Depois dos vários jogos que conheci pela Alemanha, chegou a vez de jogar o que eu trouxe para casa. Aconteceu o de sempre: eu reclamando.
135. Bamboo Bash (2023)![]() Jogado três vezes com 3 e 4 jogadores. Eu já tive a versão “original” desse jogo chamada de Click Clack Lumberjack. Achei ela um pouco melhor, pois existem mais peças menores, o que permite uma partida um pouquinho mais longa para um jogo que é tão rápido. Bamboo Bash eu comprei sem saber que era cópia descarada e sem pagamento do Game Designer original. Bem triste essa situação. Bom, em todo caso, indo pro jogo: existe a adição de um panda no topo do bambu (que você não pode derrubar) e existem folhas de diferentes cores. A rodada mudou um pouquinho, beneficiando jogadores menos experientes. O que pode ser algo positivo. É aquela: jogo muito rápido que qualquer pessoa consegue jogar independente da idade e tem um fator fofura por conta do pandinha. |
136. Dilema do Rei (2019)![]() Jogado duas vezes com 4 jogadores. Acho que vou desistir dos jogos Legacy. Por enquanto o único que consegui jogar mais partidas foi o Gloomhaven mas chegou um momento que deu uma travada. Dilema do Rei é mais um desses jogos que promete uma campanha, mas você tem que ter o saco de resistir a tentação de parar. Que imagino ser grande. Eu joguei apenas duas partidas e já desisti. O jogo não tem “carne” o suficiente para aguentar várias partidas. É como se ele tivesse apenas uma mecânica: votação. E pronto. Tem uns negocinho a mais, mas são todos muito supérfluos. Acredito que a ideia era deixar o jogo bem simples e focar na história. Entretanto, a história é ambiciosa demais, locações demais, informação demais. Então, ficou aquele misto esquisito: um jogo que requer extremo trabalho para acompanhar (e desfrutrar) da história, enquanto que as mecânicas não possuem o mesmo peso. Deveria ser tudo igualmente leve, talvez, para funcionar. Não faço ideia. A impressão que tenho é que faltaram mecânicas para engajar e não ficar repetitivo. Além disso, as mecânicas além de serem apenas uma e repetitiva, ela é pouco focada na interpretação ou na história. Você toma decisões com base nos ícones e não necessariamente na história apresentada. Aí você foca nos ícones e em ganhar pontos, em vez de focar na história. Sei lá, acho que erraram muito a mão aqui. Não saquei a nota tão elevada. |
137. Pit Formula (2017)![]() Jogado uma vez com 4 jogadores. Esse eu peguei numa troca trocentos anos atrás e dei de presente por estar lacrado. Afinal, imaginei que não iria gostar de ficar fazendo conta matemática com velocidade em um jogo. Já tive essa experiência antes e não curti. Eis que acertei: não gostei. Primeiro que essa base do jogo já não me diverte, segundo que existe uma sorte tremenda no sacar das cartas que você precisa cumprir. Digo sorte, pois se você for competir com outros jogadores está na desvantagem, já que tem algumas peças que só existem uma cópia de cada. Aí, você é obrigado a pegar a peça coringa que vale ponto negativo. Resumindo: meio bosta. |
138. Fugitive (2023)![]() Jogado quatro vezes com 2 jogadores. Estou tendo um dilema com esse jogo: não sei se gosto ou odeio. Eu gosto da ideia, da arte e até mesmo da dinâmica do jogo. Entretanto, acho que o jogo não está desenvolvido o suficiente para: ser balanceado em sua assimetria e existir possibilidade estratégicas. Fica parecendo que o jogo é muito manjado e não tem muito o que fazer, exceto jogar no semi-automático. Isso acontece por uma dicotomia esquisita: o jogo é aleatório e previsível ao mesmo tempo. Aleatório, pois você pode chutar cartas do outro jogador e acertar na cagada. Previsível, pois existem momentos que você tem certeza de tudo que o jogador tem pela mera falta de opção. Ainda quero jogá-lo mais vezes. No começo eu estava achando o Fugitivo mais fácil, mas depois de jogar com o Delegado usando uma estratégia bem básica, ficou fácil. O problema é que esse jogo o fácil é acertar com certeza (fica sem graça) e o difícil é acertar no chute (fica sem graça). Termina que o jogo parece que não tem dinâmicas no meio do caminho e que realmente sejam gratificantes ao final da partida. Ainda restam umas cartas com habilidades especiais para conhecer, mas como é em inglês tou adiando por conta de ser mais difícil encontrar quem entenda pra jogar direitinho. |
