Desafio x3 – Jogos Não Tão Recentes

Os títulos desse Desafio estão cada vez mais estranhos. O que importa, realmente, é que chegamos no Século XXI. Só não vamos adentrar muito nele. Que tal mais 5 anos? Acredito que essa será a última postagem com intervalos e passaremos a ver um ano por vez. Simbora.

Quanto mais próximo os anos vão ficando, maior a quantidade de jogos que conheço. Bom, até certo ponto, mas por enquanto é essa a realidade. Nos 5 anos anteriores foram 56 jogos e agora…

Jogos de 2001 à 2005: 66 jogos

Para mim, esse foi um excelente período para os Jogos Abstratos. Meu favorito nasceu em 2003: YINSH. Um dos jogos da série de jogos abstrato GIPF Projeto. Não gosto tanto dos outros, mas por alguma razão esse me fascina. Talvez seja a possibilidade de jogar uma partida rápida ou uma partida mais longa. Sendo que existem outros Jogos que não são totalmente abstratos (no sentido de ser peça preto e branco e sem tema nenhum), mas que são classificados como tal. A primeira Edição de Medina foi lançada em 2001. Jogo muito bom e com interação altíssima. Abstrato que funciona até com 4 jogadores muito bem, obrigado. A edição que eu tenho é a segunda edição que foi lançado pela Stronghold apenas em 2014. Por fim, mas não menos importante, gostaria de destacar Clans (2002) que uma das minhas inspirações para Regicida. A pegada dele não lembra muito jogos Abstratos de estratégia, mas eu o considero um. Engraçado que dessa época tem um jogo não tão bom, mas que também me inspirou em criar o Regicida que é Quicksand (2003).

Nessa mesma época também tem Alhambra (2003) um Family Game que conheci bem recentemente, mas achei bom. Assim como a melhor versão do Carcassonne, ao menos que eu tenha jogado, que é o Carcassonne: Hunters and Gatherers (2002). Gosto também do Tsuro (2004), mas esse eu já enjoei e nem quero ver a cara dele. Definitivamente, os Euro Games estavam até bem, mas não fazem meu estilo mesmo. Alguns exemplos são: Caylus (2005), Puerto Rico (2002), Power Grid (2004) e Amun-Re (2003). E claro, não poderia esquecer de dois gigantes da época… Mas que não me agradaram tanto assim: Twilight Struggle (2005) e Ticket to Ride (2004).

Claro que também tiveram os jogos menos afortunados no meu gosto. Como a desgraceira do Munchkin (2001) que é conhecido, amado e odiado mundialmente. O problema desse jogo para mim é bem simples: muito demorado para o que proporciona. Se ele durasse uns 30 minutos, no máximo, eu até toparia jogar uma vez por ano. Claro que ele tem vários outros problemas, mas uma partidinha de 30 minutos perdida não mata ninguém. Foi nessa época também que saiu o jogo que me iniciou no hobby, mas que se fosse depender dele eu já teria ido embora: Arkham Horror (2005). Longo demais e com sorte demais. Sinceramente? Os Ameritrashs dessa época eram bem ruinzinhos. Não que sejam excelentes agora, mas estão melhores. Nesse mesmo bolo entra Betrayal at House on the Hill (2004), que é uma ideia bem boa, mas porcamente executada. Tanto que tenho curiosidade para conhecer o Legacy, mas só curiosidade. Não me convide para uma campanha que existem grandes chances de eu sair no meio.

Outras tristezas do período são: Aye, Dark Overlord! (2005) que até hoje não entendo porque vendem isso. Não é nem Board Game, nem RPG, é só ruim. BANG! (2002) que é um sucesso enorme, mas alguém com um mínimo de noção percebe o quão desequilibrado o jogo é e com um pouquinho de pesquisa acha uns 50 jogos com Hidden Roles melhores. Temos ainda o jogo que popularizou/introduziu a mecânica de traidor em jogos cooperativos: Shadows over Camelot (2005), que apesar da inovação é cheio de defeito.

Uma decepção que queria destacar é o Glory to Rome. A primeira, de muitas, do Carl Chudyk. Que sempre tem umas ideias que eu acho foda, mas quando vou jogar seus designs eles nunca me agradam o suficiente.

Apesar de vários jogos consagrados nessa época, como comentei lá acima. Não foram muitos jogos assim que me despertaram o interesse. Eu diria que sou curioso para conhecer o Carcassonne: The City (2004), pois comentam ser um dos melhores da série. Railways of the World (2005), simplesmente pela minha ignorância em um gênero gigante que são os jogos de trem. Winner’s Circle (2001) por ser um joguinho de corrida do Knizia. Outro com curiosidade superficial é o Wits & Wagers (2005) por ser um Party Game meio que clássico já, mas tenho a impressão que não gostaria. Agora, vontade mesmo de conhecer, eu tenho é com o Pueblo (2002) por ser um jogo Abstrato com peças 3D. Eu nem sei como funciona, mas só de ser do Kramer & Kiesling e ser um abstrato eu queria ter essa oportunidade. E tem um que tenho na Wishlist e já pensei inúmeras vezes em comprar: Zendo (2001). Sempre desisto por achar que não vai ser um jogo para mim ou para qualquer grupo que eu tenha contato.

É isso que tenho para esses cinco anos. A partir da próxima, cada ano indivualmente. Começaremos, obviamente, por 2006!

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