Chegamos na metade do ano. Estou com uma folga de vários jogos, visite as postagens anteriores ou dê uma olhada na lista que fiz na Ludopedia, para ver minha impressão de outros 57 jogos. Esse mês foi bastante atribulado, então as jogatinas sofreram, mas não cessaram! Vamos à listagem.
58. | Imagine (2015) Imagine é um jogo que lembra bastante Concept, mas é extremamente portátil e tem uma pegada muito mais intuitiva. Gostei bastante, jogamos com pontuação para ver como funcionava e como sempre não é tão interessante. Terminou que jogamos várias rodadas sem pontuar, apenas pelo prazer da atividade em si. Recomendo fortemente para substituir o Concept, pois a portabilidade e facilidade de entrada no jogo são fatores fortes. Para ter noção da acessibilidade, minha mãe que não joga nada apareceu na sala algumas vezes e acertou três vezes. |
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59. | Scythe (2016) Scythe é um Eurogame de otimização, nem mais nem menos. O tema é transmitido apenas através dos lindos componentes e arte excepcional. Eu não gosto dessa postura, me sinto ludibriado. Bom, em todo caso, Scythe é um bom jogo de otimização, tem várias opções e estratégia a serem realizadas. As facções são assimétricas e parecem equilibradas. Entretanto, o jogo não me agradou por uma razão específica: o jogo não tem ritmo. A partida durou pouco menos de 2 horas, mas pareceu demorar muito mais… O sentimento de demora está no ritmo de tartaruga do jogo. Você faz pouco no seu turno, mas o turno não é rápido como na maioria dos Euros. Como a maioria das estrelas são adquiridas após chegar ao máximo dos diversos aspectos do jogo, a maioria delas só são alcançadas próximas ao final da partida. Então, no final das contas apenas as últimas cinco rodadas foram interessantes. Se o pessoal quiser jogar eu topo, mas não empolgo de pedir ou jogar se tiver outras opções. |
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60. | Sentinels of the Multiverse (2011) Se você acompanha o blog sabe que não sou fã de cooperativos puzzle grupal e Sentinels é um desses. Também não gosto de card games com muito texto e Sentinels é um desses. Na realidade, eu sabia que não ia gostar, mas joguei mesmo assim. O jogo é basicamente ler bastante carta, jogar uma carta por rodada e realizar uma ação por rodada. Todo o conceito básico é bem simples, mas a interação com as cartas deixa o jogo bastante fiddly e tedioso. Não recomendo jogar com os personagens de complexidade 1, eles são morgadíssimos. Não sei como são os outros personagens, mas no meu tinham cartas claramente melhores e piores no deck, deixando a tomada de decisão sem desafio. Para finalizar, ganhamos a partida com bastante folga, sendo três jogadores jogando pela primeira vez (e o dono do jogo). |
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61. | Hey, That’s My Fish! (2003) Tem muito tempo que conheço esse jogo de vista, mas nunca me interessei em adquiri-lo, pois existe uma forte crítica sobre o setup ser demorado. Agora que joguei, posso dizer que a crítica é uma realidade. Entretanto, o maior problema do jogo está na duração da partida, pois é um jogo muito rápido e muito simples. A pegada do jogo é similar ao Battle Sheep, mas Battle Sheep vence em todos os quesitos: componentes, regras e setup. |
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62. | Santorini (2016) Mais um abstrato nesse mês. Regras extremamente simples e jogo bastante interessante. Infelizmente, jogamos a partida com 4 jogadores, sendo que Santorini é melhor com 2 jogadores. Bom, fica para uma próxima oportunidade. Alguns problemas que pude perceber na versão com 4 jogadores são: dificuldade de montar uma estratégia, pois o tabuleiro muda muito até chegar sua vez; e downtime grande, pois você precisa esperar 3 jogadores. Os pontos fortes são: a facilidade de ensinar, os componentes, a arte e a assimetria dos personagens. Acredito que o jogo realmente brilhe com 2 jogadores e tentarei jogar futuramente com essa quantidade de jogadores. |
Esse mês foi mirrado, mas ainda assim estamos no meio do ano com 62% da meta. Agora é dar um gás em Julho.
5 de julho de 2017
Ótimo Pinheiro, nesse ritmo vai conseguir alcançar essa meta hein!
Não sabia desses “problemas” do Santorini.
5 de julho de 2017
Vamo que vamo! =D
Pois é Cássio, no próprio manual do Santorini eles falam que o jogo é 1×1, mas foram criadas variantes para 3 e 4 jogadores. =)
5 de julho de 2017
Pelo menos o manual é sincero e diz “esse é um jogo pra 2, mas fiz uma gambiarra pra jogar com mais gente se você realmente quiser”. xD
5 de julho de 2017
Sim, é uma boa abordagem. =)