139. Rubber Paper Scissors (2023)![]() Jogado quatro vezes com 2 jogadores. O jogo é uma mistura de jogo da velha com pedra papel e tesoura. O pior não é essa união de mecânicas, o pior é funcionar. A partida não dura nem 15 minutos, é cheia de decisões legais e até momentos de tensão. Não sei o quanto de rejogabilidade terei aqui, mas o pouco que joguei me agradou. Claro que o jogo não é incrível, sensacional ou com local cativo na coleção, mas pela duração e quantidade de diversão que proporcionou achei uma boa aquisição. |
140. Karakum (2023)![]() Jogado duas vezes com 2 e 4 jogadores. Achei Karakum um Ticket to Ride versão de cartas. Muito parecido mesmo: a mecânica de pegar cartas para a mão é idêntica. Seque até mesmo a ideia de ter várias cores e existir uma cor coringa. E você usa as cartas no mesmo esquema também: conjuntos com várias cartas. Só que em vez de colocar trens num tabuleiro, você adquire camelos para botar na sua frente. A “variação” do jogo, vem justamente com essa caravana que você está criando. Como não há a restrição do tabuleiro, você tem restrição pela caravana: só pode pegar camelo da mesma cor ou do mesmo número do mais recente na sua caravana. A ideia não é das piores, mas achei o jogo muito baseado na sorte de vir os camelos certos na hora certa. Caso contrário, você pode ficar travado e se frustrar muito, enquanto outros jogadores podem tá fazendo a festa. |
141. Skull King (2013)![]() Jogado uma vez com 4 jogadores. Eu odeio jogos de vaza. Esse aqui não é dos piores. Motivo? Tem aposta. Pelo que tenho observado, jogos de vaza com apostas me agradam um pouco mais, pois dá uma ilusão de controle de algo. Afinal, eu posso apostar que não vou ganhar nada se minha mão for horrível. Entretanto, Skull King falha no momento que ainda dá pontos por cartas mais poderosas. Então, termina que apesar de ter a aposta e você ter um pouco do controle em como ganhar seus pontos apostando, ele coloca um desbalanceamento gigante de pontuação em algumas cartas específicas. Você não pegou essas cartas? Se lascou. Pegou essas cartas em um momento da partida que não lhe serve? Se lascou. Claro que é possível se esforçar ao máximo para conseguir fazer boas jogadas e até jogadas inteligentes, mas eu nunca vi sentido no investimento mental necessário para jogar bem um jogo de vaza. Talvez seja só por eles não funcionarem bem com meu cérebro. Então, termina que prefiro jogar na doida e me frustrar por ter jogado na doida, pois jogar sério demanda muito esforço (contar cartas, memorizar o que saiu, bolar uma ordem de jogadas que funcione, etc). |
142. Codex Naturalis (2021)![]() Jogado duas vezes com 2 jogadores. Pronto, depois de várias reclamações, finalmente um jogo que realmente gostei. Codex é um jogo bem bonitinho de cartas que você forma uma espécie de mosaico bem bacanudo para ganhar pontos. Eu gostei do quebra-cabeça imposto pelo jogo e me diverti nas duas vezes que joguei. Eu diria que existe um fator sorte que pode me pegar em algum momento, pois você pega cartas de um bolinho de três disponíveis e pode nunca ter a cor que você quer. Aconteceu um pouco disso na última partida, mas aconteceu para os dois jogadores. Então, foi não pesou tanto. Só que poderia muito bem ter sido ruim apenas para um dos jogadores, enquanto tudo que o outro queria estivesse vindo. No final das contas é da natureza dos jogos de cartas terem essa sorte toda… Fazer o que, né? Mas gostei, quero jogar com mais do que dois jogadores para ver se vale a pena, estou achando que não. |
143. Miyabi (2019)![]() Jogado duas vezes com 2 jogadores. Jogo bem desconhecido do Michal Kiesling, mesmo autor de Azul. Engraçado como essas coisas funcionam. Miyabi é um jogo de poliomino que você vai empilhando eles e fazendo pontos. Extremamente simples e acessível, mas talvez puxando demais para uma visão espacial que nem todo mundo tem. O jogo acompanha diversas variantes, joguei primeiro sem nada e depois com uma delas. Achei o jogo muito bestinha sem as variantes, com uma delas já melhorou um pouco. Imagino que irei gostar do jogo ao usar todas as variantes ao mesmo tempo. Bom, ao menos espero, cansado de ficar vendendo e trocando jogos. Joguei também apenas com 2 jogadores, seria bom que o jogo funcionasse legal também com mais jogadores, mas vejo apenas um aumento no Downtime, o que é triste. |
