Olha ae, as últimas vendas, trocas e compras.
Trio (2021)![]() Carteado de memória, sorte e Set Collection. Tirando a última parte, talvez você se pergunte por que comprei. Bom, foi pra completar O frete… E também muita gente falando bem, queria ver se agradava. O jogo não é ruim, mas nem de longe é o estilo que gosto. Tem muita sorte envolvida, muita mesmo. Desde a distribuição das cartas, até o decorrer da partida. Existem boas jogadas e má jogadas? Claro, inclusive é nessas que você dá ponto de graça pro oponente, mas ainda assim… Não ganha o que fizer as melhores jogadas, você só aumenta (bem pouquinho) suas chances. Repassei pra um amigo que gosta muito de carteado. |
Hanabi (2010)![]() Depois muito tempo tentando vender esse clássico, consegui. Foram 52 partidas de Hanabi antes de me desfazer, continuo achando ele um bom jogo, mas já deu uma cansada. Como tenho Bomb Squad, não fazia tanto sentido ter Hanabi na coleção, apesar dele ser bem menor. Bomb Squad dá um tema sem ser colado a cuspe pro jogo, permite até 6 jogadores, coloca mais mecânicas e interações, tem cenários diferentes mais fáceis ou mais difíceis. Então, ofusca completamente o Hanabi. O único problema, que pra mim é qualidade, é ser em Tempo Real. Então, além de tudo isso, joga mais rápido que Hanabi, pois é no máximo 20 minutos. É possível jogar Hanabi em 20 minutos? Claro, mas normalmente demora uns 30. Então, adeus joguinho. Você foi útil para apresentar um cooperativo diferentão aos civis. |
Awkward Guests (2016)![]() Realmente, um jogo merecedor do título de nova versão do Detetive. É igualmente ruim, aleatório, demorado e com pouquíssimas decisões. Eu, sinceramente, até agora não entendi como as pessoas podem falar bem desse jogo. Eu insisti. Joguei casos até a penúltima dificuldade (será que parei cedo demais?) mas o jogo tem pouquíssimo raciocínio dedutivo, sendo a maioria só marcar X na ficha enorme e traçar conclusões óbvias. Existem cartas claramente desbalanceadas na razão custo por informação recebida. Me livrei rindo. Ruim demais. Fora o setup extremamente chato. E aí depois de jogar um jogo ruim, você ainda vai ter trabalho pra guardar ele também, já que é melhor guardar tudo arrumadinho, ou sua próxima partida vai começar ainda pior. Tem uns mistérios (hype) que nunca vou entender. |
Vegetable Stock (2019)![]() Sim, depois de adquirir um milhão de jogos em ESSEN, chegou o momento de me desfazer dos que não gostei. Como esperado, não gostei de vários… E como esperado, não consegui vender muitos. O primeiro a ir embora foi esse e revendi pelo mesmo valor que adquiri, pois foi bem caro pra o tanto de componente que o jogo tem: 15 euros (90 conto!) em um jogo com 60 cartas. Então, impossível cobrar mais que isso e conseguir vender (ou não, vai saber). Em todo caso, me desfiz por ter achado que minhas decisões não tem tanto impacto, pois o jogo é muito caótico. Vou ser bem sacana e dizer que a melhor estratégia é inexistente, já que tudo pode mudar de repente e meramente pela ordem de saída das cartas ou pela ordem do turno. Claro que você consegue manipular o mercado um pouquinho, mas dependendo do que sair da mesa pode tudo sair errado pro seu lado. A vantagem é que o jogo é extremamente rápido, então se você quiser jogar algo só pelo lazer da coisa, é indolor. Como eu tenho outros jogos de cartas que acho mais interessante e que também jogam rápido, não vi sentido em manter esse. |
Elven Castle (2013)![]() Eu até pensei em manter esse jogo só por ser bem desconhecido. Entretanto, achei muito sem sal. É um abstrato que requer uma compreensão espacial boa. Achei o jogo muito previsível e sem surpresas, o que deixa ele bem morgadinho… Já que se é tudo informação aberta e o jogo não tem grandes momentos, termina que ele parece a mesma coisa do começo ao fim. Achei tão fraquinho que nem quis jogar as variantes. Alguns jogos eu dou até mais chances, mas esse eu não consegui enxergar como extrair nada além. Fora aquela mesma história: tenho vários outros abstratos que gosto e tal. |
Kronologic (2024)![]() Eu ia comprar esse jogo em ESSEN, mas como lançou no Brasil e a mala era limitada, preferi pegar por aqui. Ah, tem outro detalhe também: tem texto no jogo, mas parece que é só flavor. Eu tou meio que numa onda de jogos de dedução. Eu adoro Codenames e não tinha me ligado que parte da graça era a dedução envolvida. Depois que percebi isso e adquiri alguns títulos que me agradaram (dei azar antes), finalmente os jogos de dedução engataram por aqui. Esse jogo é dos mesmos autores do Turing Machine, jogo que comecei achando ruim e hoje em dia gosto. |
Castle Combo (2024)![]() Não entendo como funciona o hype. Que joguinho mais ou menos… E pelo que vi esgotou vários dias lá na feira, acho que era quantidade de cópias em inglês. Meu problema com esses jogos que cada carta faz uma coisa diferente é justamente o fator sorte gigante. Existem momentos que tem nada útil para você na mesa ou que existe algo extremamente forte para sua configuração atual. E às vezes o que é bom pra você é horrível pros outros, então ninguém nem lhe marca. Sei lá, esquisitinho. Preferi o Pixies, que tem essa mesma ideia de fazer uma grade 3×3 mas me pareceu mais dinâmico e, apesar de mais simples, com decisões mais interessantes. |
