Desafio 100N (2024) Setembro

E lá vamos nós para mais um mês acima dos 100.

111. Tribes of the Wind (2022)
Jogado uma vez com 3 jogadores.
Comecei o jogo achando meio esquisitinho, mas no final das contas até que gostei. É um quebra-cabeça bacaninha, só é meio solitário. Apesar da gente utilizar as cartas dos oponentes para realizar as ações, termina que cada um está tentando otimizar o uso de suas cartas. Em alguns momentos eu tentei bloquear os oponentes, meio que tentando adivinhar o que tinham em mão, mas não pareceu muito efetivo. Achei a arte meio sem sentido, pois é muito bonitona e evocativa, enquanto que o jogo não tem nada do tema. É apenas um exercício de otimização. Tudo bem que não é um problema o jogo ser bonitão, mas se eu tivesse comprado o jogo pelo capa estaria bem frustrado ao perceber que o tema é inexistente. Toparia jogar novamente.
112. Awkward Guests (2016)
Jogado seis vezes com 1 e 4 jogadores.
Esse eu demorei para escrever, pois estava esperando juntar partidas com seres humanos e ter uma visão realmente do jogo como um todo. Eu insisti muito com esse jogo, pois não entendi as excelentes avaliações. Em todo caso, depois desse tanto de partida consegui chegar na conclusão que esse jogo não é de dedução. Sério, eu tentei, joguei os cenários mais difíceis e as deduções são ridiculamente simplistas. Talvez eu não esteja enxergando algo, mas pra mim é basicamente um jogo de ir marcando X nas coisas e eliminando as opções até ter algo ligeiramente palpável para chutar. Ainda tem isso, dá pra ganhar chutando. O que pra mim, em jogos de dedução é muito tosco. Além de tudo isso, o jogo simplesmente não diverte. É muito frustrante pegar as mesmas dicas novamente, mesmo você evitando os jogadores e recebendo a mesma carta que passou três turnos atrás. Mas por qual motivo aquela carta ficou com o jogador? Por ser um valor relativamente elevado e inútil, na verdade não ficou com ele, ficou rodando a mesa até voltar novamente para você. Sim, os valores das cartas não são balanceados. Tem umas cartas de valor 2 bem inútil e umas de valor 1 que são informações vitais para a solução do caso. Por fim, usaram uma fonte bosta e ilegível no jogo, algo que deveria ser bem limpo e de fácil identificação. Tou vendendo, viu?
113. Spicy (2020)
Jogado uma vez com 4 jogadores.
Carteado que você pode mentir a carta que jogou. Pode parecer uma premissa legal e, realmente, rende risadas. Mas como jogo competitivo, é muito ruim. Pra mim fica naquele reino sem noção que não é leve o suficiente para a graça valer a partida e não é pesado o suficiente para as decisões importarem. Tudo muito caótico, ainda requer uma dose de memória caso você queira se sair bem na partida. Eu não vou memorizar nada em um jogo dessa simplicidade. Tá doido? Ruim demais. Percebi uma coisa com esses jogos de mentir: são engraçadinhos por uns 5 minutos mas sem nada além disso.
114. Radlands (2021)
Jogado uma vez com 2 jogadores.
Achei esse jogo muito devagar. Geralmente, jogos que se assemelham à TGCs (e essa parece a premissa de Radlands) possuem aspectos de combo e algo crescente, mas não é bem o que acontece aqui. No primeiro turno e no último turno eu estou fazendo coisas bem similares. O jogo também fica travado por conta de como funciona dano e “enjoo de invocação”. Então, direto suas unidades vão estar feridas e sem utilidade. Aí você precisa gastar ações e recursos para desvirar elas, só para elas apanharem de novo. Meio sem graça. Geralmente jogos 1×1 assim, eu jogo várias partidas para pegar um feeling geral do jogo, mas esse foi só uma partida mesmo. Motivo? Eu de modo geral não gosto de jogos assim e a partida foi muito enfadonha para insistir.
115. Trio (2021)
Jogado quatro vezes com 3 e 4 jogadores.
Jogo bem rapidinho de memória. Meio que indolor. Só que também achei muito de sorte, muito mesmo. Num grau que simplesmente não vale a pena jogar. Eu ainda insisti pra ver se o jogo clicava comigo, mas o sentimento que tive na primeira partida é o mesmo depois de quatro partidas: dependendo da sua mão, você vence a partida facilmente; jogadores “dão” pontos para outros jogadores só pelo fato de abrir cartas, pois é informação pública; requer muitas partidas com o mesmo grupo para se criar um meta que deixe o jogo minimamente interessante, coisa que eu não vejo sentido, pois não gosto de meta em jogos. Em suma: não sou o público do jogo. Em todo caso, rendeu umas risadas e divertiu um pouquinho, só que tanto ganhar pela mera sorte ou perder pela mera sorte é bem sem graça, sei disso pois ambos aconteceram.
116. Faraway (2023)
Jogado uma vez com 4 jogadores.
Eu estava curioso com esse, pensei até em comprar. Que bom que não o fiz. O jogo é legal, tem uma mecânica interessante de pontuação na qual você vai se organizando desde o começo para pontuar bem ao final da partida. A escolha das cartas (e sua ordem) é bem importante. Entretanto, achei o jogo com muita sorte. Existe a sorte das cartas que você pega no começo, existe a sorte das cartas aparecerem no momento certo que você precisa ou não, existe a sorte de ter ou não jogadores seguindo a mesma estratégia que você. Então, dependendo de como tudo acontecer, você pode fazer uma quantidade de pontos massivas ou uma quantidade de pontos ridícula. Parte será por conta de ter jogado bem (ou mal), mas a maior parte é por conta da sorte…

Quase lá no recorde (faltando somente 12 agora). Acho que próximo mês já vai dar bom.

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