bem diferentes se comparar esse jogo com o Treasure Island. É possível tomar boas decisões e ambos os lados são divertidos de jogar, algo um pouco difícil pro gênero, já que assimetria é difícil de balancear a diversão. |
196. BattleCON: Fate of Indines (2015)![]() Jogado uma vez com 2 jogadores. Joguinho que simula os antigos jogos de luta. É daqueles estilo de jogos que você precisa jogar várias vezes para conhecer os personagens e jogar direitinho. Até que foi possível jogar relativamente direito com os personagens iniciais, mas a assimetria aqui, claramente, não funcionou tão bem quanto o jogo acima. Existem personagens mais legais que outros. Seja por ter mais decisões ou seja por ter mais possibilidades de jogadas. Em todo caso, BattleCON não é meu estilo de jogo: jogos de cartas com muito texto. Como existe um tabuleiro com movimentação, achei que talvez fosse achar legal, mas não bateu muito não. mais decisões ou com Foi só uma partida, talvez eu jogando várias vezes gostasse mais, mas nunca tive muito saco para jogos assim. Ainda mais que o jogo demorou muito, jogamos apenas uma rodada e foi uma hora. A partida completa seria jogar até alguém ganhar duas vezes. |
197. Glitches (2024)![]() Jogado uma vez com 2 jogadores. Joguinho do Knizia da coleção micro da Paper Games. Esperava nada e o jogo também não entregou muita coisa. Basicamente os dois jogadores estão formando uma matriz 4×4 com cartas para ganhar pontos (vence quem fizer mais pontos). Aí são jogadas duas rodadas para formar essa matriz. A primeira rodada é bem peba, ganham-se poucos pontos e você meio que prepara terreno para a segunda. Entretanto, você não sabe quais cartas vai pegar. Aí a segunda rodada é, dependendo da sua mão, você dando pontos pro oponente. Fim. Achei esquisito o jogo ter pontuação e não ter como marcar, diz para usar lápis e papel… Deixou de ser um jogo nessa caixinha então, né? Para completar o negócio, usaram uma fonte horrível pros números. Nunca tinha visto isso antes, a pessoa confundir números (sem ser 6 e 9). O negócio ficou tão feio que botaram uma legenda. Sim, uma legenda (iconográfica) para o número. E adivinhe… Não tem legenda para a cor. Ah, vá pra… |
198. Triqueta (2023)![]() Jogado duas vezes com 5 jogadores. Uma versão mais bonita e menos punitiva do Coloretto. Achei até legalzinho. A expansão faz uma diferença enorme, pois dá sentido a algumas mecânicas do jogo. Ficou até parecendo que o jogo completo era com a expansão e venderam separado só de safadeza pra ganhar mais dinheiro. A expansão adiciona tensão e um pouquinho mais de sorte ao jogo, só que também adiciona motivos para você escolher tiles de uma pilha ou de outra (coisa que no jogo base é inexistente). Então, apesar de não gostar muito de sorte, achei que a expansão insere opções mais interessantes e deixa o jogo melhor. |
199. Wormholes (2022)![]() Jogado uma vez com 5 jogadores. Eu não curto muito jogos de Pick-Up and Deliver e aqui temos um claro exemplo disso. Até que achei algumas das ideias boas, mas eu não curti muito a partida. Talvez jogar com cinco pessoas tenha sido uma má escolha, mas não acho que foi só isso que me fez não gostar do jogo. Achei toda a dinâmica repetitiva (mesmo que você faça caminhos diferentes) e também é possível copiar jogadas dos outros, o que me deixou um sentimento esquisito. Resumindo: jogo estranho. Eu geralmente gosto de jogo estranho, mas a mecânica aqui não me agradou mesmo. |
200. DANY (2019)![]() Jogado duas vezes com 7 jogadores. Tem um tempo que queria conhecer esse, pois usa temática similar aos meus jogos que usam manchas de Rorschach, isto é, múltiplas identidades e tals. Até que a implementação do tema é legal, apesar de não fazer extremo sentido combina com a arte usada no jogo. Tudo muito louco. O jogo tem umas decisões de design meio ruins: DANY consegue ganhar mesmo jogando bem, como se fosse membro do outro time, inclusive agir como traidor só lhe expõe mais desnecessariamente; três falhas é muito fácil de acontecer, jogamos duas vezes e foi assim que as duas partidas terminaram, fora que é bem difícil conseguir seis acertos, nunca chegamos nem perto; as dicas que você precisa transmitir às vezes são similares demais ou difíceis demais; cartas são esquisitas demais e ainda assim similares demais, o que é muito estranho. Apesar de todas essas cagadas, nos divertimos muito jogando, provavelmente por conta da mesa mesmo. Jogaria novamente, pareceu um jogo bem descompromissado, talvez todo esse desbalanceamento dê o sentimento que o jogo realmente não é sério e propicie essa atmosfera de brincadeira e que é irrelevante quem ganha. |
201. Queendomino (2017)![]() Jogado uma vez com 2 jogadores. Claramente a série Kingdomino funciona melhor com apenas dois jogadores, acho que passei a apreciar o jogo um pouco mais assim. Existe um controle maior, existe mais estratégia e existe a possibilidade de montar um tabuleiro 7×7 (em vez do usual 5×5). Talvez por isso eu prefira o Queendomino, pois nunca tive a oportunidade de jogar o original com apenas dois jogadores. Em todo caso, em retrospecto, imagino que no fina das contas Kingdomino é o melhor jogo. A simplicidade do jogo funciona do jeito certo, enquanto que nessa versão a complexidade parece apenas atrapalhar o caminhar da partida. Claro, adiciona mais decisões interessantes e traz benefícios, sendo que isso é algo custo de um APzinho de leve e decisões tomadas em turnos que seriam extremamente rápidos. |
202. Micro Dojo (2021)![]() Jogado uma vez com 2 jogadores. Joguinho muito esquisito, lendo as regras eu até achei legal, mas quando coloquei os componentes da mesa me deu um treco. Esse é daqueles jogos micro falsificado, isto é, só é pequeno por terem usado componentes minúsculos no jogo. Os tiles são muito pequenos e os espaços no tabuleiro onde tudo funciona são igualmente pequenos. A manipulação de todos esses componentes é bem ruim, o que piora ainda mais a experiência do jogo. Que já não é boa. Achei o jogo muito restritivo nas suas ações, já que você move peões mas eles naturalmente se bloqueiam. Além disso, achei bem estranho você poder ativar um objetivo só para negar pontos ao oponente, sendo uma jogada muito forte, já que você tirar ponto dele, é meio que dar ponto para si. No final das contas, a partida foi muito sem graça, com final anti-climático e decorrer da partida frustrante. Não era minha intenção terminar o Desafio com um jogo bosta, mas… |
Pronto. 202 jogos. Ufa. Não vou dizer que quase não acontece a meta dobrada, pois o jogo 200 foi no dia 22/12. Então, ainda dava tempo de conhecer os que faltassem em casa. Se você reparar, joguei muito jogo apenas com dois jogadores, só desse jeito mesmo para conseguir jogar tantos jogos novos em tão pouco tempo. Então, Desafio 100N esse ano foi Desafio 200N. E nunca mais faço uma loucura dessas. Em breve teremos a postagem de Encerramento mantendo a tradição e elencando os destaques do ano.