Akropolis (2022)![]() Eu até que gostei de Akropolis. O quebra-cabeça de se organizar para alcançar andares elevados é interessante, só que achei desbalanceado as pontuações. Roxo é muito difícil de fazer algo. O verde é muito fácil e se você não for marcado deslancha. Amarelo e vermelho também são tranquilo de pontuar bastante. E o azul, que parece (a priori) a melhor cor, eu hoje em dia tenho “eliminado” a praça que já bem no meu tabuleiro inicial, pois acho que é uma das cores mais fracas por conta do multiplicador baixo. Em suma, faltou desenvolvimento no jogo. Eu até tentei manter, pois é um jogo muito rápido e que oferece boas decisões pela sua duração curta, mas eu já tava usando uma variante para deixar o jogo menos baseado em sorte. Isso me incomodou bastante também. |
Cooper Island (2019)![]() E aí troquei o Akropolis nesse Eurozão. Sempre tive a curiosidade de conhecer Cooper Island, vi muita gente falando que é punitivo e difícil, agora resta eu conhecer para saber. O mais curioso é que Cooper Island usa uma mecânica bem similar ao Akropolis de que você usa peças hexagonais coladas para ir subindo e ganhando “múltiplos”. No caso aqui, você ganha múltiplos recursos. Espero gostar desse, pois tou cansado de trocar/vender jogo e já tem uma reca de jogo que peguei em ESSEN só aguardando um comprador. |
Mind MGMT (2021)![]() Esse ano eu comprei demais viu? Jogo em ESSEN e jogos lançados aqui também. Com certeza é o ano que mais gastei com jogo nesses meus 14 anos de hobby. Agora é o momento de fazer a triagem e organizar a coleção, algo que tou devendo tem um tempo. Esse jogo eu peguei, pois curto jogos de movimentação escondida, mas ainda não consegui um que realmente brilhasse muito. O meu favorito atualmente é Specter Ops mas parece que só eu realmente gosto do jogo. Fora que minha versão em inglês dificulta jogar com a maioria das pessoas. Então, espero que Mind MGMT funcione bem e seja melhor. Minha grande preocupação é que o povo do The Dice Tower adora esse jogo… E pelo que tenho observado o gosto lá muito suspeito. |
É isso pessoal. Pode parecer que me livrei de vários jogos e a coleção parece estar voltando aos eixos, mas é apenas fake news. Com a chegada de trocentos jogos de Essen, eu ainda estou com (exatamente?) 100 jogos. Falta muito pro meu teto atual de “apenas” 60 jogos. Talvez eu suba para 70… hehe
21 de novembro de 2024
Massa ver teus comentários. Cara, tu já trouxe algum conteúdo do Bomb Squad? Chamou a minha atenção.
Eu curti o Convidados indesejados, mas concordo muito com o que tu disse de ter umas cartas desbalanceadas, senti isso bem presente em casos mais iniciais. Dito isso, ele foi pra mesa só com jogadores casuais e o pessoal curtiu bastante.
Castle Combo e Faraway são jogos complicados de entender o motivo pelo qual o pessoal os hypou. Vou dar meu ponto de vista sobre eles. Jogos simples de explicar, rápidos de jogar, e que possuem algum mecanismo diferente (por mais que seja muito pequeno) geralmente fazer um certo sucesso. O castle combo eu curti, apesar de concordar contigo que existe sorte, as chaves podem dar uma amenizada nisso. O faraway eu achei extremamente raso, mas cada vez que acaba uma partida tenho vontade de jogar outra rs. Vai entender …
21 de novembro de 2024
Opa Thiago, obrigado pela leitura e comentário.
Tu quis dizer Bomb Busters? Eu até tava interessado nele, mas vi que os componentes são meio fiddly demais. Fora que Tom Vasel adorou, aí fico cabreiro, pois geralmente funciona o oposto comigo. Como fez bastante sucesso, tou na expectativa de trazerem pra cá para que eu possa testar. Mas peguei uns jogos nessa mesma pegada de cooperativo com comunicação limitada, que foi o The Crew (meio atrasado pra festa, mas já joguei um tempo atrás e curti bastante, aí quero jogar a campanha) e Infiltraitors (um jogo bem underground, ainda não joguei).
Hehehe Pois é, bicho.. Esquisito esse negócio de hype. Parece ser sorte/acaso, sei lá. Ou vai ver algum Youtuber falando muito bem do jogo que faz isso acontecer. O Faraway só joguei uma vez, mas achei muito de sorte também, mais que o Castle Combo. Castle Combo eu só achei bem mais ou menos. Até joguei três vezes antes de me desfazer para ver se a quantidade de jogadores dava uma animada (joguei com 2, 3 e 4 jogadores).
21 de novembro de 2024
Ah, tu quis dizer Bomb Squad mesmo por causa do Hanabi hehehehe
Tem algumas coisas aqui sim. Acho que o texto maiorzinho é daqui: https://pinheirobg.com/index.php/2019/10/18/top-30-15-11/
21 de novembro de 2024
O bomb busters tbm to de olho, mas era sobre o bomb squad mesmo hahahahahah. Bom que tirou duas curiosidades de uma vez. Valeu!