144. Pixies (2024)![]() Jogado duas vezes com 2 jogadores. Esse aqui foi uma surpresa boa. Eu sempre estou procurando uns carteados diferentes e bons para ter na coleção. Acho que Pixies pode ser um desses, achei o jogo bem inteligente e simples. Existe um problema meio grave com a sorte, pois os jogadores vão alternando o primeiro jogador, para tentar manter o balanceamento das escolhas. Entretanto, pode acontecer de no seu turno como primeiro ter nada que preste e no seu turno como último ter coisa que preste só pro primeiro. Isso pode ser bem frustrante, sei porque passei por isso na última partida. Entretanto, gostei tanto do restante do jogo que estou pensando em botar umas regras da casa pra esse Drafting de cartas, é bem facinho de resolver/mitigar esse impacto gigante na sorte da ordem do jogador. Acho esquisito quando o povo não usa mecânicas clássicas e já provadas para resolver certos problemas já manjados. Afinal, a ideia mais difícil a pessoa já teve: criar uma dinâmica diferente e divertida. Faltou só um desenvolvimento mínimo nesse aspecto da sorte que pode pesar muito. Só para deixar claro, o problema é bem simples: abre-se quantidade de cartas igual a quantidade de jogadores, isto é, o último jogador não tem escolha. Aí pode sobrar, pelo mero acaso, cartas que não lhe sirvam de nada. Minha ideia é botar o dobro de cartas mais um e fazer aquele esquema de ir e voltar na escolha, assim o primeiro jogador é o último e ainda pode escolher entre duas cartas. |
145. DONUTS (2023)![]() Jogado cinco vezes com 2 jogadores. Abstrato do Bruno Cathala? Eu paguei pra ver. Literalmente. Eu acho que o Bruno Cathala tem um talento incrível para fazer jogos de 2 jogadores, coisa que ele peca muito nos jogos multiplayer dele. Então, como amante dos jogos abstratos, resolvi dar uma chance ao colega. A primeira partida foi esquisitíssima. No jogo, você vai colocando peças de acordo com a jogada do oponente, e a ideia é colocar suas peças entre as do oponente para transformá-las. Achei essa lógica muito invertida pro meu gosto. Demorou a descer. Acho que eu só comecei a me acostumar na terceira partida. Então, o jogo começou a abrir um pouco mais e ficar mais prazeroso jogar. Só que ainda assim, não achei que brilhou. Ainda pretendo jogar outras vezes, pois é bem rápido, mas suspeito que não vá avançar muito no meu gosto não. |
146. ZÈRTZ (1999)![]() Jogado duas vezes com 2 jogadores. Outro abstrato, mas esse falhou pesado. Odiei o jogo na primeira partida, pois não é um jogo de você bolar sua melhor jogada e tudo mais, mas sim um jogo de forçar o oponente comer suas peças para que você depois coma as peças dele com mais vantagem. Acho esse tipo de interação muito esquisito, é negativo demais e chato demais. Afinal, ser forçado a jogar algo que só vai lhe trazer prejuízo é muito sem graça. Mesmo sendo eu fazendo isso com meu oponente, não tem a mesma graça de eu mesmo ter feito uma jogada boa para avançar. Aqui eu primeiro preciso dar um passo para trás para dar dois para frente. Esquisito e não achei divertido. Completando a tristeza: o jogo pode gerar muito Analysis Paralysis, pois é tudo informação aberta e tudo relativamente “fácil” de calcular, ao menos algumas poucas jogadas a frente. Fiquei meio triste, pois eu queria gostar do jogo, achei bem bonito e o conceito inteligente. |
147. Mandala (2019)![]() Jogado uma vez com 2 jogadores. Fazia tempo que Mandala estava na minha lista de jogos para conhecer e comprar. Finalmente, adquiri e joguei. Achei legal, mas não tanto quanto esperava. Só que ainda preciso dar margem pro jogo crescer. Com apenas uma partida deu para pegar algumas das ideias, estratégias e táticas do jogo, mas não necessariamente tudo. Fiquei com a impressão que o jogo tem mais nuances do que você vê num primeiro momento e estou interessado em jogar outras vezes. |
