Desafio x3 – Jogos de 2012

Sim, já estamos em 2012. Relembrando que 2008 e 2009 foram muito bons em termos de qualidade dos jogos, ao menos para o meu gosto. Em 2010 houve um salto nas quantidades e em 2011 outro salto. Agora em 2012 tivemos aumento novamente, por isso a postagem que será apenas enquanto a quantidade de jogos no ano for maior que a do anterior, mas foi só um pulinho de 62 para…

Jogos de 2012: 66 jogos

Será que começou a estabilizar? Veremos no futuro. Por enquanto, vamos nos preocupar com os jogos de 2012. Devo dizer que tem uns bem bons. O melhor do ano, com certeza, é o Clash of Cultures. Melhor jogo de civilização que joguei até hoje. Não que eu tenha jogado vários, mas gosto do estilo do jogo e como ele funciona. Já tive na coleção, só vendi por conta do tamanho, diminuir um pouco o impacto da mudança para outra cidade, e da duração, elevada apesar de inferior a muito jogo de civilização que tem por aí, fiz certo, tenho jogado cada vez menos jogos longos. Bem provavelmente estaria juntando poeira. Acho que o Game Designer curte os jogos de computador do Sid Meyer, pois esse é bem inspirado no Civilization e um outro jogo (Merchants & Marauders) é inspirado no Pirates. Recentemente, lançaram a versão Deluxe do jogo, até pensei em comprar, mas não lembro se anunciaram o valor, mas conhecendo o mercado atualmente, é/será um roubo… Se eu tivesse um grupo que curtisse jogos mais longos, eu até comprava, pois realmente gosto e queria jogar com a expansão (que vem na versão Deluxe). O legal de Clash of Cultures é que sempre dá para ver o arco e a história acontecendo. Talvez o mesmo aconteça em outros jogos de Civilização, mas eles tem muitos aspectos abstratos (por exemplo, Eclipse ou Civilization) ou são longos em demasia (Twilight Imperium). Não sei  o que acontece com Clash of Cultures, talvez seja um combo muito específico para mim de duração (1h por jogador) com a temática (civilização antigas, mas o jogo encerra antes da industrialização) e mecânicas (com sorte, mas com mitigação).

Engraçado que olhando os demais jogos do ano, todos os jogos que gostei desse ano eu tive e vendi. Mau sinal? Talvez… Vamos falar de mais algum deles. Escape: Curse of the Temple é um que joguei mais de 50 vezes (bom, dura apenas 10 minutos a partida), mas enjoei e vendi também na mudança. A caixa era enorme e ainda tinha duas expansões. Eu recomendo Escape para alguém que jogue esporadicamente, é excelente para apresentar ao pessoa novato, pois junta tanto uma duração ridiculamente curta com cooperação. Então, é algo realmente diferente do que as pessoas pensam ser jogos de tabuleiro e em apena 10 minutos tem uma experiência completa. Outro que partiu na mudança foi Terra Mystica. Eu também tinha a expansão. Nesse caso, também dei uma cansada do jogo após conhecer todas as facções. Gosto muito da proposta do jogo, é um Euro Game mais diferente do usual, tanto pela assimetria como pelo controle dos espaços no tabuleiro. É como se fosse um jogo de civilização sem ser, mas ainda sendo. Bom, sei lá. Sei que hoje em dia queria adquirir o Gaia Project para substituir seu antecessor, mas também é outro com valores roubados. Além, claro, de ser mais um jogo relativamente longo e que terei dificuldade de botar na mesa.

Já que estou citando os jogos que gostei e vendi, vai mais três: Keyflower, excelente Euro Game e muito inteligente nas mecânicas, vendi por ter uma estratégia vencedora; Guildhall, é um Card Game meio desconhecido mas muito interessante de gerenciamento de mão e combos, dei de presente para um amigo que gostava muito; Robinson Crusoe, gosto da temática desse Euro Game, mas ele cansa.

