Estou, finalmente, iniciando o processo de reduzir a coleção ao limite estabelecido originalmente. Sim, depois de bem umas cinco postagens de “chegadas e saídas” sem saídas. Voltamos com elas (as saídas).
Roll Player (2016) Demorou mas consegui retomar as vendas! A primeira vítima foi Roll Player que eu poderia simplesmente descrevê-lo como Sagrada para Gamers mas sem carne o suficiente. Eu até gostei do jogo, mas não o suficiente para mantê-lo. Um pouco lento demais e com uma complexidade que não garante estratégia, só servindo para atiçar o pessoal propenso à Analysis Paralysis. O jogo ainda tem aquele mesmo problema de Sagrada com a sorte excessiva nas últimas rodadas. A temática mais atrapalhou do que agradou. Acho que realmente meus tempos de RPG já se foram e estão enterrados, pois criar o personagem não me trouxe sentimentos nostálgicos já que aqui é feito totalmente sem contexto. Roll Player é basicamente um min-max e pontuação, coisas que nunca vi muita graça em RPG. |
Robinson Crusoe (2012) Insisti bastante de vender esse jogo localmente por 300 reais e não consegui. Até anunciei entre amigos e nada. Botei na Ludopedia por 400 e vendi em menos de um dia. Às vezes a Ludopedia até ajuda, viu? Eu até gosto do Robinson Crusoe e poderia até usufruir dele jogando solo, mas já fiz isso durante alguns anos inclusive. Já joguei e venci todos os cenários básicos. Então, estou querendo passar ele adiante tem um bom tempo. Prateleira está apertada e ele é um jogo de caixa grande. O que mais gosto aqui é toda a variedade e constante aperto que o jogo proporciona a você mas dando um conjunto de ferramentas bem diferente para você correr atrás da vitória. É basicamente um cooperativo Sandbox. Claro que existe uma maneira “certa” de jogar para vencer os cenários, mas as opções para brincar estão ali. Especialmente no primeiro cenário, que é bem longo e funciona bem nessa ideia de Sandbox de sobrevivência em uma ilha deserta. |
Going, Going, GONE! (2013) Olha só, poucos dias depois de vender Robinson Crusoe, apareceu um comprador de Juazeiro do Norte. Do nada atrás de jogo. Consegui vender dois para ele, este e o próximo jogo. Vendi Going, Going, GONE! por três grandes razões: ele é muito rápido, muito mesmo. A caixa diz 20 minutos, mas se cada rodada é uma contagem de 10 à 0 e são 7 rodadas… Não chega nem a 10 minutos uma partida. Dá nem para sentir o gostinho legal. Segunda razão é simplesmente pelo alto grau de caos e zona que o jogo proporciona. É legal algumas vezes, mas depois enche o saco. E, por fim, o jogo não é tão legal assim como um todo. O conceito é bacaninha, pode até servir para animar um início de jogatina, mas pode também arruinar o clima, pois alguém ficou atrapalhando o coleguinha de jogar os cubos no lugar certo. |
Thebes: The Tomb Raiders (2013) Já tive a versão grande (Board Game) de Thebes e gostei, mas achei o nível de sorte muito elevado. Ouvi promessas sobre a versão Card Game ser melhor. Adquiri. Realmente, é melhor nessa parte da sorte, mas é pior no aspecto tema. Eu diria que no final das contas é um empate técnico. Portanto, se vendi um… Optei por vender o outro também. É um bom jogo, mas com o limite de 50 na coleção, eu só tenho deixado os excelentes ou os que eu consigo dar uma razão muito boa para ficar, como ser excelente para introduzir novatos ou para eventos ou para meu grupo de jogo. Não é o caso, então foi-se. |
Agora vai? Um dia consigo chegar novamente aos 50! Depois dessas vendas restaram 61 jogos na coleção. Ainda faltam 11 para a quantidade desejada. Entretanto, estou pensando que 60 pode ser um bom número também. Aí fica faltando só unzinho. Hihi.
12 de março de 2021
Desafio duro, força man, aqui é complicado diminuir a coleção, mas o meu desafio é colocar mais jogos na mesa heheh
13 de março de 2021
Ah, botar na mesa eu já desisti hueheueuehueh (quarentena desgraçada)