148. Castle Combo (2024)![]() Jogado três vezes com 2, 3 e 4 jogadores. Esse jogo é relativamente parecido com o Pixies, em ambos você faz uma grade de 3×3 cartas e tenta pontuar o máximo possível a partir de cartas adquiridas por um Draft aberto. Entretanto, eu achei que Castle Combo falhou miseralmente em criar um jogo diferente. É só um jogo com várias cartas completamente distintas no qual o jogador pode dar a sorte de pegar as que lhe beneficiam mais ou não. As cartas passam um sentimento de desbalancamento até evidente, jogando apenas três vezes não dá para ter certeza, mas eu tenho a impressão que se eu for botar na ponta do lápis vai ter uns negócios meio cagado. Repassei extremamente satisfeito esse e não entendi de onde surgiu o hype. Porra, Zee Garcia deu nota 9 para esse jogo. |
149. Elven Castle (2013)![]() Jogado uma vez com 2 jogadores. Peguei numa troca com Regicida sem muita expectativa e o jogo fez o prometido: não atendeu nenhuma delas. Joguei apenas com 2 jogadores, mas me pareceu a melhor configuração mesmo. Achei o jogo bem esquisito por ser zero sorte mas que não há jogadas tão interessantes a serem feitas sem que os jogadores não percebam tanto. O espaço de opções é muito limitado para um jogo abstrato, você vai ter no máximo umas duas opções de jogadas boas. O que pra mim é muito sem sentido para um jogo com informação perfeita. Não tive nem vontade de jogar uma segunda vez só para sacar se havia perdido algo. |
150. Orapa Mine (2024)![]() Jogado duas vezes com 2 jogadores. Esse jogo foi engraçado, pois foi um parto para conseguir pegá-lo na feira. Eu tive que esperar a pré-venda encerrar o prazo de retirada para o jogo ser liberado e eu comprar a penúltima cópia disponível. Joguei apenas duas vezes com dois e achei legalzinho. Ele é meio o que eu esperava, um jogo de dedução diferentão e que provavelmente só funciona bem com 2 jogadores, pois com mais jogadores é necessário um “mestre”. Achei algumas coisinhas esquisitas durante a primeira partida, na segunda ficou melhor, mas acho que foi o posicionamento das peças pelo meu oponente que “facilitou” um pouco o jogo. Em todo caso, achei o jogo interessante o suficiente para manter e jogar mais vezes. |
151. Venice Connection (1988)![]() Jogado duas vezes com 2 jogadores. Peguei esse jogo de brinde, por conta de um defeito num jogo que comprei. Não sabia nem do que se tratava. Depois que estudei as regras achei que seria chato e… Foi chato. Tem algum espaço para jogadas inteligentes, mas achei muita contagem de tile e um pouco entediante mesmo. Os quebra-cabeças para jogar solo também são meio meh. |
152. Loading (2021)![]() Jogado duas vezes com 4 jogadores. Jogo em Tempo Real no qual os jogadores vão baixando cartas na sua frente em ordem ascendente tentando juntar o máximo possível. É divertidinho, mas vejo que esse jogo não consegue envelhecer muito bem não. Isto é, depois de umas cinco partidas eu não vou querer nem mais ver a cara dele. Sendo assim, já comecei a anunciar. |
153. Caesar’s Empire (2022)![]() Jogado duas vezes com 4 jogadores. Eu geralmente não arrisco pegar jogos por conta da opinião de Youtuber, mas fui dar uma última tentativa. O camarada deu nota 10 nesse jogo. Eu nunca vi ele dar um 10. Então, no mínimo me deixou intrigado. Como ele gosta muito de Euros e vários outros jogos que eu também curto, imaginei que esse poderia ser um Family Game que fizesse meu gosto. Entretanto, não foi. Tudo bem que o jogo não é ruim, mas não achei excelente como as minhas expectativas. Talvez o que tenha me lascado tenha sido as expectativas. Ou não, o jogo é bem “bonzinho”. Adorei a duração: uns 45 minutos com 4 jogadores. Só que achei um problema com a interação do jogo. Minha segunda partida já foi melhor que a primeira e a mesa se comportou um pouco melhor, marcando uns aos outros, não dando tanto ponto de graça e afins. Só que fiquei com a impressão que o primeiro jogador tem vantagem e o último desvantagem (óbvio). Provavelmente ainda irei jogar mais vezes antes de formar minha opinião completa, mas por enquanto é só mais um jogo que provavelmente irá embora. |
154. Lones Wolves (2024)![]() Jogado uma vez com 2 jogadores. Jogo de vaza para apenas 2 jogadores. Fiquei intrigado, pois me lembrou um pouco Battle Line só que com vaza. Joguei apenas uma partida e gostei, me pareceu que tem muito potencial a ser explorado. Pareceu meu estilo de carteado: muitas decisões importantes e boas opções de estratégia, já que até mesmo quando você perde uma vaza dá para ganhar algo com isso. |