E as tristezas? Vou manter curto, acho que a parte menos compensadora desse Desafio é esse trecho. Dessa vez não temos jogos famosos por aqui, então serei breve. Viajantes, sim do Marcos Macri, é bem ruinzinho mesmo, você joga o jogo mas o impacto do que faz é sem sentido. Sei lá, joguei e apaguei da mente e nunca mais quis ver. Dungeon Monsters é um nacional que é cópia de um outro jogo gringo que já era cópia de um jogo de baralho de vaza ainda mais antigo. Talvez para quem goste do gênero seja algo interessante, mas achei terrível e todos da mesa concordaram (e olhe que eram bem umas 5 pessoas). Winter Tales é um belíssimo jogos que mostra os clássicos contos de fada, mas como um jogo é uma bagunça. Manual gigante para um jogo bem simples de contar histórias, toda essa complexidade não compensa e rende muitas regras sem propósito. Para fechar a desgraceira, o grande Dominare. Jogo de Controle de Área com umas ideias bem promissoras, mas que no final nada funciona e tudo se resume a última rodada. Rendeu a frase clássica na jogatina: “pessoal testou esse jogo ou desistiam no meio toda vez?”. Pronto, cabou.

Vamos para mais coisa boa… O que saiu em 2012 que eu ainda não conheço mas estou aguardando você me convidar para jogar? Archipelago, é um jogo do mesmo Game Designer do Earth Reborn, que citei aqui no ano de 2010. Eu gosto dos projeto dele, são sempre ousados e grandiosos na época que ainda não tinha Kickstarter. Parece ser um cara que acredita muito no seu próprio potencial. E é um jogo semi-cooperativo meio antigo, queria ver quais soluções ele fez para um gênero que até hoje não engatou bem. Ginkgopolis é um jogo de caixa grande do Reiner Knizia que eu sempre quis sacar qual que é. Só por ser dele. A Fake Artist Goes to New York é um que quero jogar desde que ouvi falar. Basicamente, ele é Spyfall com desenho (em vez de falar). Se você não conhece, é bem fácil de explicar: todas as pessoas, menos uma, sabem o que é para desenhar. O objetivo é a pessoa que não sabe adivinhar o que o povo tá desenhando, enquanto que o objetivo das demais é descobrir o jogador que não sabe o que para ser desenhado. Engraçado que é o tipo de jogo que se você arrumar uns pedaço de papel você joga, mas nunca joguei… Será que isso é um sinal que realmente não quero jogar ou só preguiça? Vou anotar aqui para jogar na primeira oportunidade que tiver muita gente disponível. Might & Magic Heroes é a versão de tabuleiro da famosa franquia de jogos de computador: Heroes of Might and Magic. Ou vai ver nem é tão famosa assim, especialmente pro povo mais jovem. Claro que eu queria conhecer a versão de tabuleiro, apesar de achar que ela deve ser bem ruim. Tem um joguinho que tá na minha Wishlist tem uma era, tanto tempo que eu nem lembro direito como é… Acho que era um Card Game no qual as cartas seriam como Tiles para um Tile Placement. Ah, claro, o nome é Oddville. Acho que além de ser antigo é meio desconhecido. Nessa época tem bastante jogo de destreza que eu fiquei namorando e nunca comprei, acho que o primeiro que me encantei foi Riff Raff. É um jogo com um barco gigante que tem até um pendulo interno com bola de metal, negócio realmente fino para simular um barco em alto mar enquanto os jogadores se tremem para colocar as peças no barco sem fazer tudo cair. Suspend é mais um jogo de destreza, mas desses de mercado de massa, na época eu ia procurar em algum Wallmart da vida nas gringa, mas nunca fui realmente atrás. Por fim, temos Desperados que apesar do nome, não é baseado no videogame homônimo (que eu acho foda), talvez seja por isso que esse jogo entrou no meu radar, mas é um jogo de movimento escondido. Pluckin’ Pairs é um Party Game bem bobo que várias imagens são abertas e os jogadores precisam parear e depois comparar com os colegas quem formou os mesmos pares. Bobo e simples, o que pode ser um excelente sinal. Infelizmente, acho que esse eu duvido jogar, ao menos o original. Mais um joguinho para anotar e jogar com cartas aleatórias? Pode ser… Tá bom, né? Vários jogos que eu queria jogar, mas nem vou (ou vou?).

E mais um ano se foi, será que 2013 dará o ar da graça ou serão menos jogos que 2012?

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