Não é só o Desafio 100N que está vagaroso. As compras e vendas também deram uma estagnada. Afinal, se jogo pouco, não tenho a oportunidade de avaliar bem os jogos e tirá-los da coleção. Em geral, eu não compro jogos sem tirar outros da coleção. Então, a falta de saída deles também diminuiu a entrada de novos jogos. Entretanto, despiroquei e agora comprei um bocado de jogos. Então, 4 meses depois da última atualização, consegui reunir uma boa lista de jogos. Inclusive, acredito que teremos uma outra postagem esse mês, pois outra encomenda está para chegar.
Como mudei o layout do Desafio 100N, aproveitei para mudar o desse também. Espero que achem melhor. Vamos às chegadas e saídas!
Dynasties (2016) Adquiri esse jogo já tem um bom tempo, mas como não queria fazer uma postagem só com ele, segurei. Demorou tanto que terminou que já joguei ele e já deixei as impressões no Desafio 100N de Julho. Bom, Dynasties é um Euro Game bem “padrão” com um singelo diferencial: praticamente tudo no jogo envolve a mecânica I Split, You Choose. A priori eu achei a ideia bem interessante e botei na wishlist. Um tempo depois eu removi da wishlist do BGG, não me lembro a razão. Sendo que esqueci de remover da Ludopedia. Então, quando o jogo apareceu em um leilão, eu fui alertado. Bom, eu aproveitei a oportunidade e dei lance. A vantagem de ir atrás desses jogos mais desconhecidos é que, em geral, eu consigo uns preços interessantes. Dito e feito, apenas eu dei lance. Os demais jogos eu adquiri de fato recentemente, e devem aparecer em futuras postagens do Desafio 100N. |
Guildhall (2012) Já tem um bom tempo que não jogo Guildhall. Na verdade, tem um bom tempo que enjoei do jogo. Permanecia jogando, pois algumas pessoas do grupo gostavam ainda e tudo mais. Com a mudança, o jogo parou de ver mesa completamente. Então, como fui para Recife esse mês, resolvi dar de presente para um amigo que é fã do jogo. Ainda fiquei com a expansão/standalone chamado Guildhall: Job Fair, mas pretendo me desfazer também. Inclusive, se você tiver interesse no jogo, me avisa que a gente faz rolo. O jogo é um excelente Card Game, com alguns momentos de combos gloriosos. Pode ser bem divertido. Tenho o jogo desde 2013 e me rendeu 24 partidas. Pode parecer pouco, mas para o meu ritmo de jogatinas e de conhecer jogos novos, é bastante. |
Control (2016) Joguei e comentei sobre o jogo agora pouco, apesar de ter ganhado desde o ano passado no sorteio que teve em um Spa dos Jogos. Não é meu estilo de jogo, fora que também é um jogo bem padrão e sem graça mesmo. Vendi ele em um leilão no Joga Cariri. Engraçado como uma capa vistosa faz diferença. O jogo saiu baratinho, mas outros jogos baratinhos não saíram, pois a capa deles não eram tão bonitas quanto a do Control… Apesar de serem jogos muito melhores. Em todo caso, Control cumpriu seu papel como mais um jogo sem graça que conheci no Desafio 100N. |
Medina (2014) Raramente eu participo de leilões na Ludopedia como comprador. Os lances são absurdos e crescem de uma maneira descomunal. Entretanto, por alguma razão, o mercado está esfriando e ninguém está comprando jogos pelos preços praticados antes. Então, apareceu um leilão com três itens da minha Wishlist. Resolvi dar uma chance e consegui adquirir os jogos por preços que eu só conseguiria uns 5 anos atrás. Foi bom que consegui economizar no frete e o preço saiu bem em conta. O primeiro deles é esse. Estava atrás de Medina desde antes de sair a nova edição. É um jogo grande e caro, por isso nunca comprei antes. Estou empolgado com ele, é um jogo cheio de peças de madeira, abstratão. Torcendo para que o jogo seja realmente bacana. |
Order of the Gilded Compass (2016) O segundo jogo adquirido no leilão foi esse. Esse jogo com nome gigante é a re-implementação do Alea Iacta Est, um dos primeiros Euro Games com dados que joguei e curti. Alguns chamariam esse jogo de Dice Placement e eu concordo um pouco. A versão anterior era bem feia e cheia de problema com cores. Pelo pouco que pude olhar dessa, ainda existe alguns problemas com cores (especialmente nas cores dos jogadores), mas espero que os outros problemas tenham sido resolvidos. Também é um jogo que estava na Wishlist tem um bom tempo. Fiquei interessado nessa nova versão justamente por ser uma versão mais bonita, e acho que o tema de caçadores de tesouros possa ser mais interessante para a maioria das pessoas. |
Vikings (2007) Terceiro e último jogo adquirido no leilão. Vikings já entrou e saiu da minha Wishlist várias vezes. Talvez eu não teria comprado ele sozinho, mas como estava dando sopa nesse bolo todo, resolvi aproveitar o frete e dar lance também. É um jogo do Michael Kiesling, agora famoso mundialmente pelo sucesso do seu jogo mais recente: Azul. Como você pode perceber pelo ano de lançamento, é um jogo antes da moda Viking pegar. Então, não é um jogo sobre pilhagens, porradaria e sangue nos olhos. Vikings é um Euro Game puro e simplesmente. Aparentemente a parte mais interessante do jogo é um Rondel de custos dos tiles e tem um aspecto de Tile Placement bastante presente também no jogo. |
Depois dessas alterações na coleção, fiz a contagem e agora estou com 41 títulos. Um bom número. Tendo em vista que meu limite é 50, ainda dá para chegar novos jogos sem grandes problemas. Entretanto, eu gostaria de manter a coleção abaixo os 40, pois meu espaço diminuiu um bocado com a mudança. Ainda tenho uma lista de jogos para me desfazer e diminuir a coleção. São os seguintes: The Blood of an Englishman, Fields of Green, Guildhall: Job Faire, Isle of Trains, Morocco, Quicksand, Thebes: The Tomb Raiders, The Staufer Dynasty, se tiver algum interesse em comprar algum me diga.
10 de agosto de 2018
Fico feliz que vc conseguiu um Medina. Dificil mesmo de achar, parei de procurar faz um tempo e acabei desistido (a chama do abstratismo tb diminuiu em mim).
10 de agosto de 2018
Valeu, Cássio. Ainda estou curtindo os abstratos. Acho que o maior problema é a dificuldade em ver mesa. Acho que pelo menos Medina é bonito e pode atrair um pessoal mais cético.
19 de agosto de 2018
Muito boa essa coluna…parabéns!
19 de agosto de 2018
Obrigado, Raphael. E bem vindo ao blog. 😉