155. Tasso Banana (2022)![]() Jogado seis vezes com 2, 3 e 4 jogadores. Finalmente tenho um jogo sobre bananas. Talvez você estranhe essa frase, mas eu sou um renomado comedor de bananas. Duas à cinco por dia, dependendo do humor e da quantidade em casa. O mais legal é que gostei do jogo. É um jogo de destreza muito simples, acessível e divertido. Como você pode ver, joguei várias vezes mudando até a quantidade de jogadores. Acho que esse joguinho veio para ficar. Fora que as peças são excelentes. |
156. Vegetable Stock (2019)![]() Jogado uma vez com 4 jogadores. Apesar de só ter jogado uma vez, senti uma vontade de mandá-lo embora. Não é um jogo terrível, mas é um jogo muito caótico e bobo. A “cooperação” que existe entre os jogadores deixa a pontuação próxima de maneira não natural. Fora que o valor que peguei o jogo me deixou meio chateado, pois tinha uma opção por 9 euros e eu só encontrei a opção de 15 euros com a arte que eu não queria. Revendi sem lucro nenhum, mas pelo menos não fiquei olhando pra essa caixa aqui em casa. |
157. Labyrinth (1986)![]() Jogado uma vez com 4 jogadores. Jogamos com uma regra da casa que deixou o jogo menos baseado em sorte: você inicia com todos os itens que deseja coletar já no começo da partida. Aí, é possível, você pelo menos tentar se posicionar da melhor maneira possível para adquirir os itens em uma determinada ordem. Achei o jogo bonzinho, não é incrível, mas para ser um jogo infantil e tão velho, é até bem bom. Da minha idade o pobre coitado. |
158. Torres (1999)![]() Jogado uma vez com 4 jogadores. Acho que esse foi meu jogo favorito do mês. Me surpreendi positivamente com a dupla Kramer e Kiesling. Digo isso, pois geralmente não gosto dos jogos mais antigos deles. Não que sejam ruins, mas acho datados e com a dinâmica de Action Points muito lenta. Aqui não, a coisa fluiu bem e o jogo permite várias jogadas interessantes. Acho que talvez exista um certo problema de Runaway Leader, mas só uma partida não dá para bater o martelo. Jogaria novamente de boas. |
159. My Farm Shop (2020)![]() Jogado uma vez com 2 jogadores. Fechando o mês com mais uma aquisição de ESSEN. Outro jogo que peguei pensando num Youtuber (outro), mas esse eu nem tava assim com tanta expectativa. Achei a arte bem peba e sem graça, mas o jogo em si até que divertiu um pouco. My Farm Shop seque aquela mesma lógica do Machi Koro: rolam-se dados e ativa construções com o valor daqueles dados. Tem vários outros jogos que herdaram essa mecânica. O diferencial aqui está por conta de você rolar três dados (em vez de apenas dois) e um deles ser para adquirir uma nova construção. Sempre. Não há custo envolvido, só há benefício entrando mesmo. O que é algo interessante e positivamente engajador. Existem alguns módulos incluídos na caixa do jogo, eventualmente irei conhecê-los para ver se o jogo melhora. |
Pronto, recorde batido tem muito tempo. Será que consigo chegar nos 200? Duvido… Mas vou tentar o máximo de jogos que der.
29 de novembro de 2024
Eu que sempre tento acompanhar suas desventuras tenho que dizer, quero o quanto antes me integrar nas jogatinas daqui antes de ir à Alemanha, mesmo assim da um sentimento bom saber que estou mais perto desta meca. Não estou mais por ai no caloroso nordeste, mas cá estou em Santarém Portugal e percebo que aqui o hobby é forte, mesmo assim possui ainda terreno para crescer(coisas que só a cultura diversa explicam), consigo sentir o quanto gostam de jogos e ao mesmo tempo existem muitos que nem sabem o quanto a própria terra produz em talento e criatividade (nesse ponto se assemelham a nós no brhue world). No fim já me alegro em dizer que no geral jogar não é difícil por aqui, só o tempo e a energia que continuam sendo as variáveis que mandam no pedaço.
29 de novembro de 2024
Realmente, bem pertinho. De Portugal para lá é muito tranquilo (e barato) de ir. Especialmente ao comparar com os valores saindo daqui do Brasil. hehehe
Que bacana que é de boas jogar por aí. Não imaginei diferente, se eu no interior do Brasil consigo formar grupos e angariar pessoas, na Europa (mesmo interior) deve ser mais de boas até.